Cinema
Confira 10 passos para produzir uma série de ficção científica no Brasil
Trazendo narrativas de feitos científicos e relacionando ciência com tecnologia, a ficção científica é um dos gêneros cinematográficos mais amados e ao mesmo tempo, mais desafiadores para serem produzidos. O diretor e roteirista Alessandro Guimarães, responsável pela produtora Parte 2 Filmes e apaixonado por audiovisual, vem integrando o cenário do gênero com suas produções audiovisuais independentes.
Produzir uma série de ficção científica é realizar um projeto ainda mais trabalhoso, visto que normalmente se constrói cenários distópicos ou muitos diferentes da realidade a partir do zero. São produções com muitos detalhes como objetos e figurinos, que também precisam contar a história de forma paralela.
De acordo com Alessandro, produzir esse tipo de gênero no Brasil é ainda mais limitado e caro. Sobre o cenário de produções cinematográficas de ficção científica, ele comenta: “Apesar de limitações, o mercado nacional está bem mais aquecido com os streamings. Temos exemplos maravilhosos, como 3% da Netflix. No mundo o cenário tem se alterado bastante”, conta Alessandro.
“A Coréia do Sul e a Alemanha vem modificando o topo das produções de séries que antes era dos EUA. Isso só prova que é possível fazer se houver interesse dos setores responsáveis”, ele explica.
O gênero exige que você crie uma ambiência, riqueza nos detalhes, efeitos visuais, e cada uma dessas camadas precisa estar no orçamento do projeto. “Um desafio que consideramos importante também é levar o que nós brasileiros somos, para o resto do mundo ver. O mundo futuro já chegou. Hoje temos todas as nacionalidades presentes em qualquer mesa de discussão em grandes negócios, mas eu ainda sinto que o Brasil é apenas visto pelas portas do futebol”, afirma.
Quando eu assisto uma série coreana, por exemplo, quero conhecer Seoul, e experimentar suas comidas típicas, tomar soju e tudo isso por conta das séries. Fazer filmes e séries brasileiras é uma forma de abrir uma janela de todos os nossos produtos, nossos cenários, turismo e oportunidade de negócio de brasileiros com o mundo”, completa o diretor.
Um dos projetos lançados recentemente pela Parte 2 Filmes, produtora de Alessandro, é a série “DARZ”. A trama, que aborda ficção científica, fala sobre um neurocientista que é expulso da universidade por praticar pesquisas nada convencionais envolvendo ufologia e agora precisa provar à comunidade científica que seus estudos estavam corretos e para isso acontecer ele precisa estar na estranha cidade de Violeta, onde acontecimentos estranhos estão ficando mais recorrentes.
“DARZ” já está disponível no Youtube. Confira clicando aqui!
Para ajudar outros amantes da arte a produzirem dentro do gênero, o diretor e roteirista separou alguns passos que podem ajudar na produção de uma série de ficção científica. Confira:
1 – Tem que gostar de desafio e de fazer filmes, mas não é pouco não, é gostar obsessivamente.
2 – Tem alguma ideia original ou um roteiro? Pesquise antes para ver se sua ideia é original. Há uma explosão de ideias hoje e temos que nos certificar de que sua ideia é nova. Aliás, anote todas as suas ideias, não subestime nenhuma.
3 – Se tiver uma ideia, contrate um roteirista para que ele faça a sua ideia virar uma história audiovisual. Se a premissa for boa, o roteirista consegue desenvolvê-la.
4 – Bom, roteiro na mão, bora fazer um documento para vender! Monte um arquivo pequeno com algumas referências do que você quer mostrar, ambiência, referências, figurinos, objetos de cena. É bom ter um argumento também, um resumo da história apenas contada, sem falas, resumido em aproximadamente 4 a 5 páginas.
5 – Para vender a sua ideia você precisa estudar as produtoras e os canais. Não saia batendo em todas as portas possíveis, estude as grandes produtoras e depois veja se elas tem algum departamento que recebe projetos e avalia roteiros.
6 – Se você mesmo quer produzir sua ideia, precisa começar a construir seu currículo artístico. Faça parte de produções, se voluntarie, faça curtas pequenos e vá evoluindo.
7 – Para financiar suas obras você pode começar com fundos municipais que destinam verbas para artistas, leis como a Aldir Blanc e Paulo Gustavo estão quase sendo lançadas novamente e são exatamente para artistas iniciantes. Não subestime o primeiro degrau, ele é extremamente importante.
8 – Depois desse degrau, suba um pouco mais, procure fundos estaduais de financiamento. Nesse momento seu currículo já pode estar um pouco mais avançado, participando de mais obras e também distribuindo suas obras em festivais no Brasil e no mundo.
9 – Se você conseguiu financiar sua obra, vamos lá para a parte da execução: siga o planejamento e o cronograma. Nesse ponto da carreira você já deve ter conhecido muitas pessoas da área para montar a sua equipe: Diretor, Produtor, Assistentes, Diretor de Fotografia e elenco. É muito necessário esse passo a passo. Quanto mais você conversa sobre a sua ideia, mais você se aprofunda nela e mais você terá domínio do que quer realizar. Não é à toa que alguns projetos demoram anos para serem realizados.
10 – Acho que um dos pontos mais importantes para a execução do projeto de ficção científica é conhecer artistas plásticos, artistas que façam mock ups, quadros, bonecos, personagens alinhados à proposta artística da sua ideia. Além desses artistas, procure também produtoras que realizam efeitos visuais que caibam dentro do seu orçamento. Esse tipo de serviço acaba encarecendo bastante o projeto.
“É isso, bora tirar sua ideia do papel!”, finaliza Alessandro. Para acompanhar as produções do diretor, acesso aqui o canal da produtora Parte 2 Filmes.
Cinema
6º Soy Loco Por Ti Juquery celebra a memória e a ressignificação do espaço em Franco da Rocha com mais de 40 atrações artísticas.
6º Soy Loco Por Ti Juquery celebra a memória e a ressignificação do espaço em Franco da Rocha com mais de 40 atrações artísticas.
Com o tema “Calma”, o festival se torna um espaço de cuidado e reflexão.
**Cia. Teatral Ueinzz apresenta a peça “Telúrica”, dirigida por Elisa Band, com 23 atrizes e atores em cena, acompanhados de música ao vivo.
**Show inédito de Luizinho Gonzaga com a Orquestra Mundana Refugi, composta por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de países como Palestina, Irã, Guiné, Congo, Turquia, Cuba, China, Síria, Venezuela e França, sob a direção de Carlinhos Antunes.
**Exposição de instalações no prédio da antiga Farmácia, desativada em 2023 após 75 anos de funcionamento, com a participação de renomados artistas.
**Lançamento do livro “O que não pode ser esquecido quando o Juquery fecha as portas?”, de Flavia Mielnik e Cibele Lucena.
** 5º Seminário Cultura e Saúde com participações de Rose Ehemann (Living Museum), Mônica Nador e Maria Clementina Pereira da Cunha, entre outros convidados.
** Pintura ao vivo com a artista suíça Isabelle Wachsmuth.
** de 12 a 15 de setembro, no Complexo do Juquery, em Franco da Rocha (SP), com toda programação gratuita.
O festival Soy Loco Por Ti Juquery chega à sua 6ª edição, oferecendo uma programação diversa que celebra a memória, a arte e a ressignificação do antigo hospital psiquiátrico do Juquery. O evento acontece de 12 a 15 de setembro, com mais de 40 atrações artísticas, em Franco da Rocha (SP).
Sob o tema “Calma”, o festival ocupa parte das instalações do Juquery e se estabelece como um espaço de acolhimento e transformação, onde a arte atua como veículo de cura, relembrando e reescrevendo histórias. A programação, que é totalmente gratuita, inclui shows, debates, oficinas infantis, espetáculos e filmes, além de uma ocupação artística no antigo prédio da Farmácia e intervenções nos jardins, com música, slam, sarau, feirinha, espetáculos e performances. Cada atividade se entrelaça para criar um ambiente de cuidado e renovação.
A programação inclui ainda o 5º Seminário Cultura e Saúde, aberto ao público, atividades educativas voltadas para os prestadores de serviços do CAPS, e uma exposição no MAOC – Museu de Arte de Osório César.
“Nós trabalhamos com a premissa da palavra calma, entendendo que estamos todos correndo o tempo todo e que essa cultura da velocidade e do estresse tem nos deixado doentes.” diz Victor Fisch, diretor do festival. “Acreditamos que o Soy Loco é o melhor festival para trazer essa questão da saúde mental através da arte e da ocupação do Juquery.”
O 6º Soy Loco Por Ti Juquery é uma idealização e produção da Trapézio Produções Culturais; Patrocínio Redecard Itau; Apoio cultural Goethe-Institut, Museu de Arte Osório Cesar e Complexo Hospitalar do Juquery; Correalização Prefeitura de Franco da Rocha; Realização Ministério da Cultura e Secretaria de Cultura e Indústrias Criativas do Estado de São Paulo.
ABERTURA
A abertura oficial do evento acontece no dia 12/09, quinta, às 19h, com a Exposição Antiga Farmácia, que reúne uma seleção de obras que exploram a memória, o corpo e a resistência, por meio de instalações artísticas, projeções de filmes e apresentações no histórico prédio da Farmácia do Juquery, que funcionou durante 75 anos, de 1948 a 2023.
Agora transformado em um espaço de questionamento e cura pela arte, o local convida o espectador a refletir sobre o passado e o presente do Juquery. As apresentações incluem: “Para Estancar o Sangue”, de Lucimélia Romão, que se baseia no texto de Alice Walker para questionar o lugar da mulher negra na sociedade colonial; “Tio Adilson”, de Marcella Ferreira, que usa bordados em fotos
familiares para retratar a vida de um parente institucionalizado no Juquery; “Interlúdios: mas não é bonita? A chuva?”, de Isabele dos Anjos, que combina animação digital e game interativo para capturar momentos chuvosos; “Ressaca”, do Toró Coletivo, que utiliza barcos de papel feitos de bulas de remédios para refletir sobre a busca pelo bem-estar; “Anatomia Dismórfica”, de Nina Bueno, que aborda a dismorfia corporal e a perda de identidade feminina; “Procedimentos para Evocar a Leveza”, de Carolina Sudati e Artistas Associadxs, uma instalação interativa que promove a liberação de memórias afetivas e a invenção do corpo; e o longa-metragem “As Linhas da Minha Mão”, dirigido por João Dumans, que explora a experiência da arte e da loucura através de encontros imprevisíveis.
Na área externa do Complexo, o festival oferece uma série de apresentações, incluindo a pintura ao vivo com as artistas suíça Isabelle Wachsmuth e Rose Ehemann, que há mais de 20 anos trabalham na Organização Mundial de Saúde, com interação do público. A peça Telúrica, dirigida por Elisa Band e encenada pela Cia. Teatral Ueinzz, que explora as relações entre seres reais e imaginários da Terra com 23 atores em cena, música ao vivo e coreografias místicas. O Grupo Cia da louCURA, sob a dramaturgia e direção de Tábatha Lima, apresenta Franquery, a rocha da louCURA, uma peça épica e documental sobre a história de Franco da Rocha. A performance A Máquina do Mundo, idealizada por Laura Vinci e com Luah Guimarães, Well Duarte e Mariano Mattos Martins, que cria um diálogo entre os textos literários de Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Machado de Assis.
Na parte musical, o festival traz uma programação diversificada: Calmante Kaleooman aborda questões sociais e a importância da saúde mental, enquanto Carimbodélic, de Antonio Maria Novaes, combina a cultura musical amazônica com música eletrônica. O Slam no Caixote promove uma competição de poesia falada, e a Vila do Refúgio, com Abel Santiago e outros músicos, apresenta um show experimental e catártico no Complexo Hospitalar do Juquery. O Sarau Neomarginal reúne artistas de diversas regiões do Brasil em uma mistura de poesia, música e performance. Já o encerramento, no dia 15/09, às 17h, será marcado por um show histórico e inédito, com o músico Luizinho Gonzaga, compositor de “Terras do Juquery“, e que trabalhou no hospital nos anos 80. Gonzaga retorna a Franco da
Rocha para apresentar suas músicas, acompanhado pela Orquestra Mundana Refugi, composta por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados, sob a direção de Carlinhos Antunes. Antes do show, às 15h, Luizinho Gonzaga e Carlinhos Antunes participam do bate-papo “Loucos pela Vida”.
Além dos shows musicais, o festival apresenta o lançamento do livro “O que não pode ser esquecido quando o Juquery fecha as portas?”, de Flavia Mielnik e Cibele Lucena, que traz uma reflexão sobre as memórias e as novas narrativas que surgem a partir da história do Juquery; a oficina Máquinas do Mundo Viewpoints, ministrada por Luah Guimarães, com técnica de improvisação Viewpoints para explorar tempo e espaço no treinamento cênico, baseada na abordagem desenvolvida pela SITI Company e originada dos Six Viewpoints de Mary Overlie, e a intervenção Flores do Juquery, realizada pelo Coletivo Baciada das Mulheres do Juquery, que cria um espaço para contar, coletar e recontar histórias de mulheres que fazem parte da história de Franco da Rocha e do Complexo Hospitalar do Juquery.
O Educativo Soy Loco convida o público do festival para uma vivência artística no Ateliê Desviveiro, focada na experimentação coletiva. A Visita Guiada ao Núcleo de Acervo, Memória e Cultura do Juquery no Complexo Hospitalar do Juquery explora a história da psiquiatria no Brasil através da arquitetura, mobiliários, equipamentos, e fotos do cotidiano do hospital. A “Exposição de Adereços Loucos Pela X” apresenta o trabalho de um coletivo autônomo que conecta saúde mental, carnaval e economia solidária. A “Feira Municipal de Economia Solidária de Franco da Rocha” promove a geração sustentável de trabalho e renda, oferecendo artesanato local e gastronomia com comidas e bebidas, além da opção de fazer um piquenique com toda família no jardim do Juquery. Já a oficina “Fazer Parte”, do Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC), propõe a criação coletiva de bandeiras usando técnicas de estêncil.
O festival traz também uma programação de cinema com sessões dos filmes “Espelhos Inversos”, de Sérgio Félix, que explora a autoimagem e a autoestima através da diversidade social; “A Noite Desce”, de Stefanie e Luiz Gonzaga Souza, que examina a vida e a liberdade de mulheres conectadas ao Complexo Hospitalar
do Juquery; “Ventre Forte”, de Camila Tarifa e Meire Ramos, sobre saberes ancestrais femininos e direitos das mulheres, com legendas e opção de áudio descrição; “As Faces de Toni Erdmann”, um drama e comédia alemão dirigido por Maren Ade, que aborda a relação entre uma executiva e seu pai excêntrico; e “Home”, de Franka Potente, um drama sobre um ex-presidiário retornando à sua cidade natal após 20 anos.
5º SEMINÁRIO CULTURA E SAÚDE
O 5º Seminário Cultura e Saúde, organizado pela Prefeitura de Franco da Rocha em colaboração com as Secretarias da Educação, Cultura e Saúde e o Museu de Arte Osório Cesar, em parceria com a Trapézio Produções, faz parte do 6º Festival Soy Loco Por Ti Juquery. O evento se dedica a explorar as interações entre cultura e saúde através de uma série de mesas redondas e discussões enriquecedoras.
No dia 12/09, quinta-feira, às 17h, acontece a Mesa I com Mônica Nador e Maria Clementina Pereira da Cunha. No dia 13/09, sexta-feira, às 15h, a Mesa II discutirá o tema “Caminhos para um Futuro (Living Museum)” com Rose Ehemann (Living Museum) e a artista suiça Isabelle Wachsmuth , abordando espaços de arte acolhedores para pessoas neurodivergentes e o impacto da ciência na saúde mental. E no dia 13/09, sexta, às 18h, a Mesa III, com Flavia Mielnik, Cibele Lucena, Gabriela Serfaty e Neusa do Espírito Santo (Dona Neusa), com o tema “O que Não Pode Ser Esquecido Quando Juquery Fecha as Portas?”, destacando o fechamento do Hospital Psiquiátrico do Juquery e o livro de artista que documenta suas histórias e memórias.
O Soy Loco Por Ti Juquery é um festival de artes aberto e gratuito que, desde 2018, propõe a ocupação do Complexo Hospitalar do Juquery em Franco da Rocha, região metropolitana de São Paulo.
Mais informações: www.soylocoportijuquery.com/
Serviço:
6º Soy Loco por Ti Juquery
de 12 a 15 de setembro
Complexo Hospitalar do Juquery em Franco da Rocha, MAOC,
Toda programação gratuita
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
DIA 1
QUI 12/09
11h – 18h Museu De Arte Osório Cesar (MAOC)
Exposição de longa duração Há luz atrás dos Muros
Exposição temporária do acervo Brasil Imaginário
Programação Paralela
Exposição de Artes Visuais
Local: MAOC
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Peças Táteis, Piso Tátil, Vídeo com Audiodescrição e Material de Leitura Facilitada
13h – 16h Visita Guiada ao Núcleo de Acervo, Memória e Cultura do Juquery Funcionários do Juquery
Programação Paralela
Visita Guiada
Local: Rotunda
Horários das Saídas: 13h | 14h | 15h | 16h, mediante retirada de senha com 1 hora de antecedência no Viveiro
Capacidade: 20 pessoas por grupo/horário
Classificação Indicativa: LIVRE
O acervo do Complexo Hospitalar do Juquery foi concebido ao longo dos cento e vinte e três anos de história da Instituição e da psiquiatria no Brasil. O intuito da visita é mostrar um pouco dessa história através da arquitetura do local, dos mobiliários e dos equipamentos que apresentam a evolução do tratamento
psiquiátrico ao longo dos anos, além de algumas fotos que retratam várias atividades do cotidiano do Hospital.
17h – 19h Mesa I 5º Seminário Cultura e Saúde
O Juquery na História e na Arte
Mônica Nador e Maria Clementina Pereira da Cunha
Mesa Redonda
Local: CEFOR, prédio antigo sem elevador, acesso por escada
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Libras
19h – 21h Abertura da Exposição Antiga Farmácia
Carolina Sudati, Isabele dos Anjos, João Dumas, Lucimélia Romão, Marcella Ferreira, Nina Carolina e Toró Coletivo
Exposição de Artes Visuais
Local: Prédio da Antiga Farmácia
Classificação Indicativa: 14 anos
Acessibilidade: Audiodescrição
Ocupação artística no prédio que foi, de 1948 a 2023, a Farmácia do Juquery. Uma farmácia não mais farmácia. Produzindo cura por outros meios. Mais perguntas do que respostas. Através de instalação artística, projeções de filmes, videoinstalação, exposição de artes visuais e intervenção site specific.
20h – 21h Procedimentos para Evocar a Leveza #6
Carolina Sudati aka Translúcida Bruta e Artistas Associadxs
Intervenção Sonora de Jose Bárrickelo
Performance Ativação
Local: Prédio da Antiga Farmácia
Classificação Indicativa: LIVRE
“Procedimentos para Evocar a Leveza” é uma instalação interativa com dispositivos vestíveis de metal e um território demarcado para que seja possível a exploração da liberação de pesos/padrões limitantes de pensamento. Essa instalação é ativada através de uma performance/uma dança onde o público é convidado a presenciar uma luta-solo onde as pessoas ali presentes são as testemunhas e os objetos são os aliados.
Mover-me nesse estado de luta me conecta com perguntas como: Qual é o maior peso que eu preciso deixar em minha vida para ser livre? Nesta
performance-jogo-luta de ativação o público escolhe o dispositivo que gostaria de ver a exploração a cada etapa e a intervenção sonora é realizada ao vivo.
DIA 2
SEX 13/09
12h – 18h Exposição Antiga Farmácia
Carolina Sudati, Isabele dos Anjos, João Dumas, Lucimélia Romão, Marcella Ferreira, Nina Carolina e Toró Coletivo
Exposição de Artes Visuais
Local: Prédio da Antiga Farmácia
Classificação Indicativa: 14 anos
Acessibilidade: Audiodescrição
Ocupação artística do prédio que foi, de 1948 a 2023, a Farmácia do Juquery. Uma farmácia não mais farmácia. Produzindo cura por outros meios. Mais perguntas do que respostas. Através de instalação artística, projeções de filmes, videoinstalação, exposição de artes visuais e intervenção site specific.
11h – 18h Museu De Arte Osório Cesar (MAOC)
Exposição Permanente Há luz atrás dos Muros
Exposição Temporária Brasil Imaginário
Programação Paralela
Exposição de Artes Visuais
Local: MAOC
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Peças Táteis, Piso Tátil, Vídeo com Audiodescrição e Material de Leitura Facilitada
13h – 16h Visita Guiada ao Núcleo de Acervo, Memória e Cultura do Juquery Funcionários do Juquery
Local: Complexo Hospitalar do Juquery – Rotunda
Horários: 13h | 14h | 15h | 16h, mediante retirada de senha com 1 hora de antecedência no Viveiro
Capacidade: 20 pessoas por grupo/horário
Classificação Indicativa: LIVRE
O acervo do Complexo Hospitalar do Juquery foi concebido ao longo dos cento e vinte e três anos de história da Instituição e da psiquiatria no Brasil. O intuito da visita é mostrar um pouco dessa história através da arquitetura do local, mobiliários e equipamentos que apresentam a evolução do tratamento psiquiátrico ao longo dos anos, além de algumas fotos que retratam várias atividades do cotidiano do Hospital.
12h – 21h Exposição de Adereços Loucos Pela X
Exposição de Artes Visuais
Local: Jardim
Classificação Indicativa: LIVRE
Um coletivo autônomo econômico cultural e solidário que há vinte e três anos trabalha no encontro entre saúde mental, carnaval e economia solidária. Formado por pessoas que estão à margem do mercado capitalista por questões de saúde, classe, escolaridade e/ou gênero.
12h – 21h Feira Municipal de Economia Solidária de Franco da Rocha Feira de Gastronomia e Artesanato
Local: Jardim
Formada por empreendedores e artesãos locais, a feira tem como objetivo contribuir para a geração de trabalho e renda, junto ao desenvolvimento social e econômico sustentável do município de Franco da Rocha.
14h – 17h Fazer Parte – Oficina de Desenho e Estêncil
Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC)
Oficina
Local: Grande Árvore
Classificação Indicativa: LIVRE
O que faz parte de uma obra de arte? Quem pode fazer (e fazer parte de) uma obra de arte? Quando ou onde pode acontecer uma obra de arte? Esta oficina é uma proposta de criação coletiva de bandeiras a partir da técnica do estêncil sobre tecido.
14h – 17h Viewpoints – Máquinas do Mundo
Luah Guimarãez
Oficina
Local: Tablado
Público-Alvo: artistas da cena e estudantes dos diversos campos da arte Inscrições online antecipadas no site
Capacidade: 20 vagas
Classificação Indicativa: 16 anos
Acessibilidade: Libras
“Viewpoints” é um sistema que proporciona a prática cênica por meio de sessões de improvisação, circunscritas por princípios filosóficos ligados a categorias diferenciadas de Tempo e Espaço. Treinar Viewpoints convoca o intérprete a considerar o público durante todo o tempo de treinamento, bem como institui procedimentos de trabalho coletivo e autoral. É uma técnica de improvisação. Viewpoints é uma das práticas teatrais desenvolvidas como treinamento pela SITI Company (Saratoga International Theatre Institute), companhia teatral sediada em Nova York, fundada em 1992 pelos diretores Tadashi Suzuki e Anne Bogart.
15h – 17h30 Mesa II 5º Seminário Cultura e Saúde
Caminhos para um futuro
Rose Ehemann, Living Museum e Isabelle Wachsmuth, OMS
Mesa Redonda
Local: CEFOR, prédio antigo sem elevador, acesso por escada
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Libras, Tradução Inglês/Português
18h – 19h30 Mesa III 5º Seminário Cultura e Saúde
O que não pode ser esquecido quando o Juquery fecha as portas? Flavia Mielnik, Cibele Lucena, Gabriela Serfaty e Kwame Yonatan
Mesa Redonda
Local: CEFOR, prédio antigo sem elevador, acesso por escada
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Libras
18h – 19h Pintura ao Vivo
Isabelle Wachsmuth
Oficina
Local: Jardim
Classificação Indicativa: LIVRE
Pintura ao vivo em um painel com participação do público. Isabelle Wachsmuth, de Geneva, Suíça, é uma artista que trabalha há mais de 20 anos na Organização Mundial da Saúde (OMS).
18h – 20h Sarau Neomarginal
Anabya, Aramyz, Daniel Perroni Ratto, Fernanda Fiuza, Ikaro Maxx, Marina Ruivo, Renata Mormino, Roger Tieri, Sergio Ravi Rocha e Vitor Miranda
Apresentações Artísticas
Local: Jardim
Classificação Indicativa: LIVRE
O Sarau Neomarginal é o sarau do Movimento Neomarginal, que reúne artistas de diversos locais do Brasil que nutriam em comum o sentimento de não pertencimento a grupo algum. No sarau mistura-se a linguagem da poesia, música e performance.
20h – 21h30 Máquinas do Mundo
Luah Guimarãez, Well Duarte e Mariano Mattos Martins
Performance Seguida de Bate-Papo
Local: Tablado
Classificação Indicativa: 16 anos
Acessibilidade: Libras
“Máquinas do Mundo” é uma obra de multilinguagens idealizada por Laura Vinci e desenvolvida coletivamente por artistas de diferentes vocações. Inspirada no poema de Carlos Drummond de Andrade “A Máquina do Mundo”, a performance cria um diálogo entre Drummond, Clarice Lispector e Machado de Assis. Situado entre as artes plásticas, a literatura e o teatro, se localiza na zona de contágio entre essas diferentes práticas artísticas, através de um experimento performativo site specific que reúne narrativa, artes visuais, ação cênica ao vivo e instalação em movimento.
20h30 – 22h30 Cinema
Local: Jardim
Classificação Indicativa: 16 anos
Acessibilidade: Legenda em Português
Home
Gênero: Drama
Direção: Franka Potente
País: Alemanha, Países Baixos, França
Duração: 100min
Marvin é libertado da prisão após mais de vinte anos e volta para sua casa em Clovis, uma pequena cidade norte-americana, que ainda não o perdoou pelo crime que cometeu.
DIA 3
SAB 14/09
12h – 18h Exposição Antiga Farmácia
Carolina Sudati, Isabele dos Anjos, João Dumas, Lucimélia Romão, Marcella Ferreira, Nina Carolina e Toró Coletivo
Exposição de Artes Visuais
Local: Antiga Farmácia
Classificação Indicativa: 14 anos
Acessibilidade: Audiodescrição
Ocupação artística do prédio que foi, de 1948 a 2023, a Farmácia do Juquery. Uma farmácia não mais farmácia. Produzindo cura por outros meios. Mais perguntas do que respostas. Através de instalação artística, projeções de filmes, videoinstalação, exposição de artes visuais e intervenção site specific.
13h – 18h Museu De Arte Osório Cesar – MAOC
Exposição Permanente Há luz atrás dos Muros
Exposição Temporária Brasil Imaginário
Programação Paralela
Exposição de Artes Visuais
Local: MAOC
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Peças Táteis, Piso Tátil, Vídeo com Audiodescrição e Material de Leitura Facilitada
12h – 21h Exposição de Adereços Loucos Pela X
Exposição de Artes Visuais
Local: Jardim
Classificação Indicativa: LIVRE
Um coletivo autônomo econômico cultural e solidário que há 23 anos trabalha no encontro entre saúde mental, carnaval e economia solidária. Formado por pessoas que estão à margem do mercado capitalista por questões de saúde, classe, escolaridade e/ou gênero.
12h – 22h Instalação Visual Educativo Soy Loco | Jardins de Cabeça Flavia Mielnik (coordenadora) e Mari Moura, Meire Ramos, Paulo Medeiros e Sabrina Dias (educadores)
Oficina
Local: Viveiro
Classificação Indicativa: LIVRE
Instalação Artística Acessível para Todas as Pessoas
Instalação resultado da semana de atividades no espaço, com diversos grupos vindos dos CAPS da região da Bacia do Juquery.
12h – 21h Feira Municipal de Economia Solidária de Franco da Rocha Feira de Gastronomia e Artesanato
Local: Jardim
Formada por empreendedores e artesãos locais, a feira tem como objetivo contribuir para a geração de trabalho e renda, junto ao desenvolvimento social e econômico sustentável do município de Franco da Rocha.
13h – 16h Brincando com Fios
A Casa Realejo de Teatro
Oficina e Performance
Local: Cantinho da Bruxa
Classificação Indicativa: LIVRE (recomendado para crianças)
Sobre um tapete vamos ouvir a História do Barquinho, de Ilo Krugli, dentre outras e depois sonhar com as mãos: bordando, fazendo pontos em crochês e outras brincadeiras com fios.
14h – 17h Fazer Parte: Oficina de Desenho e Estêncil
Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC)
Oficina
Local: Grande Árvore
Classificação Indicativa: LIVRE
O que faz parte de uma obra de arte? Quem pode fazer (e fazer parte de) uma obra de arte? Quando ou onde pode acontecer uma obra de arte? Esta oficina é uma proposta de criação coletiva de bandeiras a partir da técnica do estêncil sobre tecido.
14h – 17h Educativo Soy Loco | Ateliê Desviveiro
Flavia Mielnik (coordenadora) e Mari Moura, Meire Ramos, Paulo Medeiros e Sabrina Dias (educadores)
Oficina
Local: Viveiro
Classificação Indicativa: LIVRE
Oficina acessível para todas as pessoas
Educativo Soy Loco convida o público do festival para uma vivência no Ateliê Desviveiro: um encontro voltado à experimentação artística coletiva. Uma homenagem a todas as pessoas e coletivos que cultivam – em vida e como legado – atos de cuidado e reflorestamentos de subjetividade. Vamos jardinar nossos pensamentos, enraizar existências, regar gestos de expressão, rasgar muros demarcatórios, dançar como samambaias, se espreguiçar como trepadeiras, vamos transformar viveiros em Desviveiros!
15h – 15h30 Show Calmante Kaleooman
Kaleooman
Show Musical
Local: Saboaria
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Libras
Show Calmante Kaleooman é uma apresentação de músicas autorais alinhadas com a palavra “calma” do Festival Soy Loco, com mensagens atualizadas sobre questões sociais e a importância de cuidarmos e falarmos de saúde mental.
15h30 – 18h Slam do Caixote
Coletivo Artístico Literário Encontrão Poético
Show Musical
Local: Saboaria
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Libras
O Slam no Caixote é uma atividade do coletivo artístico literário Encontrão Poético que ocupa a praça do coreto em Francisco Morato há 7 anos, tendo realizado mais de cinquenta edições do Sarau Encontrão Poético e mais de vinte edições do Slam. A competição de poesia falada – slam – é sinônimo da revolução literária periférica. Sigamos na LitertaLuta de todos os dias.
17h30 – 18h30 Flores do Juquery
Coletivo Baciada das Mulheres do Juquery: Ana Moraes, Meire Ramos, Mari Moura e Luciene Pereira
Contação de Histórias e Intervenção Artística
Local: Jardim
Classificação Indicativa: LIVRE
Na intervenção artística Flores do Juquery, as artistas do Coletivo Baciada das Mulheres do Juquery, criarão um espaço de presença, contação, coleta e reprodução “recontação” de histórias sobre mulheres que fazem parte da história de Franco da Rocha e do Complexo Hospitalar do Juquery.
17h – 18h Máquinas do Mundo
Luah Guimarãez, Well Duarte e Mariano Mattos Martins
Performance
Local: Tablado
Classificação Indicativa: 16 anos
Máquinas do Mundo é uma obra de multilinguagens idealizada por Laura Vinci e desenvolvida coletivamente por artistas de diferentes vocações. Inspirada no poema de Carlos Drummond de Andrade “A Máquina do Mundo”, a performance cria um diálogo entre Drummond, Clarice Lispector e Machado de Assis. Situado entre as artes plásticas, a literatura e o teatro, se localiza na zona de contágio entre essas diferentes práticas artísticas, através de um experimento performativo site specific que reúne narrativa, artes visuais, ação cênica ao vivo e instalação em movimento.
18h30 – 20h Telúrica
Cia. Teatral Ueinzz
Teatro
Local: Jardim
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Libras
A peça, dirigida por Elisa Band, aborda a relação entre os seres que povoam a Terra, sejam eles ancestrais, invisíveis, minúsculos, imaginários. Acompanhados de música ao vivo, 23 atrizes e atores em cena experimentam línguas estrangeiras, coreografias encantatórias, narrativas ziguezagueantes. A companhia tem um currículo longevo e abundante, e é composta de seres que se equilibram sobre um finíssimo fio de navalha existencial. É daí, aliás, que vem seu esplendor.
20h – 21h30 Carimbodélic
Antonio Maria Novaes
Show Musical
Local: Saboaria
Classificação Indicativa: LIVRE
Em seu show Carimbodélic, o músico-solo Antonio Maria Novaes traz ao público a cultura musical amazônica com a textura da música eletrônica.
20h30 – 22h Cinema
Local: Jardim
Classificação Indicativa: 14
Ventre Forte
Gênero: Documentário
Direção: Camila Tarifa e Meire Ramos
Produção: Baciada das Mulheres do Juquery
País: Brasil
Duração: 32min
Acessibilidade: Audiodescrição, Legenda
O filme foi produzido em Franco da Rocha, com recursos da Lei Paulo Gustavo do município, e traz a discussão sobre os saberes ancestrais femininos e os direitos da
mulher.
Espelhos Inversos
Gênero: Documentário
Direção: Sérgio Félix
País: Brasil
Duração: 51min
Acessibilidade: Audiodescrição, Legenda
Quem você vê no espelho? Quem lhe diz quem é você? O documentário propõe uma interlocução entre os olhos de quem se vê no espelho e os demais olhares que compõem a trajetória de vida de cada pessoa.
A Noite Desce
Gênero: Documentário
Direção e Roteiro: Luiz Gonzaga Souza
Direção Criativa e Produção: Stefanie Bertholini
País: Brasil
Duração: 23min
Acessibilidade: Audiodescrição, Libras e Legenda
Aurora Cursino e suas obras são o mote para que duas mulheres compartilhem suas experiências de vida e liberdade partindo de suas conexões com o Complexo Hospitalar do Juquery.
DIA 4
DOM 15/09
12h – 18h Exposição Antiga Farmácia
Carolina Sudati, Isabele dos Anjos, João Dumas, Lucimélia Romão, Marcella Ferreira, Nina Carolina e Toró Coletivo
Exposição de Artes Visuais
Local: Antiga Farmácia
Classificação Indicativa: 14 anos
Acessibilidade: Audiodescrição
Ocupação artística do prédio que foi, de 1948 a 2023, a Farmácia do Juquery. Uma farmácia não mais farmácia. Produzindo cura por outros meios. Mais perguntas do que respostas. Através de instalação artística, projeções de filmes, videoinstalação, exposição de artes visuais e intervenção site specific.
13h – 18h Museu De Arte Osório Cesar – MAOC
Exposição Permanente Há luz atrás dos Muros
Exposição Temporária Brasil Imaginário
Programação Paralela
Exposição de Artes Visuais
Local: MAOC
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Rampa de Acesso para Cadeirante, Peças Táteis, Piso Tátil, Vídeo com Audiodescrição e Material de Leitura Facilitada
12h – 21h Exposição de Adereços Loucos Pela X
Exposição de Artes Visuais
Local: Jardim
Classificação Indicativa: LIVRE
Um coletivo autônomo econômico cultural e solidário que há vinte e três anos trabalha no encontro entre saúde mental, carnaval e economia solidária. Formado por pessoas que estão à margem do mercado capitalista por questões de saúde, classe, escolaridade e/ou gênero.
12h – 22h Exposição Educativo Soy Loco | Jardins de Cabeça Coordenação de Flavia Mielnik e Educadores Mari Moura, Meire Ramos, Paulo Medeiros e Sabrina Dias
Instalação Artística
Local: Viveiro
Classificação Indicativa: LIVRE
Instalação Artística Acessível para Todas as Pessoas
Instalação resultado da semana de atividades no espaço, com diversos grupos vindos dos CAPS da região da Bacia do Juquery.
12h – 21h Feira Municipal de Economia Solidária de Franco da Rocha Feira de Gastronomia e Artesanato
Feira
Local: Jardim
Formada por empreendedores e artesãos locais, a feira tem como objetivo contribuir para a geração de trabalho e renda, junto ao desenvolvimento social e econômico sustentável do município de Franco da Rocha.
13h – 16h Brincando com Fios
A Casa Realejo de Teatro
Oficina
Local: Cantinho da Bruxa
Classificação Indicativa: LIVRE
Sobre um tapete vamos ouvir a História do Barquinho, de Ilo Krugli, dentre outras, e depois sonhar com as mãos: bordando, fazendo pontos em crochês e outras brincadeiras com fios.
14h – 17h Fazer Parte: Oficina de Desenho e Estêncil
Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC)
Oficina
Local: Grande Árvore
Classificação Indicativa: LIVRE
O que faz parte de uma obra de arte? Quem pode fazer (e fazer parte de) uma obra de arte? Quando ou onde pode acontecer uma obra de arte? Esta oficina é uma proposta de criação coletiva de bandeiras a partir da técnica do estêncil sobre tecido.
14h – 14h30 Visita Guiada + Tátil Máquinas do Mundo
Luah Guimarãez, Well Duarte e Mariano Mattos Martins
Visita Guiada
Local: Tablado
Classificação Indicativa: 16 anos
Acessibilidade: Audiodescrição
Experiência gratuita de visita à instalação, conduzida por profissional capacitado para o atendimento ao público de pessoas cegas ou com baixa visão. Atividade para todos os públicos. Capacidade de até 30 pessoas.
15h – 16h Loucos Pela Vida
Luizinho Gonzaga e Carlinhos Antunes
Bate-Papo
Local: Viveiro
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Libras
O grupo “Loucos pela Vida” surgiu na década de 80, a partir de um trabalho que Luizinho Gonzaga fazia nos pátios de uma clínica feminina do Hospital Juquery, usando a música como ferramenta terapêutica. O nome foi sugerido por Carlinhos Antunes. No bate-papo, os dois relembram histórias e detalham como tudo aconteceu.
15h – 17h30 Franquery, a rocha da louCURA
Cia da louCURA e Tábatha Lima
Teatro
Local: CEFOR, prédio antigo sem elevador, acesso por escada
Retirada de Senha com 1 hora de antecedência no ponto de encontro Viveiro Classificação Indicativa: 14
Uma mistura entre a realidade e ficção, onde a vida se mistura com a ilusão. Assim se desenvolve a trama desta peça épica, documental e contemporânea que conta as histórias dessa “terra de loucos” chamada Franco da Rocha.
15h30 – 16h30 Máquinas do Mundo
Luah Guimarãez, Well Duarte e Mariano Mattos Martins
Performance
Local: Tablado
Classificação Indicativa: 16 anos
Acessibilidade: Audiodescrição
“Máquinas do Mundo” é uma obra de multilinguagens idealizada por Laura Vinci e desenvolvida coletivamente por artistas de diferentes vocações. Inspirada no poema de Carlos Drummond de Andrade “A Máquina do Mundo”, a performance cria um diálogo entre Drummond, Clarice Lispector e Machado de Assis. Situado entre as artes plásticas, a literatura e o teatro, se localiza na zona de contágio entre essas diferentes práticas artísticas, através de um experimento performativo site specific que reúne narrativa, artes visuais, ação cênica ao vivo e instalação em movimento.
16h – 17h Vila do Refúgio
Abel Santiago, Breno Amorim, Brenno Rubem, Elves Ferreira e Herbert Perbelini
Show Musical
Local: Jardim
Classificação Indicativa: LIVRE
Apresentando composições inéditas e novas formas de experimentações unindo performance e palavra falada, a banda leva pela primeira vez ao Complexo Hospitalar do Juquery seu show repleto de catarse, um encontro para que o público sinta-se em casa, em sua vila e em seu refúgio.
17h30 – 19h Luizinho Gonzaga e Orquestra Mundana Refugi
Show Musical
Local: Jardim
Classificação Indicativa: LIVRE
Acessibilidade: Libras
Neste show inédito, Luizinho Gonzaga, musicoterapeuta, instrumentista e compositor do icônico álbum Terras de Juquery, lançado na década de 1980, é acompanhado pela Orquestra Mundana Refugi, formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados da Palestina, Irã, Guiné, Congo, Turquia, Cuba, China, Síria, Venezuela e França, sob a direção de Carlinhos Antunes.
19h30 – 21h30 CINEMA
Local: Jardim
Classificação Indicativa: 18 anos
As faces de Toni Erdmann
Gênero: Drama, comédia
Direção: Maren Ade
País: Alemanha, Áustria, Mônaco, Romênia, França e Suíça
Duração: 162min
Acessibilidade: Legenda em Português
O filme trata da relação entre Ines, uma executiva focada em sua carreira internacional, e seu excêntrico pai Winfried, que a visita e coloca sua rotina de cabeça para baixo.
Ciência
A segunda temporada da série “Amazônia, Arqueologia da Floresta”, dirigida por Tatiana Toffoli, estreia em todo o Brasil no SescTV no dia 11 de setembro
A segunda temporada da série “Amazônia, Arqueologia da Floresta”, dirigida por Tatiana Toffoli, estreia em todo o Brasil no SescTV no dia 11 de setembro. Dividida em quatro episódios, a segunda temporada da série mostra uma equipe de arqueólogos, coordenada pelo pesquisador Eduardo Góes Neves, em processo de escavação no sítio de Teotônio, em Rondônia, na Amazônia.
Produzida pela Elástica Filmes, a série tenta identificar indícios de antigas ocupações indígenas. Em pedaços de cerâmica, sementes carbonizadas e resíduos microscópicos de amido, ressurge a vida de povos que habitaram o território por milênios, em contraste com as atuais formas de ocupação da Amazônia, marcadas pela destruição.
O sítio Teotônio foi ocupado por pelo menos sete povos indígenas diferentes ao longo de milhares de anos. Ali foram encontrados os registros mais antigos de terra preta na Amazônia, talvez a melhor evidência de que os povos indígenas modificaram a natureza. Sua localização privilegiada, próximo à cachoeira do Teotônio, no rio Madeira, atraiu diferentes povos, provavelmente em busca da grande quantidade de peixes disponíveis.
Para a diretora da série, Tatiana Toffoli, um destaque desta temporada é a presença do indigenista e ecólogo Daniel Cangussu, servidor da FUNAI na Frente de Proteção Etnoambiental Madeira-Purus. “Ele mostra artefatos dos Hi-Merimã, povo que vive em isolamento na região do alto rio Purus, em Lábrea, e faz uma analogia entre a arqueologia e a ciência mateira ao comparar os vestígios deixados por esses povos na floresta com os vestígios encontrados pelos arqueólogos nas escavações”, observa.
Ainda segundo a diretora, o que chama atenção nesta segunda temporada de “Amazônia, Arqueologia da Floresta” é que, além de mostrar a descoberta de importantes vestígios arqueológicos no sítio de Teotônio, a série também revela um processo contínuo de destruição da floresta amazônica, que se aproxima de um ponto de não retorno.
Natural de Porto Alegre (RS), a diretora Tatiana Toffoli concebeu, produziu, dirigiu e montou os 4 episódios da primeira temporada da série “Amazônia, Arqueologia da Floresta”. Ela também dirigiu e montou “Juruá”, que integra o longa-metragem “Pessoas Contar Para Viver” – Prêmio de Melhor filme na categoria Pensamento do Festival e Prêmio Curta! em 2023 (2019 – 43ª Mostra); “Baré, Povo Do Rio” (2015 – Melhor Realização Artística do TELAS); “Louceiras” (2013 – Menção Honrosa no 14ºFICA); “Chapa” (2009 – Prêmio no Con-can Movie Festival Japão). Montou “Chico Rei Entre Nós” (Prêmio de Público de Melhor documentário brasileiro e Menção Honrosa na 44º Mostra Internacional de Cinema), “Dona Helena” (2006 – Melhor documentário no Tudo Sobre Mulheres) e “Do Pó da Terra” (2016). Nos anos 90, foi produtora do MTV no Ar e dirigiu as séries Mochilão MTV e Expedição Caiçara (TV CULTURA).
Eduardo Neves é Professor Titular de Arqueologia e Diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, Brasil. É especialista em arqueologia da Bacia Amazônica. Escreveu os livros “Arqueologia da Amazônia” (2006) e “Sob os Tempos do Equinócio: 8.000 anos de História na Amazônia Central” (2022) e co-editou, com Colin McEwan e Cristiana Barreto, “Amazônia Desconhecida: cultura em natureza no Brasil antigo” (2001). Foi professor visitante em diversas universidades da América Latina, Europa e EUA.
Episódios
Episódio 1 – Terra Preta | Teaser: AQUI
A equipe de arqueólogos coordenada por Eduardo Neves retorna ao sítio Teotônio, próximo à Porto Velho (RO). Neste lugar, foram encontrados vestígios de terra preta com idade de 5.500 anos. Trata-se da terra preta mais antiga encontrada na Amazônia, um registro deixado pelas populações sedentárias que viviam ali. As cerâmicas escavadas no sítio sugerem grande diversidade cultural com, pelo menos, sete diferentes povos indígenas ao longo dos milênios.
Episódio 2 – O Construtor de Ruínas | Teaser: AQUI
A equipe, sempre com o olhar atento da câmera da diretora Tatiana Toffoli, descobre vestígios de cerâmicas polícromas que sugerem um local de consumo de alimentos por povos de origem tupi. Com a chegada dos portugueses começou a política de extermínio dos povos e exploração econômica da região.
Episódio 3 – Berço Tupi | Teaser: AQUI
Conforme as escavações avançam, aparecem evidências de manejo de diversas plantas, inclusive espécies exóticas, em áreas de terra preta profunda. A arqueóloga Laura Furquim e a antropóloga Karen Shiratori levam Eduardo Neves até à aldeia Marmelos, do povo Tenharin, cortada pela Transamazônica.
Episódio 4 – Viver na Floresta | teaser: AQUI
Pelo rio Marmelos, a equipe vai até a roça antiga do cacique João Sena para colher o milho da festa tradicional Tenharin, que lutam contra projetos econômicos que derrubam a floresta e ameaçam seus parentes que optaram pelo isolamento no território. Os palioecólogos Paulo de Oliveira e Francis Mayle retiram tubos com camadas de sedimento do fundo dos lagos para entender a relação das plantas com as mudanças climáticas nas proximidades do sítio Teotônio.
SOBRE O SESCTV
O SescTV é o canal cultural do Sesc São Paulo que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o país. Distribuído gratuitamente para mais de 60 operadoras de TV por assinatura e plataformas de streaming em todo o Brasil, sua grade é composta por espetáculos, documentários, filmes, curtas e entrevistas que tratam de temas como arquitetura, literatura, filosofia, teatro, política, sociedade, ética e cotidiano.
No acervo do canal, que passa dos 10.000 títulos, estão produções próprias e licenciamentos que são distribuídos ao longo da programação para criar uma experiência enriquecedora para o telespectador em todos os horários. Além da programação ao vivo, o site do SescTV oferece uma seleção de produções originais brasileiras e estrangeiras que podem ser assistidas na íntegra, gratuitamente e sem necessidade de cadastro em sesctv.org.br.
SOBRE A ELÁSTICA FILMES
Elástica Filmes é uma produtora de filmes e séries para cinema e TV, focada em temas contemporâneos, ciências, povos, saúde e artes. Fundada em 2006 pelas irmãs gêmeas Dainara e Tatiana Toffoli, com a intenção de desenvolverem seus próprios projetos, a produtora estreou no Festival É Tudo Verdade com o documentário “Dona Helena”, de Dainara Toffoli, em coprodução com a M.Schmiedt Produções. O filme ganhou melhor documentário no Festival Tudo Sobre Mulheres, participou de diversos festivais nacionais e internacionais e vem sendo, desde então, veiculado em canais de tevê como GNT, Canal Brasil, TV Brasil e TV Cultura.
Ao longo de 18 anos, a Elástica produziu diversos médias-metragens documentais, e o longa de ficção Mar de Dentro, de Dainara Toffoli, em produção conjunta com a Muiraquitã Filmes.
Produziu os documentários média-metragem “Louceiras” (Menção Honrosa no 14º FICA – Festival de Cinema Ambiental da Cidade de Goiás); “Baré, Povo do Rio” (Melhor Realização Artística no Telas – Festival Internacional de Televisão de São Paulo) e a série documental “Amazônia: Arqueologia da Floresta”, dirigidos por Tatiana Toffoli com realização do SescTV.
Serviço:
SESSÃO ESPECIAL: EXIBIÇÃO DO PRIMEIRO EPISÓDIO DA 2° TEMPORADA DA SÉRIE AMAZÔNIA, ARQUEOLOGIA DA FLORESTA
Dir.: Tatiana Toffoli | Indicação livre
Dia 06/09, sexta-feira, às 19h. Grátis.
Retirada de ingressos com uma hora de antecedência.
CineSesc. Rua Augusta, 2075.
ESTREIA DA 2°TEMPORADA _ SÉRIE” AMAZÔNIA, ARQUEOLOGIA DA FLORESTA”, NO SESCTV
Dia 11/09, quarta-feira, às 20h
Direção:Tatiana Toffoli
Produção: Elástica Filmes
Realização: SescTV
Classificação Indicativa: Livre.
Reapresentações: quintas, 2h30 e 16h30; domingos, 9h e 18h; quartas, 6h e 10h
Disponível sob demanda no site a partir de 6/9
Para assistir o SescTV:
Consulte as operadoras e serviços de streaming sobre a disponibilidade do canal.
Assista online em sesctv.org.br
Nas redes sociais: @SescTV
Informações para imprensa
Atti Comunicação e Produção
Eliz Ferreira – (11) 99110- 2442 | eliz@atticomunicacao.com.br
Valéria Blanco – (11) 9 9105-0441 | atticomunicacao1@gmail.com
Cinema
Mostra Ecofalante de Cinema Rio acontece de 5 a 12 de junho e celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente.
MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA CHEGA AO RIO COM UMA SELEÇÃO DOS MELHORES FILMES SOCIOAMBIENTAIS DA ATUALIDADE .
** Mostra Ecofalante de Cinema Rio acontece de 5 a 12 de junho e celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente
** gratuita, programação acontece no Estação Net Rio (Rio de Janeiro-RJ) e no Cine Arte UFF (Niterói-RJ)
** obras selecionadas para os festivais de Sundance, Tribeca, DOCNYC, Cinéma du Réel, Hot Docs e Visions du Réel, entre outros
* entre os longas, está “Solo Comum”, do qual participam nomes como Laura Dern, Woody Harrelson, Donald Glover e Rosario Dawson
** de Werner Herzog, “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft” é um dos destaques internacionais
** “Amor, Mulheres e Flores”, de Marta Rodriguez e Jorge Silva, é exibido na mesma versão restaurada em 4k mostrada na seção Cannes Classics, do Festival de Cannes de 2023
** “Tesouros do Lixo”, obra-prima do importante documentarista senegalês Samba Félix Ndiaye (1945-2009), é um dos filmes restaurados exibidos na Mostra Ecofalante de Cinema Rio
** os debates “Redes Sociais: Como Regular um Território Sem Lei” e “Restauração e Regeneração dos Ecossistemas: O Que Está Sendo Feito no Brasil”, com convidados como Ivana Bentes, acontecem no Estação Net Rio
** festival é uma realização da Ecofalante e conta com patrocínio do Itaú e da IHS
Criada em 2012 e reconhecida como a mais importante vitrine sul-americana para a produção audiovisual ligada às temáticas socioambientais, a Mostra Ecofalante de Cinema chega ao Rio de Janeiro com uma seleção dos melhores filmes sobre essa temática feitos em diferentes países. Entre os destaques recentes do circuito internacional, produções brasileiras, títulos clássicos, debates e encontros.
A Mostra Ecofalante de Cinema Rio reúne um total de 24 filmes, que ganham exibições gratuitas na Estação Net Rio (Rio de Janeiro-RJ) e no Cine Arte UFF (Niterói-RJ).
A programação celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, e está organizada nas sessões Panorama Internacional Contemporâneo, Sessões Especiais (com obras brasileiras e clássicas) e Programas educativos.
Entre as obras de destaque estão longa-metragem assinado por Werner Herzog, títulos exibidos em importantes festivais internacionais e obras clássicas da América Latina e da África. Um ciclo de debates acompanha as projeções com participação de Ivana Bentes, Helena Strecker, Luiz Fernando Duarte de Moraes, Renato Crouzeilles, Jerônimo Boelsums e outros nomes.
Abertura
Atração de abertura da programação, no dia 5 de junho (quarta-feira), no Estação Net Rio, “Food, Inc. 2” é uma continuação de “Food, Inc.”, que em 2008 causou furor ao alertar que nossas refeições diárias têm profundas consequências éticas e ambientais, tendo sido indicado ao Oscar, conquistado o Emmy e exibido na Mostra Ecofalante de Cinema. Agora, “Food, Inc. 2” revela que as corporações multinacionais aumentaram ainda mais sua influência, se especializaram no mercado de alimentos ultraprocessados e estão promovendo uma crise internacional de saúde. Nesta sequência, os diretores Robert Kenner e Melissa Robledo acompanham agricultores inovadores, produtores de alimentos com visão de futuro, ativistas dos direitos trabalhistas e legisladores para denunciar as empresas de multiprocessados, inspirar mudanças e construir um futuro mais saudável e sustentável.
Panorama Internacional Contemporâneo
O casal pioneiro de vulcanólogos Katia e Maurice Krafft se tornou notório por dedicar sua vida a documentar de perto a magnitude desses fenômenos naturais, ainda pouco compreendidos. Esse vasto material é apresentado pelo cineasta Werner Herzog em “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft”, uma homenagem aos dois, que morreram numa pesquisa de campo enquanto filmavam, atingidos por uma avalanche de pedras e cinzas fumegantes. Grande vencedor do importante festival DOC LA (EUA), o filme também foi laureado em festivais na Europa e na Ásia. Diretor de mais de 70 filmes, Herzog assina, entre outros, “Fitzcarraldo” (1982), “O Homem-Urso” (2005) e “Encontros no Fim do Mundo” (2007), este último, indicado ao Oscar de melhor documentário. Estas três obras integraram uma retrospectiva promovida na sétima edição da Mostra Ecofalante de Cinema, que exibiu 18 títulos do realizador.
Lançado pelo Festival de Sundance, “TikTok, Boom” traz histórias pessoais do aplicativo mais baixado do mundo contadas por um elenco de nativos da Geração Z, jornalistas e especialistas. Sua diretora, Shalini Kantayya, é uma ativista ambiental norte-americana cujos filmes exploram os direitos humanos na interseção de ciência e tecnologia. A realizadora ficou conhecida por “Coded Bias” (2019), também lançado no Festival de Sundance e já exibido na Mostra Ecofalante de Cinema. A sessão de 6/06, quinta-feira, às 18h30, no Estação Net Rio é seguida do debate “Redes Sociais: Como Regular um Território Sem Lei”, com participação da ensaísta e professora Ivana Bentes, da pesquisadora Helena Strecker e com mediação da jornalista Audrey Furlaneto. Na ocasião, são discutidas diversas questões envolvidas nas redes sociais, inclusive a tentativa de regulação.
Dos mesmos cineastas de “Solo Fértil” (disponível na Netflix e na plataforma Ecofalante Play), Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell, a Mostra Ecofalante de Cinema Rio apresenta “Solo Comum”, longa premiado no Festival de Tribeca (EUA). Com participação de celebridades como Laura Dern, Woody Harrelson, Donald Glover e Rosario Dawson, o filme explora como a agricultura regenerativa pode ajudar a curar o solo, a nossa saúde e o planeta. Joshua dirigiu também “Fields of Fuel” (2008), vencedor do prêmio do público no Festival de Sundance, e “Pump – Histórias do Petróleo” (2014), exibido no Festival do Rio. O casal assina também “Petróleo: O Grande Vício” / “The Big Fix” (2012), já programado na Mostra Ecofalante de Cinema. A sessão de “Solo Comum” em 11/06, às 18h30, no Estação Net Rio é seguido do debate “Restauração e Regeneração dos Ecossistemas: O Que Está Sendo Feito no Brasil”, que traça um panorama das iniciativas relacionadas à contenção do avanço das mudanças climáticas no país, com mediação da jornalista Audrey Furlaneto e participação de Luiz Fernando Duarte de Moraes, pesquisador do Embrapa; Renato Crouzeilles, diretor científico da MOMBAK; e Jerônimo Boelsums, professor do Departamento de Ciências Ambientais da UFRRJ.
Já o sueco “A Sociedade do Espetáculo”, de Roxy Farhat e Göran Hugo Olsson, é uma adaptação visual e humorística do clássico ensaio de Guy Debord, “A Sociedade do Espetáculo” (1967). Hoje, o ato de consumir o que não precisamos vai além de uma atividade recreativa sem sentido; tornou-se uma nova ordem espiritual mundial, inflexível até mesmo diante da crise climática que ameaça nossa futura existência. Criado a partir de imagens contemporâneas, found footage e cenas originais, o documentário examina como a circulação de imagens cria vontades e muda a forma como nos vemos e interagimos uns com os outros. Gören Olsson projetou-se internacionalmente com “Sobre a Violência” (2014), premiado no Festival de Berlim e exibido na programação Especial Semana do Meio
Vencedor do prêmio de melhor direção da competição de documentários norte-americanos no Festival de Sundance, “Não Te Vi Ali” é o longa de estreia de Reid Davenport, um jovem cineasta cadeirante norte-americano. A chegada inesperada de uma tenda de circo em frente à sua residência o leva a revisitar a história do lendário P.T. Barnum e seu Circo de Horrores, cujo legado marcou a sua vida. Este é o ponto de partida para seu filme-solo, em que nos convida a vivenciar seu dia a dia, da perspectiva de sua cadeira de rodas. A obra percorreu ainda prestigiosos festivais: São Francisco, Edimburgo, Sydney, Melbourne (Austrália), DOC NYC (EUA), Hot Docs (Canadá) e Festival de Documentários de Sheffield (Reino Unido). O filme será exibido com legendas descritivas.
A produção holandesa “O Jogo Mental“, continuação do documentário multipremiado “Shadow Game” (2021), é co-dirigido pelo jovem refugiado afegão Sajid Khan Nasiri – um dos protagonistas do primeiro filme – e as diretoras Eefje Blankevoort e Els van Driel. Este documentário intimista, que mostra a face brutal da migração na Europa, acompanha de perto a experiência traumática de Sajid, cuja travessia do Afeganistão até a Bélgica, à procura de segurança e de um novo lar, foi documentada com a única ajuda do celular do adolescente.
“Plastic Fantastic”, da alemã Isa Willinger, constata que plásticos estão por toda parte – existem 500 vezes mais partículas de plástico nos oceanos do que estrelas em nossa galáxia. Encontra-se plástico não só nos oceanos, como também em rios, no ar, no solo e dentro de nós. Embora a crise se aprofunde e a reciclagem não dê conta do problema, a indústria do plástico continua a aumentar sua produção. O documentário acompanha representantes dessa indústria e cientistas e ativistas para descobrir qual futuro essa crise nos reserva, tendo sido selecionado para os festivais CPH:DOX (Dinamarca), Dokufest (Kosovo) e Festival de Documentários de Munique. A diretora Willinger ganhou projeção internacional com o premiado longa “Olá, IA” (2019), exibido na Mostra Ecofalante de Cinema.
Passado nas profundezas das florestas montanhosas do oeste do Uganda, na África, “República dos Gafanhotos” acompanha a estação chuvosa, quando ocorre um dos maiores fenômenos naturais do mundo: milhões, às vezes bilhões, de gafanhotos de chifres longos se reúnem para acasalar. Aproveitando-se do acontecimento, o homem encontrou uma maneira de lucrar com este belo ciclo reprodutivo. Em estilo cinema verdade, o documentário retrata uma equipe local de captura, enquanto esses exploradores modernos percorrem florestas e remotos vilarejos em busca de fortuna. Trata-se do segundo longa-metragem do diretor Daniel McCabe, consagrado internacionalmente com “This is Congo” (2017), selecionado para o Festival de Veneza e premiado em diversos festivais, tendo sido exibido na Mostra Ecofalante de Cinema.
A produção francesa “Estado Limite” tem por protagonista o único psiquiatra do Hospital Beaujon, instalação de 400 leitos nos subúrbios de Paris. Dedicado aos seus pacientes, ele faz o possível para aliviar suas dores, ouvir suas palavras e os proteger de seus próprios demônios. No entanto, o serviço público de saúde vai mal – não há tempo suficiente e os cuidadores estão desmoronando. O filme venceu o prêmio de melhor longa-metragem francês, o prêmio da crítica no Festival de Champs-Élysées (França) e a menção honrosa no festival CPH:DOX (Dinamarca), tendo sido exibido nos festivais de Estocolmo, Dokufest (Kosovo) e Zurique.
Qual é o preço que alguns pagam pela carne suína do mundo? Este é um dos temas levantados em “O Cheiro do Dinheiro”, filme de Shawn Bannon que foi eleito como melhor documentário no Festival de Sarasota (EUA). Na obra, uma comunidade rural da Carolina do Norte se torna o epicentro da explosão da indústria suína nos EUA e a batalha de seus residentes se transforma numa guerra contra uma das empresas mais poderosas do mundo e sua poluição devastadora. O filme trata de racismo ambiental de forma contundente.
Em “Rowdy Girl: Santuário Animal”, de Jason Goldman, uma ex-criadora de gado do Texas, incapaz de aceitar a realidade cruel da pecuária, se torna vegana e transforma o negócio de carne bovina de seu marido em um santuário de criação animal. Quando a sua história viraliza, ela percebe sua verdadeira vocação: ajudar fazendeiros na transição de uma economia à base de animais para uma à base de plantas. O filme foi destaque no Hot Docs, evento canadense considerado um dos mais importantes festivais de documentários das Américas.
A caça de baleias é uma questão vital para o povo indígena da pequena Ilha de São Lourenço, no Mar de Bering. Portanto, quando Chris Agra Apassingok se tornou a pessoa mais jovem a arpar uma baleia para a sua aldeia no Alasca, sua mãe orgulhosamente compartilhou a notícia no Facebook. Para sua surpresa, milhares de ativistas digitais atacaram Chris sem compreender totalmente o alcance do feito dele. “O Povo da Baleia”, uma coprodução EUA/Rússia dirigida por Pete Chelkowski e Jim Wickens, acompanha a luta dos Apassingok para reconstruir sua identidade destroçada e encontrar um novo ponto de apoio tanto na tradição quanto na modernidade. O filme foi destaque nos festivais norte-americanos DOC NYC, Mill Valley e de Camden.
Coprodução EUA/Países Baixos, “Os Caçadores de Barragens” segue a viagem da engenheira ambiental espanhola Pao Fernández Garrido por diversos países para testemunhar a recuperação dos rios daquele continente. Dirigido por Francisco Campos-Lopez Benyunes, o filme nos revela quem são as pessoas que trabalham incansavelmente para remover barreiras fluviais e restaurar alguns dos mais icônicos rios da região. O longa foi recebido com emoção por plateias de festivais como o Wild and Scenic e o Environmental Film Fest, ambos nos EUA.
Sessões especiais: Clássicos
Coprodução entre Senegal e a França de 1989, a série “Tesouros do Lixo” é uma das obras clássicas selecionadas para a Mostra Ecofalante de Cinema Rio. Reunindo cinco filmes curtos do importante documentarista senegalês Samba Félix Ndiaye (1945-2009), que foram restaurados em 2021, “Tesouros do Lixo” é considerada uma das principais obras desse cineasta, tido como um dos mais relevantes nomes do cinema de seu país e frequentemente chamado de “pai do documentário africano”. Com um olhar preciso e sensível, ele trata das pequenas ocupações do setor informal que resistem ao tempo, como a fabricação de objetos artesanais a partir de materiais retirados do lixo. A obra foi exibida no importante festival Cinéma du Réel, na França. Com “Les Malles” (1989), um dos curtas que compõem essa série, Ndiaye venceu o prêmio de melhor documentário no Festival de Amiens (França). Foi premiado ainda no Cinéma du Réel pelo longa “Ngor, l’Esprit des Lieux” (1991).
Os realizadores colombianos Jorge Silva (1941-1987) e Marta Rodríguez são nomes de referência no documentarismo latino-americano. Sua produção engajada teve início nos anos 1960 e conquistou reconhecimento internacional, tendo acumulando premiações em eventos importantes, como o Festival de Berlim. A programação da Mostra Ecofalante de Cinema Rio, em sua edição de 2024, exibe a versão restaurada em 4k de um de seus títulos clássicos: “Amor, Mulheres e Flores”, de 1988, sobre as características sociais dos trabalhadores da plantação de flores. A versão foi destaque na seção Cannes Classics do Festival de Cannes de 2023. A obra questiona qual seria o custo da beleza e denuncia o uso de agrotóxicos nos campos floridos da savana colombiana e as condições de trabalho da mão de obra majoritariamente feminina. Partindo de uma abordagem antropológica, o filme recolhe durante cinco anos os testemunhos dos trabalhadores e acompanha-os no seu quotidiano. Trata-se de um pioneiro filme sobre emancipação, dignidade e luta pelo meio ambiente.
Sessões especiais: Brasileiros
O média-metragem “Vida Sobre as Águas”, de Danielle Khoury Gregorio e Marcio Isensee e Sá, celebra a arquitetura única das comunidades ribeirinhas da Amazônia. Das casas sobre palafitas às moradias flutuantes, o filme destaca as adaptações engenhosas para lidar com as paisagens inundadas desafiadoras e sempre em transformação das planícies fluviais amazônicas brasileiras. Através de narrativas íntimas de moradores e construtores locais, o documentário revela as técnicas de construção coletiva que materializam uma arquitetura territorialmente integrada, construída em harmonia com o ambiente da Bacia Amazônica e profundamente enraizada no rico patrimônio da região. Ao final da sessão de 8/06, sábado, às 16h00, no Estação Net Rio, acontece um bate-papo com a equipe do filme.
Cuidadoras da memória e do futuro, mulheres indígenas do rio Negro contam sua história no média “Rionegrinas”, dirigido por Fernanda Ligabue e Juliana Radler. Na produção é destacada a trajetória de lutas e as conquistas dessas mulheres. Também é focalizada a criação do Departamento das Mulheres Indígenas da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (DMIRN-FOIRN).
Localizada em Ceilândia (DF), Sol Nascente é considerada atualmente a maior favela do Brasil. Lá vivem Socorro, Jurailde e Bizza, que lideram uma das Cozinhas Solidárias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O longa “Não Existe Almoço Grátis”, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel, acompanha a saga desses protagonistas para preparar a alimentação das centenas de pessoas que chegarão a Brasília para assistir à cerimônia de posse do terceiro mandato do presidente Lula. Em meio a ameaças de golpe, o filme traz entrevistas íntimas sobre suas vidas e a organização coletiva, revelando que o futuro se cozinha a muitas mãos. A obra foi vencedora do prêmio do público e de menção honrosa do júri na Mostra Brasília no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
Programa Ecofalante Universidades
A seção Programa Ecofalante Universidades traz filmes que fazem parte do projeto educacional da Ecofalante. Ele leva o debate socioambiental a escolas e universidades durante todo o ano e seu catálogo é composto por mais de 250 títulos. Dentre esses títulos, alguns foram exibidos em edições anteriores da Mostra Ecofalante de Cinema. É o caso de “Parceiros da Floresta”, de Fred Rahal Mauro, que mostra projetos de parcerias entre setores privado, público e comunidades locais que geram soluções para a proteção e restauração de florestas tropicais. Este filme-manifesto percorre três continentes revelando parcerias que aliam tecnologia, negócios e conhecimento tradicional para gerar benefícios verdadeiramente compartilhados.
“A Floresta que Você Não Vê – Narrativas do Médio Xingu”, de Andy Costa, enlaça as histórias de luta e resistência de pessoas que enfrentam desafios para gerar renda e manter a floresta amazônica em pé. Essas pessoas vivem na região do Médio Xingu, importante área da Amazônia brasileira que enfrenta grande pressão de desmatamento em função do garimpo, da extração de madeira, da pecuária e da monocultura. Defendem modos de vida que, adaptados às novas realidades, abrigam saberes e conhecimentos preciosos para o cuidado com a floresta, aliado ao desenvolvimento da bioeconomia.
Fred Rahal Mauro também responde, ao lado da codiretora Cassandra Mello, pelo longa “Escute: A Terra Foi Rasgada”, que parte do universo de três povos indígenas pressionados pela destruição causada pelo garimpo para propor uma aproximação do pensamento dos Yanomami, Munduruku e Mebêngôkre (Kayapó). Trata-se de uma narrativa sobre resistência e resiliência, na figura de uma união inédita que firma a manutenção de seus territórios físicos e subjetivos. A obra também já foi exibida na Mostra Ecofalante de Cinema.
Vencedor do prêmio de melhor curta-metragem da competição latino-americana na Mostra Ecofalante de Cinema, “Mensageiras da Amazônia: Jovens Munduruku Usam Drone e Celular para Resistir às Invasões” é assinado por Joana Moncau, Elpida Nikou e pelo Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi. Na Terra Indígena Sawré Muybu, no sudoeste do Pará, um coletivo feminino divulga as denúncias dos indígenas através de produções audiovisuais. O filme acompanha essas jovens durante a produção de um documentário sobre as ações de seu povo para proteger a Amazônia e defender o território de invasores, sobretudo de madeireiros e garimpeiros.
Uma iniciativa multiplataforma que inclui ainda um podcast, vídeos no YouTube e matérias especiais, o filme “Mulheres na Conservação” retrata mulheres pesquisadoras que lutam pela conservação da biodiversidade no Brasil. Trata-se de um olhar delicado e sensível sobre a vida e o trabalho de sete heroínas da luta ambiental. Participam as pesquisadoras Barbara Pinheiro, Beatriz Padovani, Flavia Miranda, Marcia Chame, Maurizélia de Brito e Silva, Neiva Guedes e Patricia Medici. A direção é assinada pela jornalista Paulina Chamorro e pelo fotógrafo João Marcos Rosa.
A programação da Mostra Ecofalante de Cinema que tem lugar no Rio de Janeiro de 5 a 12 de junho não se caracteriza como uma itinerância e sim como uma prévia da 13ª edição do evento, que acontece em São Paulo, de 31 de julho a 14 de agosto. Segundo o diretor do evento, Chico Guariba, ” Boa parte dos filmes que estamos apresentando nas telas cariocas é inédita e só será exibida na 13ª edição do festival, em São Paulo, no final de julho. O público pode conhecer as mais recentes obras de destaque no circuito internacional, ao lado de novos filmes brasileiros e títulos clássicos da América Latina e da África. É uma seleção estimulante que permite refletir sobre questões urgentes do país e do planeta”.
Todas as informações sobre exibições e demais atividades do evento poderão ser encontradas na plataforma Ecofalante: www.ecofalante.org.br.
A Mostra Ecofalante de Cinema Rio é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O evento tem patrocínio do Itaú e IHS. Tem apoio institucional do Instituto Francês, do Pedagogias da Imagem – projeto de extensão da SeCult-UFRJ, do Programa Ecofalante Universidades e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Os parceiros educacionais são a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A produção é da Doc & Outras Coisas e a coprodução é da Química Cultural. A realização é da Ecofalante e do Ministério da Cultura.
A Ecofalante é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que atua nas áreas de cultura, educação e sustentabilidade, atua na formação de professores, exibições e debates em escolas, universidades e aparelhos culturais, além de produzir seminários e workshops sobre cinema, educação e sustentabilidade. A Ecofalante é responsável também pela plataforma de streaming gratuita Ecofalante Play, voltada a educadores, e o Ecofalante Universidades, programa de extensão educacional.
Serviço:
Mostra Ecofalante de Cinema Rio
de 5 a 12 de junho de 2024
gratuito
Estação Net Rio – rua Voluntários da Pátria 35, Botafogo – Rio de Janeiro
Cine Arte UFF – rua Miguel de Frias 9, Icaraí – Niterói
evento viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura
patrocínio: Itaú e IHS
apoio institucional: Instituto Francês, Pedagogias da Imagem – projeto de extensão da SeCult-UFRJ, Programa Ecofalante Universidades e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
parceiros educacionais: Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
produção: Doc & Outras Coisas
coprodução: Química Cultural
realização: Ecofalante e Ministério da Cultura
redes sociais
www.facebook.com/mostraecofalante
www.youtube.com/mostraecofalante
www.instagram.com/mostraecofalante
atendimento à Imprensa:
ATTi Comunicação e Ideias
Eliz Ferreira e Valéria Blanco (11) 3729.1455 / 3729.1456 / 9 9105.0441
PROGRAMAÇÃO
5 de junho (quarta-feira)
Estação Net Rio
19h30 – Cerimônia de abertura
20h00 – “Food, Inc. 2” (EUA, 94 min) – Robert Kenner e Melissa Robledo
6 de junho (quinta-feira)
Estação Net Rio
18h30 – “TikTok Boom” (EUA, 87 min) – Shalini Kantayya
20h30 – Debate com convidados: “Redes Sociais: Como Regular um Território Sem Lei”
Cine Arte UFF
18h00 – “O Povo da Baleia” (EUA/Rússia, 80 min) – Pete Chelkowski e Jim Wickens
20h00 – “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft” (Reino Unido/Suíça/EUA/França, 84 min) – Werner Herzog
7 de junho (sexta-feira)
Estação Net Rio
18h30 – “O Jogo Mental” (Holanda, 61 min) – Sajid Khan Nasiri, Eefje Blankevoort e Els van Driel
20h00 – “Não Existe Almoço Grátis” (Brasil, 74 min) – Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel – Sessão seguida de bate-papo com equipe do filme
Cine Arte UFF
18h00 – Sessão de médias-metragens: “A Floresta que Você Não Vê – Narrativas do Médio Xingu” (Brasil, 27 min) – Andy Costa + “Parceiros da Floresta” (Brasil, 48 min) – Fred Rahal Mauro – Sessão seguida de bate-papo com equipe de “A Floresta que Você Não Vê – Narrativas do Médio Xingu”
20h00 – “A Sociedade do Espetáculo” (Suécia, 94 min) – Roxy Farhat e Göran Hugo Olsson
8 de junho (sábado)
Estação Net Rio
14h45 – “Tesouros do Lixo” (Senegal/França, 60 min) – Samba Félix Ndiaye
16h – Sessão de médias-metragens: “Rionegrinas” (Brasil, 38 min) – Fernanda Ligabue e Juliana Radler + “Vida Sobre as Águas” (Brasil, 31 min) – Danielle Khoury Gregorio e Marcio Isensee e Sá – Sessão seguida de bate-papo com a equipe de “Vida Sobre as Águas”
18h30 – “Rowdy Girl: Santuário Animal” (EUA, 72 min) – Jason Goldman
20h – “A Sociedade do Espetáculo” (Suécia, 94 min) – Roxy Farhat e Göran Hugo Olsson
Cine Arte UFF
18h – “Solo Comum” (EUA, 102 min) – Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell – Sessão com acessibilidade (cc)
20h – “TikTok, Boom” (EUA, 87 min) – Shalini Kantayya
9 de junho (domingo)
Estação Net Rio
14h45 – “Amor, Mulheres e Flores” (Colômbia, 58 min) – Marta Rodríguez e Jorge Silva
16h30 – “Não Te Vi Ali” (EUA, 76 min) – Reid Davenport – Sessão com acessibilidade (cc)
18h00 – “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft” (Reino Unido/Suíça/EUA/França, 84 min) – Werner Herzog
20h00 – “Os Caçadores de Barragens” (EUA/Países Baixos, 71 min) – Francisco Campos-Lopez Benyunes
Cine Arte UFF
18h00 – “Tesouros do Lixo” (Senegal/França, 60 min) – Samba Félix Ndiaye
19h30 – “Plastic Fantastic” (Alemanha, 102 min) – Isa Willinger
10 de junho (segunda-feira)
Estação Net Rio
18h30 – “República dos Gafanhotos” (EUA, 94 min) – Daniel McCabe
20h30 – “O Povo da Baleia” (EUA/Rússia, 80 min) – Pete Chelkowski e Jim Wickens
Cine Arte UFF
18h00 – “O Cheiro do Dinheiro” (EUA, 84 min) – Shawn Bannon
20h00 – “Estado Limite” (França, 102 min) – Nicolas Peduzzi
11 de junho (terça-feira)
Estação Net Rio
18h30 – “Solo Comum” (EUA, 95 min) – Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell – Sessão com acessibilidade (cc)
20h30 – Debate com convidados: “Restauração e Regeneração dos Ecossistemas: O Que Está Sendo Feito no Brasil”
Cine Arte UFF
18h00 – “Escute: A Terra Foi Rasgada” (Brasil, 88 min) – Cassandra Mello e Fred Rahal Mauro
20h00 – Sessão de médias-metragens: “Rionegrinas” (Brasil, 38 min) – Fernanda Ligabue e Juliana Radler + “Vida Sobre as Águas” (Brasil, 31 min) – Danielle Khoury Gregorio e Marcio Isensee e Sá
12 de junho (quarta-feira)
Estação Net Rio
18h30 – “Plastic Fantastic” (Alemanha, 102 min) – Isa Willinger
20h30 – “O Cheiro do Dinheiro” (EUA, 84 min) – Shawn Bannon
Cine Arte UFF
18h00 – “Mensageiras da Amazônia: Jovens Munduruku Usam Drone e Celular para Resistir às Invasões” (Brasil, 17 min) – Joana Moncau, Elpida Nikou e Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi + “Mulheres na Conservação” (Brasil, 46 min) – Paulina Chamorro e João Marcos Rosa
20h00 – “Os Caçadores de Barragens” (EUA/Países Baixos, 71 min) – Francisco Campos-Lopez Benyunes
DADOS SOBRE OS FILMES
* “A Floresta que Você Não Vê – Narrativas do Médio Xingu” (Brasil, 2023, 27 min) – Andy Costa
O filme enlaça as histórias de luta e resistência de pessoas que enfrentam desafios para gerar renda e manter a floresta amazônica em pé. Essas pessoas se sentem parte da floresta. Vivem na região do Médio Xingu, importante área da Amazônia brasileira que enfrenta grande pressão de desmatamento em função do garimpo, da extração de madeira, da pecuária e da monocultura. Defendem modos de vida que, adaptados às novas realidades, abrigam saberes e conhecimentos preciosos para o cuidado com a floresta, aliado ao desenvolvimento da bioeconomia.
* “A Sociedade do Espetáculo” (“La Société du Spectacle”, Suécia, 2023, 94 min) – Roxy Farhat e Göran Hugo Olsson
Adaptação cinematográfica satírica e autocrítica da obra-prima teórica do escritor francês Guy Debord (1931-1994) e um ataque frontal ao espetáculo abrangente em que vivemos.
Exibido no festival CPH:DOX (Dinamarca).
* “Amor, Mulheres e Flores” (“Amor, Mujeres y Flores”, Colômbia, 1988, 58 min) – Marta Rodríguez e Jorge Silva
O filme traça as características sociais dos trabalhadores da plantação de flores em Bogotá (Colômbia) e sua reivindicação por melhores condições de vida e saúde entre as histórias de vida e amor femininas.
* “Escute: A Terra Foi Rasgada” (Brasil, 2023, 88 min) – Cassandra Mello e Fred Rahal
A partir do universo de três povos indígenas pressionados pela destruição causada pelo garimpo, o filme propõe uma aproximação do pensamento dos Yanomami, Munduruku e Mebêngôkre (Kayapó), na formação de uma aliança histórica em defesa dos territórios. É, portanto, uma narrativa sobre resistência e resiliência, na figura de uma união inédita que firma a manutenção de seus territórios físicos e subjetivos. Para além da destruição causada pelo garimpo, este é um filme sobre a impossibilidade de separação entre a existência indígena e o seu território.
* “Estado Limite” (“État Limite”, França, 2023, 102 min) – Nicolas Peduzzi
Como você presta um bom atendimento em uma instituição doente? Num hospital perto de Paris, um psiquiatra dedica-se à sua missão correndo o risco de perder terreno.
Vencedor do prêmio de melhor longa-metragem francês e prêmio da crítica no Festival de Champs-Élysées (França); menção honrosa no festival CPH:DOX (Dinamarca); exibido nos festivais de Estocolmo, Dokufest (Kosovo) e Zurique.
* “Food, Inc. 2” (EUA, 2023, 94 min) – Robert Kenner e Melissa Robledo
Há 15 anos, o filme “Food, Inc.” alertou os sobre uma realidade preocupante: as suas refeições diárias têm profundas consequências éticas e ambientais. E, no entanto, como revela esta poderosa continuação, os senhores supremos das empresas e da alimentação apenas reforçaram o seu controle sobre as nossas quintas e lojas.
Exibido nos festivais CPH:DOX (Dinamarca), Telluride (EUA) e Docville (Bélgica).
* “Mensageiras da Amazônia: Jovens Munduruku Usam Drone e Celular para Resistir às Invasões” (Brasil, 2022, 17 min) – Joana Moncau, Elpida Nikou e Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi
Na Terra Indígena Sawré Muybu, no sudoeste do Pará, três mulheres munduruku integram o Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi, que divulga as denúncias dos indígenas para além das margens do rio Tapajós. O filme acompanha essas jovens durante a produção de um documentário sobre as ações de seu povo para proteger a Amazônia e defender o território de invasores, sobretudo de madeireiros e garimpeiros. Expulsar os invasores sempre é arriscado, mas nos tempos de governo Bolsonaro foi ainda mais.
Vencedor do prêmio de melhor curta-metragem da competição latino-americana na Mostra Ecofalante de Cinema.
* “Mulheres na Conservação” (Brasil, 2023, 46 min) – Paulina Chamorro e João Marcos Rosa
A jornalista Paulina Chamorro e o fotógrafo João Marcos Rosa retratam sete mulheres pesquisadoras que lutam pela conservação da biodiversidade no Brasil. Participam as pesquisadoras Barbara Pinheiro, Beatriz Padovani, Flavia Miranda, Marcia Chame, Maurizélia de Brito e Silva, Neiva Guedes e Patricia Medici.
* “Não Existe Almoço Grátis” (Brasil, 2023, 74 min) – Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel
Em Sol Nascente, considerada atualmente como a maior favela do Brasil, Socorro, Jurailde e Bizza lideram uma das Cozinhas Solidárias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Para a posse do terceiro mandato do presidente Lula, elas estão encarregadas de cozinhar para centenas de pessoas que chegarão a Brasília para assistir à cerimônia. Em meio a ameaças de golpe, o filme acompanha esta saga e traz entrevistas íntimas sobre suas vidas e a organização coletiva, revelando que o futuro se cozinha a muitas mãos.
Vencedor do prêmio do público e menção honrosa do júri da Mostra Brasília no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; exibido no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.
* “Não Te Vi Ali” (“Didn’t See You There”, EUA, 2022, 76 min) – Reid Davenport
Estimulado pelo espetáculo de uma tenda de circo que fica do lado de fora de seu apartamento em Oakland (EUA), um cineasta deficiente inicia uma jornada meditativa explorando a história da aberração, da visão e da (in)visibilidade.
Vencedor do prêmio de melhor direção da competição de documentários norte-americanos no Festival de Sundance; menção honrosa no Prêmio Cinema Eye; melhor documentário da região de Bay Aerea no Festival de São Francisco; Prêmio The Truer Than Fiction nos Independent Spirit Awards; exibido nos festivais de Edimburgo, Sydney, Melbourne (Austrália), DOC NYC (EUA), Hot Docs (Canadá) e Festival de Documentários de Sheffield (Reino Unido).
* “O Cheiro do Dinheiro” (“The Smell of Money”, EUA, 2022, 84 min) – Shawn Bannon
Qual é o preço que alguns pagam pela carne suína do mundo? Os residentes da Carolina do Norte enfrentam uma das empresas mais poderosas do mundo na luta pelos seus direitos ao ar puro, à água pura e a uma vida livre do fedor das fezes de porco.
Vencedor do prêmio de melhor documentário no Festival de Sarasolta (EUA); exibido nos festivais da Filadélfia, Hot Docs (Canadá) e de Cleveland (EUA).
* “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft” (“The Fire Within: A Requiem for Katia and Maurice Krafft”, Reino Unido/Suíça/EUA/França, 2022, 84 min) – Werner Herzog
Maurice e Katia Krafft dedicaram suas vidas à exploração dos vulcões do mundo. Seu legado consiste em imagens inovadoras de erupções e suas consequências, compostas nesta colagem visual deslumbrante.
Vencedor dos prêmios de melhor filme e melhor produtor no festival DOC LA (EUA); melhor documentário no Festival Internacional de TV de Xangai; prêmio do público e prêmio especial do júri no Festival de Gijon (Espanha); exibido no Doclisboa (Portugal), Festival de Documentários de Sheffield (Reino Unido), Festival de Viena, Festiva de Hong Kong e no Festival de Documentários Ji.hlava (República Tcheca).
* “O Jogo Mental” (“The Mind Game”, Holanda, 2023, 61 min) – Sajid Khan Nasiri, Eefje Blankevoort e Els van Driel
Chamam-lhe “o jogo”: a viagem arriscada que muitos menores não acompanhados empreendem para procurar proteção na Europa Ocidental. Para Sajid Khan Nasiri, o jogo começou aos 14 anos, depois que o Talibã matou seu pai no Afeganistão.
* “O Povo da Baleia” (“One With the Whale”, EUA/Rússia, 2023, 80 min) – Pete Chelkowski e Jim Wickens
Se você não caça você morre. Essa é a realidade na pequena ilha do Alasca que abriga a família Apassingok. Quando o tímido adolescente Chris se torna o mais jovem a arpoar uma baleia para sua aldeia, começa outra luta pela sobrevivência.
Exibido nos festivais norte-americanos DOC NYC, Mill Valley e de Camden.
* “Os Caçadores de Barragens” (“#DamBusters”, EUA/Países Baixos, 2022, 71 min) – Francisco Campos-Lopez Benyunes
O filme acompanha a viagem da engenheira espanhola Pao Fernández Garrido por cinco países europeus para saber por que as barreiras fluviais estão sendo removidas e conhecer os heróis em sua busca apaixonada pela restauração de seus rios e ecossistemas.
Exibido no Festival Wild and Scenic e no Environmental Film Fest (ambos nos EUA).
* “Parceiros da Floresta” (Brasil, 2022, 48 min) – Fred Rahal Mauro
O filme percorre três continentes evidenciando casos de parcerias entre setores privado, público e comunidades locais que geram soluções para a proteção e restauração de florestas tropicais globais aliando tecnologia, negócios e conhecimento tradicional para gerar benefícios verdadeiramente compartilhados.
* “Plastic Fantastic” (Alemanha, 2023, 102 min) – Isa Willinger
Sobre diferentes atores que lidam com a produção de plástico, por um lado, e com a sua eliminação, por outro. Torna-se claro que todos vivemos num sistema interligado.
Exibido nos festivais CPH:DOX (Dinamarca), Dokufest (Kosovo) e Festival de Documentários de Munique.
* “República dos Gafanhotos” (“Grasshopper Republic”, EUA, 2023, 94 min) – Daniel McCabe
Nas profundezas das florestas do Uganda, milhões de gafanhotos reúnem-se para acasalar em enxames devastadores. Um grupo de jovens montou uma estranha engenhoca à beira dos campos de cultivo, com barris e chapas de metal, para colher os gafanhotos, uma iguaria apreciada pelos moradores da cidade.
Exibido nos festivais Visions du Réel (Suíça), DOC NYC (EUA), Docville (Bélgica), Guanajuato (México), Cleveland, Camdem e Seattle (os três últimos nos EUA).
* “Rionegrinas” (Brasil, 2023, 38 min) – Fernanda Ligabue e Juliana Radler
O filme narra a trajetória de lutas e conquistas das mulheres do rio Negro (AM) dentro do movimento indígena e na criação do Departamento das Mulheres Indígenas da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (DMIRN-FOIRN).
* “Rowdy Girl: Santuário Animal” (“Rowdy Girl”, EUA, 2023, 72 min) – Jason Goldman
Determinada a tornar o planeta um lugar melhor, a ex-criadora de gado do Texas, Renee King-Sonnen, transforma a operação de carne bovina de seu marido em um santuário de animais de fazenda, incentivando outros agricultores a fazer a transição da agricultura animal para a produção de alimentos à base de plantas.
Exibido no Hot Docs (Canadá) e no Festival de Hamptons (EUA).
* “Solo Comum” (“Common Ground”, EUA, 2023, 95 min) – Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell
A solução dos agricultores regenerativos para trazer a saúde do solo em todo o continente e além.
Vencedor do prêmio Human/Nature no Festival de Tribeca; prêmio do público no Festival de Palm Springs; exibido nos festivais de Vancouver e Mill Valley (EUA).
* “Tesouros do Lixo” (“Trésors des Poubelles”, Senegal/França, 1989, 65 min) – Samba Félix Ndiaye
No Senegal, os pequenos trabalhadores constituem uma resistência contra a invasão de bens de consumo. O filme detalha as etapas de fabricação de objetos artesanais a partir de materiais reciclados: uma celebração do gênio de Dakar.
Exibido no festival Cinéma du Réel (França).
* “TikTok Boom” (EUA, 2022, 97 min) – Shalini Kantayya
Dissecando uma das plataformas de mídias sociais mais influentes do cenário contemporâneo, o documentário examina os aspectos algorítmico, sociopolítico e econômico, as influências culturais e o impacto do aplicativo. Embora o filme compartilhe um interesse genuíno na comunidade TikTok e em sua mecânica inovadora, traz também um saudável ceticismo em torno das questões de segurança, dos desafios políticos globais e dos preconceitos raciais por trás da rede.
Exibido nos festivais de Sundance, São Francisco, SXSW, CPH:DOX (Dinamarca) e de Zurique.
* “Vida Sobre as Águas” (Brasil, 2023, 31 min) – Danielle Khoury Gregorio e Marcio Isensee e Sá
Celebração da arquitetura única das comunidades ribeirinhas da Amazônia. Das casas sobre palafitas às moradias flutuantes, o filme destaca as adaptações engenhosas para lidar com as paisagens inundadas desafiadoras e sempre em transformação das planícies fluviais amazônicas brasileiras. Através de narrativas íntimas de moradores e construtores locais, o documentário revela as técnicas de construção coletiva que materializam uma arquitetura territorialmente integrada, construída em harmonia com o ambiente da Bacia Amazônica e profundamente enraizada no rico patrimônio da região.
Exibido no Festival de Arquitetura e Urbanismo de Istambul e no Festival de Cinema e Arquitetura de Barcelona.
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