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Por que o Brasillidera no ranking de violência doméstica?

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Ouvi de um Policial certa vez que se fosse prender todo homem que agride uma mulher no Brasil, não teria espaço na cadeia para os demais crimes, e o tom foi de deboche”

Sempre batemos na mesma tecla quando o assunto é falar de violência doméstica, mas hoje, vamos um pouco mais além, vamos na chave do problema. Veja bem caro leitor, não queremos aqui causar uma revolução no matrimônio moderno, mas sim explicar que certas praticas são abusivas e antiquadas aos dias de hoje, sem falar que muitas delas são CRIMES.

Proibir uma mulher de ter o próprio sustento, realizar seus estudos, é crime. Violência patrimonial, diminuir, ameaçar, humilhar, intimidar, coagir, ridicularizar, manipular, ou quaisquer atitudes que deixe a vítima com medo, é violência psicológica. Ofender em público, ou na internet, é crime. Violência moral, perseguir em ruas ou via internet é crime, stalking é o nome desse crime. E por fim, agredir, submissões físicas, puxões, empurrões, imobilização, etc. é crime, o mais grave de todos: violência física. Exigir da parceira atos sexuais aos quais ela não permite, forçar relações sexuais, se negar a usar preservativos, exposição da ou à nudez, também é crime, violência sexual.

Mas geralmente isso tudo vem em um grande combo, e sempre, independente da forma com que ocorre, isso parte de um RELACIONAMENTO ABUSIVO. Mas bom, o que isso tem a ver com as estatísticas que mostram que nosso país ainda infelizmente lidera nos boletins de ocorrência? Denúncias? E estatísticas de feminicídio? A resposta é a cultura, fato é, e verdade seja dita, o fator cultural ainda é grande denominador comum a essa prática absurda. Ainda nos dias atuais presenciamos pais ensinando suas filhas a não questionar e a sempre “obedecer” o marido, vemos isso claramente em outros países aonde a mulher é vista como algo totalmente submisso em total servidão ao marido. Muita gente vai deixar de ler essa parte mas em alguns lugares o maior desencadeador dessa cultura é a falta de instrução e a fé cega em doutrinas religiosas diversas, e mudar uma cultura de um país, um estado, cidade ou até mesmo bairro é algo extremamente lento e complexo. de se convir que em relação ao passado estamos evoluindo e tendo melhorias, mas ainda falta e muito. Precisa ser debatido, difundido em escolas, no cotidiano, na TV, internet, rodas de conversas, não temos que falar apenas da violência temos que prevenir, e a melhor forma de prevenção é o dialogo. RELAÇÕES TÓXICAS MATAM, tudo que começa mal tende a acabar pior, não é por que seus pais, avós viveram uma relação 20, 30, 50 anos que essa relação foi boa, a maioria das vezes ambas as partes têm traumas, problemas que nunca sequer foram externados por que a “sociedade” impôs a eles esse modelo de relação perfeita que claramente é uma utopia. O amor não mata, não proíbe, não agride, se está passando por isso fuja, não é amor.

Você mulher, esteja passando por qualquer tipo de violência não se cale DENUNCIE. Disque 180 Central de Atendimento à Mulher.

POR: CAROLINA VALLER BALDIN. ATIVISTA PELO DIREITO DAS MULHERES.

Instagram: @carol_valler

Facebook: Carolina valler baldin

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Ciência

Dr Volnei Barboza fala sobre a acupuntura e seus benefícios substancial da medicina tradicional chinesa…

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As crenças iniciais da acupuntura se baseavam em conceitos que são comuns na medicina tradicional chinesa, como uma energia da vida chamada qi

 

Acreditava-se que o qi fluía dos órgãos primários do corpo (órgãos zang fu) para tecidos “superficiais” do corpo como pele, músculos, tendões, ossos e juntas através de canais chamados meridianos. Os acupontos se localizam, quase sempre, ao longo dos meridianos Os que não se localizam ao longo dos meridianos são chamados extraordinários, e aqueles que não têm localização específica são chamados pontos a-shi.

 

Os acupontos propriamente ditos ficam sob a pele, não na superfície, e para que sejam estimulados devidamente e com segurança, as agulhas são introduzidas em diferentes graus de inclinação conforme o caso. Yintang, por exemplo, um acuponto localizado entre as sobrancelhas, deve ser punturado perpendicularmente em relação à pele no sentido do topo da cabeça para baixo, pinçando-se a pele levemente entre os dedos no momento da introdução da agulha; VB30, por outro lado, um ponto localizado em ambas as nádegas, deve ser punturado profundamente em ângulo de 90º.

 

O sentido das agulhas, o tempo e a forma de estimulação também podem variar conforme o tratamento específico. Condições de excesso (de chi ou de xué) são tratadas com estimulações menos vigorosas e pouco demoradas, ao passo que condições de vazio ou deficiência pedem manobras de entrada e retirada (não se retira totalmente a agulha, apenas se dá pequenos solavancos para cima e para baixo), fricção (na parte áspera da agulha), giros de um lado para outro ou mesmo pequenos petelecos na ponta exposta da agulha.

 

É costume também utilizar um “mandril” para inserir as agulhas. Trata-se de um pequeno tubo plástico descartável dentro do qual corre a agulha. A leve pressão da ponta do mandril sobre a pele ajuda a reduzir a dor da entrada, mas acupunturistas muito experientes muitas vezes optam por inserir a agulha em um movimento rápido à mão livre até a profundidade indicada, o que não é possível com o mandril (a diferença entre o comprimento do mandril e da agulha é o quanto se conseguirá inserir da agulha no primeiro movimento).

 

Sensação de qi

De-qi (Chinês: 得气; pinyin: dé qì; “chegada de qi”) se refere a uma alegada sensação de torpor, distensão ou formigamento elétrico no local da agulha. Se essa sensação não ocorre, então se justifica dizendo que o acuponto não foi localizado corretamente, ou a agulha não foi inserida na profundidade correta, ou houve manipulação inadequada. Se o de-qi não é imediatamente sentido no local de inserção da agulha, várias técnicas de manipulação costumam ser empregadas para promovê-la, como arrancar, sacudir e tremer.[61]

 

Uma vez que o de-qi é observado, técnicas podem ser utilizadas para “influenciar” o de-qi: por exemplo, através de certa manipulação, o de-qi pode, supostamente, ser transferido do local da agulha para locais mais distantes do corpo. Outras técnicas objetivam “tonificar” (chinês: 补; pinyin: bǔ) ou “sedar” (chinês: 泄; pinyin: xiè) o qi.

As primeiras técnicas são usadas em padrões de deficiência, as últimas em padrões de excesso de energia.[61] O de-qi é mais importante na acupuntura chinesa, enquanto os pacientes ocidentais e japoneses podem não considerá-lo uma parte necessária do tratamento.[52]

 

Práticas relacionadas

 

Do-in, uma forma não invasiva de trabalho corporal, usa pressão física aplicada aos acupontos por meio das mãos, dos cotovelos ou de outros instrumentos.A acupuntura é, frequentemente, acompanhada de moxabustão, a queima de preparações cônicas de moxa (feitas a partir de várias espécies do gênero Artemisia secas) sobre ou próximo à pele, frequentemente porém nem sempre em acupontos ou próximo a eles. Tradicionalmente, a acupuntura é usada para tratar doenças agudas, enquanto a moxabustão é usada para tratar doenças crônicas.

A moxabustão pode ser direta (o cone é colocado diretamente sobre a pele e permite-se que ele queime a pele, produzindo uma bolha e, eventualmente, uma cicatriz) ou indireta (o cone é colocado sobre uma fatia de alho, gengibre ou outro vegetal, ou um cilindro de moxa é mantido acima da pele, perto o bastante para aquecer ou queimar a pele).

Ventosaterapia é uma antiga forma chinesa de medicina alternativa na qual é criada uma sucção local sobre a pele; os praticantes acreditam que isso mobiliza um curativo fluxo de sangue.

Eletroacupuntura é uma forma de acupuntura na qual as agulhas são ligadas a um aparelho que gera pulsos elétricos contínuos (isso já foi descrito como, essencialmente, estimulação nervosa elétrica transdermal TENS mascarada como acupuntura).

Acupuntura de agulha de fogo é uma técnica que envolve a rápida inserção de agulhas aquecidas por fogo em partes do corpo.

Sonopuntura é uma estimulação do corpo similar à acupuntura usando som ao invés de agulhas.  Isso pode ser feito usando transdutores que emitam ultrassom a uma profundidade de oito a seis centímetros em acupontos da pele. Alternativamente, pode ser usado um diapasão ou outros aparelhos emissores de som.

Injeção em acupontos é a injeção de várias substâncias (como remédios, vitaminas ou extratos herbais) nos acupontos.  Essa técnica combina acupuntura tradicional com a injeção de uma dose efetiva de um remédio aprovado, e seus defensores sustentam que ela é mais eficiente que qualquer tratamento isolado, especialmente para o tratamento de alguns tipos de dor crônica. Entretanto, um estudo de 2016 revelou que a maior parte dos trabalhos publicados sobre o tema era de pouco valor devido a problemas metodológicos, e que testes em escala mais ampla seriam necessários para chegar a conclusões mais precisas.

Com base no conceito de microssistemas de acupuntura e sob os mesmos fundamentos da medicina tradicional chinesa que caracterizam a acupuntura, se desenvolveram técnicas explorando as possibilidades terapêuticas de regiões específicas do corpo como o pavilhão auricular (orelha) e as mãos.

Dentre estas, a mais antiga e difundida é a auriculopuntura ou auriculoterapia, já registrada no Neijing (500-300 a.C.). Tal técnica conta hoje com mais de uma escola: a chinesa clássica e a francesa, tendo sido esta última fundada pelo neurocirurgião francês Paul Nogier em 1957. Bem mais recente, o microssistema de acupuntura dos pontos das mãos – Korio Soo-Ji-Chim (Acupuntura de Mão, Coreana) foi desenvolvida apenas em 1975, por Tae Woo Yoo.[75] Os microssistemas são identificados seguindo a mesma lógica da reflexologia, ou seja, uma determinada área do corpo traz pontos reflexos de todo o corpo. Na auriculoterapia, por exemplo, visualiza-se um feto invertido sobre o pavilhão auricular para saber a que parte do corpo se refere cada região da orelha. Não há evidência científica, no entanto, de que a auriculoterapia possa curar doenças. A acupuntura do couro cabeludo, desenvolvida no Japão, é baseada em considerações reflexológicas do couro cabeludo.

A acupuntura cosmética é o uso da acupuntura numa tentativa de reduzir as rugas do rosto.

A acupuntura de veneno de abelha é a injeção de veneno de abelha purificado e diluído nos acupontos.

 

Colin A. Ronan, em sua “História ilustrada da ciência da Universidade de Cambridge”, assinala o período histórico de surgimento/consolidação de algumas das ideias básicas da ciência chinesa que eventualmente levaram ao desenvolvimento da técnica da acupuntura, como a concepção de Yin / Yang (陰陽) no princípio do século IV a.C. e a teoria dos Cinco elementos Wu Xing (五行), entre 370 e 250 a.C. por Tsou Yen (Zou Yan), o membro mais destacado da Academia Chi-Hsia (Zhi-Xia) do príncipe Hsuan (Xuan).

 

Na medicina tradicional chinesa, a doença é, geralmente, percebida como uma desarmonia em energias como yin, yang, qi, xuĕ, zàng-fǔ e meridianos, e na interação entre o corpo e o ambiente.[62]:77 A terapia se baseia em quais “padrões de desarmonia” podem ser identificados.[80][81]:1 Por exemplo, acredita-se que algumas doenças são causadas quando meridianos são invadidos por excesso de frio, vento e umidade.[81]:169-73 Visando a determinar qual é o padrão existente, os praticantes examinam itens como cor e formato da língua, a força relativa dos pontos de pulsação, o odor da respiração, a qualidade da respiração e o som da voz.[82][83] A medicina tradicional chinesa não diferencia claramente causa e efeito dos sintomas.[84]

 

FONTE: http://drvolneibarboza.com.br/

 

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Ciência

1ª Edição da Feira Educacional “Estude em Pequim, China” acontece em São Paulo no dia 10 de junho com entrada gratuita.

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São Paulo recebe, no próximo dia 10 de junho, terça-feira, a primeira edição da feira “Estude em Pequim, China” – promovida pelo Instituto Confúcio da Unesp em parceria com a ESPM. O evento contará com a participação de 15 instituições de ensino chinesas, divididas em sete universidades, sete escolas de ensino médio e o Chinese Testing International Co., Ltd., central – responsável pela realização dos exames de proficiência em chinês.

 

Com entrada gratuita, a Feira Educacional acontece das 10h às 16h no campus da ESPM.  A cerimônia de abertura acontecerá às 10h30. O objetivo é oferecer aos alunos oportunidades de graduação, mestrado e doutorado nas universidades chinesas, bem como promover cursos de verão ou inverno e programas de intercâmbio na China para alunos do ensino médio.

 

Cada instituição de ensino chinesa terá um estande com especialistas para esclarecer dúvidas sobre os cursos, de como encontrar a melhor opção para o perfil do aluno, além de acomodação, vistos, taxas, processos de candidatura e oportunidades de carreira internacional.

 

A Feira é direcionada a estudantes do ensino médio até o doutorado, que estudam ou não mandarim e que queiram estudar em Pequim, na China.

 

Veja a lista completa das instituições participantes:

  • Universidade de Pequim
  • Instituto de Tecnologia de Pequim
  • Universidade Médica da Capital
  • Universidade Normal da Capital
  • Colégio de Política para Jovens de Beijing
  • Universidade de Tecnologia do Norte da China
  • Universidade Vocacional de Ciência e Tecnologia de Pequim
  • Segunda Escola Secundária Afiliada à Universidade Normal da Capital
  • Escola Secundária Zhongguancun de Pequim
  • Escola Experimental Afiliada à Escola de Formação de Professores do Distrito de Haidian de Pequim
  • Escola Secundária Afiliada à Universidade Tsinghua – Campus da Rua Xueyuan
  • Escola Yuying de Pequim
  • Escola Secundária Afiliada à Universidade Tsinghua – Zhixin
  • Escola Secundária nº 39 de Pequim

 

Serviço

 

Feira “Estude em Pequim, China” e a “Exposição HSK 2025

Onde: ESPM – Rua Dr. Álvaro Alvim, 123 – Vila Mariana, São Paulo – SP

Quando:  10 de junho, terça-feira.

Horário: das 10h às 16h (cerimônia de abertura às 10h30)

Entrada gratuita

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Ciência

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma: Dr. Marcelo Taveira alerta para a importância do diagnóstico precoce.

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Celebrado no dia 26 de maio, o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma tem como objetivo chamar a atenção para uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo. Silencioso na maior parte dos casos, o glaucoma afeta o nervo óptico de forma progressiva e pode comprometer a visão de maneira definitiva se não for diagnosticado e tratado a tempo.

Segundo o oftalmologista Dr. Marcelo Taveira, membro da Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa (ABCCR) e da International Society of Refractive Surgery, o principal desafio no combate ao glaucoma é justamente o fato de que, nos estágios iniciais, a doença não apresenta sintomas. “O glaucoma é traiçoeiro porque rouba a visão de forma lenta e silenciosa. Muitas vezes, o paciente só percebe quando já perdeu parte importante da capacidade visual”, afirma.

O que é o glaucoma e quem está mais propenso a desenvolver a doença?

De acordo com Dr. Marcelo, o glaucoma é caracterizado pelo dano irreversível ao nervo óptico e o principal fator desencadeante é o aumento da pressão intraocular. “Existem diferentes tipos de glaucoma, mas o mais comum é o glaucoma de ângulo aberto, que evolui lentamente e sem dor”, explica.

Fatores como idade acima de 40 anos, histórico familiar, hipertensão ocular, diabetes e miopia elevada aumentam o risco de desenvolver a doença. “Se você se encaixa em algum desses grupos, é fundamental realizar consultas oftalmológicas periódicas”, orienta.

A importância do diagnóstico precoce

O oftalmologista reforça que a única forma de detectar o glaucoma precocemente é através de exames oftalmológicos de rotina, como a tonometria (medição da pressão intraocular) e a avaliação do nervo óptico. “Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de controlar a doença e preservar a visão”, afirma Dr. Marcelo.

Ele lembra que, embora o glaucoma não tenha cura, seu avanço pode ser freado com tratamento adequado. “O controle pode ser feito com o uso de colírios, procedimentos a laser ou cirurgias, dependendo do estágio da doença e da resposta ao tratamento”, explica.

Conscientização para preservar a visão

Para Dr. Marcelo Taveira, campanhas como o Maio Verde — mês de combate ao glaucoma — e a data de 26 de maio são essenciais para mudar o cenário da cegueira evitável. “O glaucoma é responsável por uma parcela significativa dos casos de cegueira que poderiam ser evitados. Informação e prevenção são nossas melhores armas”, conclui.

 

FONTE: Sarah Monteiro

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