Turismo
Safári na Tanzânia e Quênia: Um Guia para os Melhores Parques Nacionais e Reservas
Excursy, que agora opera destinos no sul da áfrica, traz dicas de safaris, melhor época para visitar e aumento do turismo brasileiro nestes destinos
A aventura de um safári na Tanzânia e Quênia é uma experiência inesquecível que atrai aventureiros de todo o mundo. Esses dois países são lar de alguns dos melhores parques nacionais e reservas de safári da África, de acordo com a Revista Times, oferecendo vistas espetaculares da vida selvagem em seu habitat natural.
Segundo Carol Caro, diretora executiva da Excursy, agência especializada em destinos exóticos, um dos destaques de um safári na Tanzânia e no Quênia é a migração anual dos animais, incluindo gnus, considerada uma das maiores maravilhas naturais do mundo. Mais de dois milhões de gnus, zebras e antílopes atravessam o Serengeti na Tanzânia e a Reserva Nacional Maasai Mara no Quênia, em busca de pastagens frescas. “A migração anual é um espetáculo impressionante e uma das experiências mais procuradas pelos nossos clientes”, afirma Carol.
A melhor época para visitar e testemunhar a migração anual é entre julho e outubro, quando os animais atravessam o rio Mara, enfrentando crocodilos famintos e correntezas fortes. No entanto, tanto a Tanzânia quanto o Quênia oferecem experiências de safári excepcionais durante todo o ano, com cada estação trazendo suas próprias peculiaridades e belezas.
Parques Nacionais e Reservas de Safári
Além do Serengeti e da Reserva Maasai Mara, outros parques e reservas imperdíveis incluem o Parque Nacional Tarangire, conhecido por seus elefantes e baobás gigantes, e o Parque Nacional do Lago Manyara, famoso por seus leões trepadores de árvores. Além disso, imperdível a visita à Ngorongoro que é uma das maiores atrações da Tanzânia
“É considerada uma arca de Noé por abrigar no seu seio a quase totalidade das espécies animais daquela região, integrados nesse ecossistema. Observado do alto das suas falésias, ou do fundo da sua vastíssima cratera, o Ngorongoro é um dos locais mais fascinantes de se visitar”, aponta carol
No Quênia, a recomendação é a visita ao Parque Nacional Amboseli, que oferece vistas deslumbrantes do Monte Kilimanjaro, enquanto o Parque Nacional Tsavo que é conhecido por seus elefantes vermelhos.
Dicas para um Safári Inesquecível
Para aproveitar ao máximo a experiência, Carol Caro recomenda sempre ir com uma agência especializada e que contrate guias locais experientes, que conhecem os melhores pontos para observação da vida selvagem. Além disso, é importante respeitar as regras dos parques e manter uma distância segura dos animais. “É essencial contar com o suporte de uma agência especializada como a Excursy para garantir uma experiência segura e enriquecedora. Esses locais são muito diferentes do que estamos acostumados e ter esse respaldo faz toda a diferença”, destaca Caro.
Aumento do Interesse dos Brasileiros
Segundo a agência, nos últimos anos, houve um aumento significativo no número de brasileiros que buscam a experiência única de um safári na Tanzânia e no Quênia. “Tivemos uma procura relevante nos últimos anos por destinos com safári e é por isso que decidimos ampliar e incluir esses países como roteiro na Excursy”, comenta Carol.
De acordo com a TI Comunicações, que representa o turismo sul-africano há 20 anos no Brasil, a África do Sul, outro destino popular para safáris, registrou um aumento impressionante de 150% nas chegadas de turistas brasileiros em dezembro de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. Esse crescimento é considerado o maior entre todos os países fora do continente africano. Ao longo do ano, houve um aumento consolidado de 74,3% no número de brasileiros visitando a África do Sul. Como forma de comparação, em 2017, o Brasil já havia fechado o ano com um número histórico de mais de 67 mil turistas na África do Sul, representando um aumento de 74,7% em relação a 2016.
“Esses números evidenciam a crescente atração dos brasileiros pelo turismo sul africano, impulsionada por fatores como a oferta de voos diretos, o custo-benefício dos serviços e a diversidade de experiências que o país oferece, desde safáris a cidades modernas e praias deslumbrantes”, finaliza Carol.
Cultura
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Turismo
Ilha da Madeira comemora 25 anos da Floresta Laurissilva como Patrimônio Mundial da Unesco
Atração é considerada uma herança ambiental de valor imensurável para o destino e o mundo
A Ilha da Madeira é um destino português famoso por sua natureza exuberante, com vegetação exótica e colorida e paisagens dramáticas, que incluem penhascos debruçados sobre o mar, jardins com flores únicas e, em especial, uma floresta de conto de fadas que mais parece cenário de filme: a Floresta Laurissilva – que, em 2024, comemora 25 anos listada como Patrimônio Mundial da Unesco.
Considerada uma herança ambiental de valor imensurável, esta floresta de cerca de 20 milhões de anos está presente em uma porção pequena e privilegiada do globo: a Macaronésia, região onde se encontram os arquipélagos Madeira, Açores, Canárias e Cabo Verde. No entanto, é na Madeira que fica a maior e mais bem conservada extensão deste ecossistema, somando cerca de 15 mil hectares que correspondem a 20% do território da ilha.
Esta floresta úmida subtropical é composta majoritariamente por espécies endêmicas da Macaronésia, com destaque para as árvores centenárias, em especial da família das lauráceas (às quais a Laurissilva deve o seu nome) que são frondosas e imponentes, como o loureiro, o til, o barbusano e o vinhático. Como é um ecossistema úmido, mesmo os troncos das árvores são cobertos por musgo, o que deixa a floresta ainda mais verde. Complementando o visual grandioso estão orquídeas da serra, gerânios cor-de-rosa e os belíssimos massarocos, que colorem o cenário de violeta.
E os visitantes podem conferir toda essa beleza natural de perto em alguns trechos da floresta, percorrendo veredas e levadas que cruzam esta enorme mancha verde no território madeirense. Vale ressaltar que as levadas da Madeira integram a Lista Indicativa de Portugal a Patrimônio Mundial desde 2017 e, em 2023 se tornaram candidatas oficiais ao Patrimônio Mundial da Unesco.
As levadas representam um antigo sistema de canais de irrigação, construídos há mais de 400 anos, que levam água da parte norte da ilha para a região sul, somando mais de 200 levadas ao longo de cerca de 3 mil quilômetros. Existem percursos para todos os gostos e todos os ritmos. Assim, qualquer pessoa, de qualquer idade, pode explorar as veredas e as levadas da Madeira. São dezenas de percursos e incontáveis cenários para apreciar em caminhadas e outras atividades pela Floresta Laurissilva.
Entre as possibilidades estão a Levada dos Cedros, com 7,2 quilômetros de extensão, o Caminho do Norte, com 3,2 quilômetros e uma belíssima vegetação, e a vereda das Funduras, com 8,7 quilômetros e uma vista arrebatadora oferecida pelo Mirante da Portela logo no início. Outro ponto que mais parece uma floresta de contos de fadas é a Vereda do Fanal, uma trilha que percorre trechos da ilha que estão acima de 1,1 mil metros de altitude, o que significa que a área constantemente se cobre com neblina, dando um ar mágico ao local, onde há também tis centenários e magníficos, árvores endêmicas da laurissilva da Macaronésia.
Sobre a Ilha da Madeira
Considerado o melhor destino insular do mundo, a Madeira é um pequeno paraíso português situado em meio à imensidão do Oceano Atlântico. De origem vulcânica, sua localização privilegiada proporciona clima ameno e mar com temperatura agradável o ano inteiro, além de impressionantes cenários de montanhas, vales e penhascos, todos cobertos pela exuberante vegetação Laurissilva, nomeada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. O arquipélago é formado por um conjunto de ilhas, sendo Madeira e Porto Santo as principais e únicas habitadas. Há excelentes opções em balneários, monumentos históricos e ótimos hotéis e restaurantes, onde se pode provar a deliciosa gastronomia e os premiados vinhos madeirenses. Para mais informações acesse www.madeiraallyear.com.
Turismo
Tudo que Você Precisa Saber Antes de Fazer um Safári na África
Um safári na África é uma experiência transformadora que oferece encontros únicos com a vida selvagem e paisagens deslumbrantes. No entanto, para garantir que a aventura seja segura e gratificante, é essencial estar bem preparado. A seguir, reunimos informações e dicas valiosas com a ajuda de Carol Caro, especialista em destinos exóticos e líder da Excursy, agência especializada em safáris africanos.
1. Escolha do Destino
“A África é um continente vasto com uma variedade incrível de parques nacionais e reservas de vida selvagem”, explica Carol. Os destinos mais populares incluem o Parque Nacional Serengeti na Tanzânia, conhecido pela migração anual, e o Parque Nacional Kruger na África do Sul, que oferece uma das melhores infraestruturas para visitantes. Outras opções incluem o Delta do Okavango em Botsuana e a Reserva Nacional de Masai Mara no Quênia.
2. Melhor Época para Visitar
A melhor época para um safári varia dependendo da região e do que você espera ver. “Para quem deseja observar a grande migração na Tanzânia, os melhores meses são de julho a outubro. Já para avistar predadores em ação, os meses de estiagem, geralmente de junho a outubro, são ideais, pois os animais se reúnem em torno dos poucos pontos de água”, aconselha Carol.
3. Saúde e Vacinação
Antes de embarcar para a África, é crucial verificar as vacinas necessárias. “Vacinas contra febre amarela, tétano e hepatite A são geralmente recomendadas, além da profilaxia contra malária em áreas endêmicas”, informa Carol. Além disso, é recomendável contratar um seguro viagem que cubra condições médicas emergenciais.
4. O que vestir no Safari
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A melhor maneira de se aproximar da vida selvagem é misturar-se o máximo possível com o ambiente, tornando-se neutro. Use roupas verdes, marrons e cáqui para não atrair atenção desnecessária. Para a África do Sul, cáqui é a cor recomendada.
- Os tecidos leves e respiráveis minimizam o ruído ao caminhar. As camadas são uma ótima maneira de levar luz, mas permanecer aquecido. As temperaturas podem ser amenas nos safaris matinais, quentes à tarde e frias à noite. As camadas permitem que você remova a roupa para ficar confortável conforme as temperaturas flutuam.
- Camisas arejadas de mangas compridas com gola protegem seus braços e pescoço do sol.
- Calças de combate são perfeitas com muitos bolsos para guardar sua câmera, protetor solar e binóculos.
- Uma jaqueta leve ou lã é ótima para uma camada extra de calor caso você precise. O velo é ótimo porque também seca rápido.
- Os tênis confortáveis são adequados para a maioria dos safáris, até mesmo para safáris a pé. Você pode esperar entrar e sair do veículo de safári com frequência e fazer algumas caminhadas leves pelo mato.
- Os chapéus são uma forma fantástica de proteger a cabeça e o rosto do sol em um veículo de safári aberto e têm o benefício adicional de reduzir o brilho para uma melhor visualização da caça.
- Óculos de sol devem ser usados para bloquear os raios nocivos e os óculos polarizados cortam o brilho para garantir que você não perca nada.
- Não se esqueça de levar traje de banho se sua pousada tiver piscina.
O que NÃO vestir no Safari
- Não traga roupas de cores vivas ou estampas ocupadas. Isso chamará a atenção para você e assustará a vida selvagem
- Evite roupas camufladas, pois alguns países africanos reservam esse padrão apenas para militares.
- As cores escuras atraem o tsé-tsé, então fique longe de roupas azuis escuras ou pretas – elas causam uma mordida dolorosa!
- Roupas claras mostrarão rapidamente a sujeira e manchas, já que em ambientes naturais é comum encontrar poeira, lama e sujeira.
Respeito à Vida Selvagem e às Normas Locais
O que fazer:
- Siga as regras e regulamentos do parque.
- Ouça o guia e siga as instruções dadas por ele. É vital respeitar as regras do parque e manter uma distância segura dos animais em seu habitat natural.
- Respeite os animais e mantenha uma distância segura.
- Observe os animais com calma e evite fazer barulhos altos ou movimentos bruscos.
Embale todo seu lixo e jogue em local adequado.
O que NÃO fazer:
- Alimentar os animais ou deixar a comida sem vigilância.
- Aproxime-se muito dos animais ou tente tocá-los.
- Faça barulhos altos ou movimentos bruscos que possam assustar os animais.
- Use fotografia com flash ou perturbe os animais durante os momentos de descanso ou alimentação
“Lembre-se de que estamos em seu habitat e devemos observá-los sem interferir em seu comportamento natural”, enfatiza Carol. Também é importante apoiar práticas de turismo responsável que contribuam para a conservação ambiental e para o bem-estar das comunidades locais.
6. Escolha do Guia e do Operador de Safári
Um bom guia faz toda a diferença em um safári. Opte por operadores de safári com boas avaliações e que empreguem guias locais experientes. “Guarde um tempo para pesquisar e escolher um operador que respeite as diretrizes de turismo sustentável e sua segurança pessoal”, recomenda Carol.
Conclusão
Um safári africano é mais do que uma viagem; é uma imersão em um mundo diferente que exige preparação e respeito pelo ambiente e pelas culturas locais. Com essas dicas de Carol Caro da Excursy, sua aventura na África certamente será inesquecível e enriquecedora.
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