Cultura
“Luiza”: Entre correntes e sonhos, uma jornada de empoderamento e resgate cultural
Obra de Plinio Camillo faz homenagem à resistência das mulheres negras
A novela “Luiza”, fruto da genialidade do autor negro Plínio Camillo, é muito mais do que uma simples história, essa obra é uma ode emocionante às mulheres marcantes na vida do autor. Luiza não apenas nos transporta às vivências de sua protagonista, mas também nos convida a uma reflexão profunda sobre temas essenciais como empoderamento feminino, preservação da tradição oral africana e a resiliência diante das culturas marginalizadas pela história da colonização.
A experiência multifacetada de Plínio Camillo como escritor, ator e educador social, aliada à sua formação em Estudos Linguísticos, proporciona uma visão singular das complexidades étnicas, sociais e sexuais da sociedade, o que influenciou sua escrita em “Luiza”, enriquecendo a narrativa com nuances e dilemas que permeiam a experiência das mulheres negras, resultando em uma história rica em profundidade e significado.
A narrativa de “Luiza” nos leva a uma jornada enraizada na experiência de uma mulher negra escravizada, em sua busca por liberdade, dignidade e identidade em meio às adversidades da sociedade brasileira. Luiza é mais do que uma personagem, é uma representação vívida de várias mulheres guerreiras, aguerridas e lutadoras por natureza. “Luiza” ecoa como um testemunho poderoso da resiliência humana e das muitas narrativas não contadas das mulheres negras, invisibilizadas, que enfrentaram e superaram inúmeras adversidades ao longo dos séculos. Camillo, com sensibilidade, explora a interseção entre a opressão e a esperança, capturando a essência da luta pela liberdade e pela identidade em uma sociedade que frequentemente as nega.
Aqui, a narrativa revela-se não apenas como uma forma de contar uma história, mas como uma poderosa plataforma de cura e resistência. Além de acompanhar a jornada da protagonista, a obra explora temas profundos como identidade, ancestralidade e poder. Desafiando os leitores a confrontar os legados do passado, Plinio os convida a colaborar na construção de um futuro mais inclusivo e equitativo. Ao salientar o papel fundamental da oralidade na transmissão de conhecimentos ancestrais e na preservação das culturas marginalizadas, “Luiza” ressalta a importância de compartilhar narrativas para manter viva a diversidade e riqueza das tradições humanas.
“Luiza” é uma obra que celebra o empoderamento do povo negro, desde a mais tenra infância, e aborda de maneira sensível e perspicaz as questões de matrizes africanas. Ao destacar as lutas e triunfos das mulheres negras, a novela oferece uma narrativa poderosa de resistência e resiliência.
Para aqueles interessados em explorar mais sobre a literatura negra brasileira e as obras de Plínio Camillo, o autor mantém um canal no YouTube, onde compartilha insights e discussões sobre suas obras e influências: (https://youtu.be/PK4QE8XlIRo?si=yYnqGZ8nqQRSEN8n).
Ciência
De 5 a 11 de outubro, o Sesc São Paulo amplia o alcance de um dos mais importantes eventos sul-americanos de produção audiovisual voltada para temáticas socioambientais: a Mostra Ecofalante de Cinema.
14 filmes de 6 países, em 9 unidades do Sesc no estado debatem questões socioambientais na Itinerância da Mostra Ecofalante de Cinema.
De 5 a 11 de outubro, o Sesc São Paulo amplia o alcance de um dos mais importantes eventos sul-americanos de produção audiovisual voltada para temáticas socioambientais: a Mostra Ecofalante de Cinema. A Itinerância do festival, com programação gratuita, leva um recorte da programação da Mostra, que aconteceu no mês de agosto na capital paulista, para o interior e litoral do estado.
As unidades do Sesc Bertioga, Birigui, Guarulhos, Itaquera, Mogi das Cruzes, Piracicaba, Registro, Sorocaba e Santos serão palco de bate-papos e exibições de filmes que abordam temas como emergência climática, agricultura regenerativa, ativismo e direitos trabalhistas, entre outros, apresentados na 13ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema.
Entre os filmes internacionais, destaca-se “Solo Comum”. Premiado no Festival de Tribeca (EUA), o longa dirigido por Joshua e Rebecca Harrell Tickell aborda a agricultura regenerativa e seus benefícios para o solo, a saúde e a regulação do clima. A obra conta com a participação de celebridades como Laura Dern, Woody Harrelson, Donald Glover e Rosario Dawson e será exibida nas unidades de Ribeirão Preto, Itaquera, Mogi das Cruzes e Birigui.
Outro filme que circulará por diversas unidades – Santos, Ribeirão Preto, Itaquera e Guarulhos – é “Food, Inc. 2”. Há 15 anos, o filme “Food, Inc.” alertou sobre uma realidade preocupante: as refeições diárias têm profundas consequências éticas e ambientais, com corporações multinacionais aumentando sua influência. “Food, Inc. 2”, de Robert Kenner e Melissa Robledo, revela que as empresas alimentícias apenas reforçaram seu controle sobre os supermercados. O filme acompanha agricultores inovadores, produtores de alimentos visionários, ativistas dos direitos trabalhistas e legisladores que enfrentam essas empresas para inspirar mudanças e construir um futuro mais saudável e sustentável.
O Sesc Ribeirão Preto recebe com exclusividade os títulos “Filhos do Katrina”, “Humano Não-Humano” e “Rowdy Girl: Santuário Animal”. O primeiro, vencedor do prêmio de melhor documentário de cineasta estreante no Festival de Tribeca, revela que o furacão Katrina não apenas destruiu parte de Nova Orleans em 2005, mas também transformou a vida de muitos jovens, incluindo o diretor Edward Buckles Jr., que tinha apenas 13 anos na época. “Filhos do Katrina” dá voz àqueles que foram expulsos de suas casas e abandonados pelo governo. A relação do longa com as recentes tragédias no Rio Grande do Sul reforça a necessidade urgente da adaptação das cidades às mudanças climáticas.
O curta belga “Humano Não-Humano”, de Natan Castay, questiona a noção de humanidade por meio de um trabalhador que desfoca rostos no Google Street View por um centavo cada. O filme foi premiado como melhor curta-metragem documental nos Prêmios Magritte du Cinéma (Bélgica), recebeu menção honrosa no Doclisboa e foi selecionado para festivais como Gotemburgo, Helsinque, Visions du Réel (Suíça) e o Festival de Documentários de Montreal.
Em “Rowdy Girl: Santuário Animal”, de Jason Goldman, uma ex-criadora de gado do Texas se torna vegana e transforma o negócio de carne bovina de seu marido em um santuário de animais. O filme foi destaque no Hot Docs, um dos mais importantes festivais de documentários da América.
Birigui, Itaquera e Santos exibem “TikTok, Boom”, de Shalini Kantayya, uma ativista ambiental cujos filmes exploram direitos humanos na intersecção entre ciência e tecnologia. Lançada no Festival de Sundance, a produção traz histórias pessoais do aplicativo mais baixado do mundo, contadas por nativos da Geração Z, jornalistas e especialistas.
“Água é Vida!”, de Will Parrinello, será exibido no Sesc Piracicaba e Sesc Santos, e causou impacto no Festival de Mill Valley (EUA), onde venceu o prêmio do público. Com a participação de Diego Luna, o longa revela que, enquanto a mineração e as hidrelétricas ameaçam o abastecimento de água na América Central e do Sul, os povos indígenas lutam para proteger seus recursos e modos de vida. A câmera segue três líderes comunitários que enfrentam riscos de cárcere e assassinato enquanto lideram movimentos para proteger a água de empresas estrangeiras e governos corruptos.
As unidades de Guarulhos e Santos exibem “Plastic Fantastic”, da alemã Isa Willinger, que revela que plásticos estão por toda parte — existem 500 vezes mais partículas de plástico nos oceanos do que estrelas na galáxia. O longa participou de importantes festivais internacionais de documentários, como CPH (Dinamarca), Dokufest (Kosovo) e o Festival de Documentários de Munique.
Os padrões globais de cleptocracia e extrativismo são examinados no sueco “Breaking Social: O Fim do Contrato Social”, de Fredrik Gertten, presente na programação do Sesc Registro. O filme foca naqueles que quebram o chamado contrato social e recorrem a paraísos fiscais, colhendo lucros sem retribuir à sociedade. A obra circulou nos principais festivais de documentários, como IDFA (Amsterdã), Sheffield DocFest (Reino Unido), CPH (Dinamarca) e Dokufest (Kosovo).
A coprodução EUA/Quênia, consagrada no Festival de Tribeca, onde foi eleita melhor documentário e venceu o prêmio de melhor fotografia, “Entre as Chuvas” será apresentada no Sesc Piracicaba. Filmado ao longo de quatro anos, a obra foca em uma comunidade queniana cuja infância se vê presa em uma cultura tradicional vítima das mudanças climáticas. Um jovem pastor questiona não apenas seu caminho como guerreiro, mas também a erosão cultural que moldou sua vida. A direção é de Andrew H. Brown e Moses Thuranira.
Outra coprodução, entre Brasil e França, “Samuel e a Luz” será exibida nos Sesc Bertioga e Guarulhos, mostrando o impacto da chegada da eletricidade e do turismo no cotidiano de um vilarejo de pescadores na costa de Paraty (RJ). Dirigido por Vinícius Girnys, o longa foi vencedor do prêmio de melhor documentário e do Prêmio Feisal no Festival de Guadalajara (México), e recebeu o prêmio de melhor documentário na Mostra Internacional de São Paulo, além de participar de festivais como Visions du Réel (Suíça), Hot Docs (Canadá), Festival de Cartagena, Porto/Post/Doc (Portugal), Festival de Dublin (Irlanda), Cinélatino (EUA), Rencontres de Toulouse (França) e Movies That Matter (Holanda).
Entre os títulos brasileiros que compõem a Itinerância da Mostra Ecofalante de Cinema, destaca-se “Rejeito”. Com exibição programada nas unidades do Sesc em Bertioga, Piracicaba, Registro, Guarulhos e Sorocaba, o filme alerta que, após os maiores rompimentos de barragens de rejeito da história, novas barragens ameaçam milhões de pessoas em Minas Gerais. A obra, dirigida por Pedro de Filippis, mostra uma conselheira ambiental confrontando o modus operandi do governo e das mineradoras, enquanto moradores resistem em suas comunidades ameaçadas. O filme acumula uma respeitável trajetória, tendo vencido o prêmio de melhor direção no FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental (GO), o prêmio da juventude no CineEco (Portugal) e menção especial no Festival Indie Memphis (EUA).
O longa paranaense “Eskawata Kayawai (O Espírito da Transformação)” será exibido nas unidades Ribeirão Preto, Sorocaba, Piracicaba e Bertioga e revela como, no coração da Floresta Amazônica, um povo originário está vivenciando o renascimento de sua identidade após décadas de escravidão e opressão. Desde o ano 2000, os Huni Kuin, da Terra Indígena Humaitá, começaram a resgatar sua cultura e modo de vida ancestral. Dirigido por Lara Jacoski e Patrick Belem, o filme foi vencedor dos prêmios de melhor documentário no Festival de Cinema Latino-americano do Texas e no Festival Outerbank da Carolina do Norte (EUA).
No longa “Memórias da Chuva”, apresentado no Sesc Bertioga, o veterano cineasta cearense Wolney Oliveira retrata a população obrigada a abandonar uma cidade do interior para dar lugar à construção de um açude que abastecerá a capital do estado. A mudança trouxe mais perdas do que ganhos; da velha cidade, só restaram lembranças. Exibido no Festival de Havana, o filme venceu o prêmio de melhor edição e o prêmio do público no Fest Aruanda.
Além das exibições, a programação — totalmente gratuita — inclui bate-papos e oficinas, com o objetivo de ampliar os debates e reflexões sobre os temas abordados.
A programação completa está disponível em sescsp.org.br/itineranciaecofalante.
Serviço:
Itinerância da Mostra Ecofalante de Cinema
De 5 a 11 de outubro
Unidades do Sesc: Bertioga, Birigui, Guarulhos, Itaquera, Mogi das Cruzes, Piracicaba, Registro, Sorocaba e Santos.
Grátis
sescsp.org.br/itineranciaecofalante
Sinopses:
* “Água é Vida!” (“Water for Life”, EUA, 2023, 91 min) – Will Parrinello
Enquanto a mineração e as hidrelétricas ameaçam o abastecimento de água na América Central e do Sul, os povos indígenas lutam para proteger os seus recursos e modo de vida. O documentário acompanha três líderes comunitários que enfrentam riscos de cárcere e assassinato enquanto lideram movimentos para proteger a água de empresas estrangeiras e governos corruptos. O direito à água potável é um problema global – na América Latina, tornou-se uma questão de vida ou morte. Com participação do ator Diego Luna.
Vencedor do prêmio do público no Festival de Mill Valley (EUA).
* “Breaking Social: O Fim do Contrato Social” (“Breaking Social”, Suécia, 2023, 92 min) – Fredrik Gertten
Todas as sociedades se baseiam na ideia de um contrato social. Nos é dito que se trabalharmos arduamente, se tratarmos os outros com respeito, se cumprirmos as regras, seremos recompensados. Mas há também aqueles que quebram as regras, que recorrem aos paraísos fiscais e colhem lucros sem retribuir à sociedade. O filme examina os padrões globais de cleptocracia e extrativismo.
Exibido no IDFA-Amsterdã, Sheffield DocFest (Reino Unido), CPH:DOX (Dinamarca), Dokufest (Kosovo), Festival de Documentários de Munique e Bergan (EUA).
* “Entre as Chuvas” (“Between the Rains”, EUA/Quênia, 2023, 82 min) – Andrew H. Brown e Moses Thuranira
Filme realizado em colaboração com a comunidade Turkana-Ngaremara, do Quênia, que busca compreender as experiências de uma infância presa em uma cultura tradicional que é vítima das mudanças climáticas.
Vencedor dos prêmios de melhor documentário e melhor fotografia no Festival de Tribeca; melhor documentário internacional no Festival de Calgary (Canadá); exibido no Sheffield DocFest (Reino Unido) e no Festival de Zurique.
* “Eskawata Kayawai (O Espírito da Transformação)” (Brasil-PR, 2023, 70 min) – Lara Jacoski e Patrick Belem
No coração da Floresta Amazônica brasileira, o povo originário Huni Kuin está experenciando o renascimento de sua identidade depois de décadas de escravidão e opressão, desde quando capturados nas florestas e proibidos de viver sua cultura. Foi apenas a partir do ano 2000 que os Huni Kuin da Terra Indígena Humaitá, começaram a se lembrar de quem eram ao se unirem a recordar de sua cultura e modo de vida ancestral e espiritual. Após mais de 20 anos de fortalecimento através da guiança do líder espiritual Ninawá Pai da Mata, as comunidades da Terra Indígena do Humaitá vivem hoje um ápice cultural.
Vencedor dos prêmios de melhor documentário no Festival de Cinema Latino-americano do Texas e no Festival Outerbank da Carolina do Norte (ambos nos EUA).
* “Filhos do Katrina” (“Katrina Babies”, EUA, 2021, 79 min) – Edward Buckles Jr.
Em 2005, o furacão Katrina não apenas destruiu grande parte da cidade de Nova Orleans, mas também mudou para sempre a vida de muitos jovens. O cineasta Edward Buckles Jr. tinha 13 anos quando isso aconteceu. Neste seu filme de estreia, ele dá voz aos que foram expulsos de suas casas e abandonados pelo governo da época.
Vencedor do prêmio de melhor documentário de diretor estreante no Festival de Tribeca; exibido no Festival de Zurique
* “Food, Inc. 2” (EUA, 2023, 94 min) – Robert Kenner e Melissa Robledo
Há 15 anos, o filme “Food, Inc.” alertou os sobre uma realidade preocupante: as suas refeições diárias têm profundas consequências éticas e ambientais. E, no entanto, como revela esta poderosa continuação, os senhores supremos das empresas e da alimentação apenas reforçaram o seu controle sobre as nossas quintas e lojas.
Exibido nos festivais CPH:DOX (Dinamarca), Telluride (EUA) e Docville (Bélgica).
* “Humano Não-Humano” (“En Attendant Les Robots”, Bélgica, 2023, 38 min) – Natan Castay
O Turco Mecânico foi um autômato construído no século 18 que venceu as cortes europeias no xadrez. Indignado com a sua derrota, Napoleão exigiu que se desmontasse a máquina e assim revelou a fraude: nas entranhas mecânicas estava um ser humano. Hoje, essa anedota deu nome à plataforma de micro tarefas da Amazon, a Amazon Mechanical Turk. Otto passa noite e dia desfocando rostos no Google Street View por um centavo cada. Ao lado de seus colegas, Otto mergulha em um mundo robótico que questiona a noção de humanidade.
Vencedor do prêmio de melhor curta-metragem documental nos Prêmios Magritte du Cinéma (Bélgica); menção honrosa no Doclisboa; exibido nos festivais de Gotemburgo, Helsinque, Visions du Réel (Suíça), Festival de Documentários de Montreal e Festival de Curtas de Pequim.
* “Memórias da Chuva” (Brasil-CE, 2023, 76 min) – Wolney Oliveira
A população de Jaguaribara, cidade do interior cearense, distante 162 km de Fortaleza, é obrigada a abandonar sua cidade para dar lugar a construção do Castanhão, açude que vai fornecer água para Fortaleza. A mudança trouxe mais perdas do que ganhos, da velha cidade só restou lembranças.
Vencedor do prêmio de melhor edição e prêmio do público na Mostra Sob o Céu Nordestino no Fest Aruanda; exibido no Festival de Havana.
* “Plastic Fantastic” (Alemanha, 2023, 102 min) – Isa Willinger
Sobre diferentes atores que lidam com a produção de plástico, por um lado, e com a sua eliminação, por outro. Torna-se claro que todos vivemos num sistema interligado.
Exibido nos festivais CPH:DOX (Dinamarca), Dokufest (Kosovo) e no Festival de Documentários de Munique.
* “Rejeito” (Brasil-SP/EUA, 2023, 75 min) – Pedro de Filippis
Após os maiores rompimentos de barragens de rejeito da história, novas barragens ameaçam romper sobre milhões de pessoas em Minas Gerais. Uma conselheira ambiental do Estado confronta o modus operandi do governo e mineradoras, enquanto moradores resistem em suas comunidades ameaçadas.
Vencedor do prêmio de melhor direção no FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental (GO); prêmio da juventude no CineEco (Portugal); menção especial no Festival Indie Memphis (EUA); exibido no IDFA-Amsterdã, Cinéma du Réel (França), Hot Docs (Canadá) e no Festival de Camden (EUA).
* “Rowdy Girl: Santuário Animal” (“Rowdy Girl”, EUA, 2023, 72 min) – Jason Goldman
Determinada a tornar o planeta um lugar melhor, a ex-criadora de gado do Texas, Renee King-Sonnen, transforma a operação de carne bovina de seu marido em um santuário de animais de fazenda, incentivando outros agricultores a fazer a transição da agricultura animal para a produção de alimentos à base de plantas.
Exibido no Hot Docs (Canadá) e no Festival de Hamptons (EUA).
* “Solo Comum” (“Common Ground”, EUA, 2023, 95 min) – Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell
A solução dos agricultores regenerativos para trazer a saúde do solo em todo o continente e além.
Vencedor do prêmio Human/Nature no Festival de Tribeca; prêmio do público no Festival de Palm Springs; exibido nos festivais de Vancouver e Mill Valley (EUA).
* “TikTok, Boom” (EUA, 2022, 97 min) – Shalini Kantayya
Dissecando uma das plataformas de mídias sociais mais influentes do cenário contemporâneo, o documentário examina os aspectos algorítmico, sociopolítico e econômico, as influências culturais e o impacto do aplicativo. Embora o filme compartilhe um interesse genuíno na comunidade TikTok e em sua mecânica inovadora, traz também um saudável ceticismo em torno das questões de segurança, dos desafios políticos globais e dos preconceitos raciais por trás da rede.
Exibido nos Festival de Sundance, SXSW, Festival de São Francisco, CPH:DOX (Dinamarca) e no Festival de Zurique.
Informações para a imprensa:
Marina Reis l marina.reis@sescsp.org.br l (11) 2607-8455 l (11) 97633-1152
Cinthya Martins l cinthya.martins@sescsp.org.br l (11) 2067- 3855
Aline Ribenboim l aline.ribenboim@sescsp.org.br I (11) 26078559
Cultura
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Cinema
Evento será entre 24 e 29 de setembro na capital mineira com programação inteiramente gratuita que inclui homenagem a Anna Muylaert, tributo a Alejandro Jodorowsky, pré-estreias latinas e filmes brasileiros premiados.
A 18ª edição da CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, vai acontecer entre os dias 24 e 29 de setembro, transformando a cidade mineira na capital do cinema. Serão exibidos 110 filmes (59 longas, 2 médias e 49 curtas), de 15 países (Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Espanha, França, México, Panamá, República Dominicana e Uruguai) e 13 estados brasileiros (AL, AM, BA, ES, GO, MG, MS, PA, PB, PE, PR, RJ e SP), em 75 sessões, todas com entrada franca, distribuídos em 10 mostras temáticas: Continente, Território, Homenagem, Diálogos Históricos, A Cidade em Movimento, Vertentes, Praça, Curtas-metragens, CineMundi, Mostrinha, Cine-Escola e IC Play.
As projeções se espalham por 10 espaços de Belo Horizonte: Cine Theatro Brasil (Grande Teatro e Teatro de Câmara), Fundação Clóvis Salgado (Cine Humberto Mauro, Sala João Ceschiatti, Sala Juvenal Dias, Jardim Interno e Jardim do Parque), salas de cinema do Centro Cultural Minas Tênis Clube, Una Cine Belas Artes, Cine Santa Tereza, Teatro Sesiminas, Cine Cardume Rodoviária, Praça da Liberdade e Casa da Mostra.
A CineBH é uma importante plataforma para a exibição e discussão do cinema, com foco na produção latino-americana, e promove intercâmbio cultural e artístico entre filmes e realizadores do continente numa seleção diversificada de trabalhos que abordam questões sociais, políticas e culturais nas narrativas cinematográficas da América Latina. Confira a seguir os recortes da Mostra.
MOSTRA TERRITÓRIO E MOSTRA CONTINENTE
O tema deste ano na CineBH é “Estados do Cinema Latino-Americano” e irá percorrer vários dos 20 filmes programados para as seções latino-americanas, divididas nas mostras Território, de caráter competitivo, para realizadores em início de carreira de longa-metragem, e Continente, não competitiva. Os país que aparecem com trabalhos na seleção são Brasil, República Dominicana, Uruguai, Argentina, Colômbia, Chile, Panamá, Argentina, Costa Rica e México. A maior parte dos títulos é inédita no país e se diferencia por aproximações e abordagens do continente fora dos padrões estabelecidos principalmente em eventos europeus.
Na Mostra Continente, os filmes inéditos no país que ganham pré-estreia na CineBH são:
“Nada”, de Adriano Guimarães (Brasil)
“Maestra”, de Bruna Piantino (Brasil)
“Maldita Eva”, de Pablo Spatola (Argentina)
“Pibas Superpoderosas”, de Leonora Kievsky (Argentina)
“Altamar”, de Ernesto Jara Vargas (Costa Rica)
Já os inéditos da Mostra Território são:
“Mala Reputación”, de Marta Garcia, Sol Infante Zamudio (Uruguai/Argentina)
“Carropasajero”, de Juan Pablo Polanco Carranza, Cesar Alejandro Jaimes Léo (Colômbia)
“Sariri”, de Laura Donoso (Chile)
“Posesión Suprema”, de Lucas Silva (Colômbia)
“Ausente”, de Ana Carolina Soares (Brasil)
“Las Almas”, de Laura Basombrío (Argentina)
“Suraras”, de Barbara Marcel (Brasil/Alemanha)
Além destes, a Continente inclui os seguintes títulos: “La Mujer Salvaje”, de Alán González (Cuba); “Ramona”, de Victoria Linares Villegas (República Dominicana); “Idade da Pedra”, de Renan Rovida (Brasil); “Praia Formosa”, de Julia De Simone (Brasil e Portugal); “Pepe”, de Nelson Carlos de los Santos Arias (República Dominicana/Namíbia/ Colômbia); “Rio Vermelho”, de Guillermo Quintero (Colômbia); e “Dois Sertões”, de Caio Resende, Fabiana Leite (Brasil). Já a Território é completada por “Bila Burba”, de Duiren Wagua (Panamá).
Confira títulos, sinopses e fichas técnicas de todos os filmes aqui e aqui.
MOSTRA VERTENTES
Estreante na programação da CineBH, a proposta da Mostra Vertentes é exibir um cinema brasileiro cujo caminho já foi iniciado por seus realizadores e, por isso, provocam expectativa e curiosidade – seja pela presença de sucesso em outros festivais, por suas trajetórias ao redor mundo, pelos nomes envolvidos ou então a conjugação de tudo isso. O fundamental da Vertentes é apresentar ao público trajetórias em andamento, com suas errâncias que, por fatores diversos, trouxeram-nas até os nossos olhares em Belo Horizonte. Como um riacho que se divide em diversos fluxos de itinerários e destinos, as vertentes simbolizam direções particulares, carregando histórias, conflitos, transformações e redescobertas multifacetadas.
Os títulos desta primeira edição da Mostra Vertentes, todos inéditos em Belo Horizonte, são: “O Dia que Te Conheci”, de André Novais Oliveira (MG); “Pasárgada”, de Dira Paes (SP/RJ); “Barba Ensopada de Sangue”, de Aly Muritiba (SP); e “Oeste Outra Vez”, de Erico Rassi (GO).
Confira títulos, sinopses e fichas técnicas de todos os filmes aqui.
MOSTRA HOMENAGEM
A 18ª CineBH prestará uma homenagem especial à cineasta paulista Anna Muylaert, uma das vozes mais marcantes do cinema brasileiro contemporâneo. A celebração ocorrerá na noite de 24 de setembro, no prestigiado Cine Theatro Brasil, onde a diretora estará presente para a exibição em pré-estreia de seu novo filme, “O Clube das Mulheres de Negócios” . O trabalho de Muylaert é conhecido por seus personagens complexos e contraditórios, que muitas vezes refletem as tensões sociais brasileiras, desde as dinâmicas de poder entre homens e mulheres até as relações entre empregadores e empregados.
Durante a mostra, terão sessões presenciais, em vários espaços da cidade, os seguintes filmes de Muylaert: “Que Horas Ela Volta?” (2015), “Durval Discos” (2002), “Alvorada” (2022) e “Mãe Só Há Uma” (2016). Estes e todos os outros títulos dirigidos por Anna Muylaert, incluindo curtas e longas-metragens, poderão ser vistos na plataforma online da CineBH, gratuitamente, durante o período do festival.
Confira títulos, sinopses e fichas técnicas de todos os filmes aqui.
MOSTRA PRAÇA
A Mostra Praça desta edição da CineBH está dedicada à música, seja por documentários que perfilam grupos e sonoridades à ficção cujo ponto de partida é uma loja de discos de vinil e no qual o ritmo narrativo é cadenciado pela musicalidade. Num ambiente a céu aberto, rodeado de árvores, transeuntes, vento e tudo que forma a paisagem urbana, assistir a esses filmes será algo próximo a participar de grandes concertos, aqui intermediados pela linguagem do cinema a conduzir atenções e sensibilidades.
Os filmes serão exibidos na Praça da Liberdade, espaço de grande importância cultural e cartão postal da cidade. Os títulos serão os documetários “Nada Será como Antes – A Música do Clube da Esquina”, de Ana Rieper, e “Luiz Melodia – No Coração do Brasil”, de Alessandra Dorgan; a ficção “Durval Discos”, de Anna Muylaert, em cópia restaurada; e a animação “Teca e Tuti – Uma Noite na Biblioteca”, de Eduardo Perdido,Tiago MAL e Diego M. Doimo, além de curtas da Mostrinha.
MOSTRA CINEMUNDI
Na celebração dos 15 anos do Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting, há uma seleção de alguns dos títulos de maior repercussão cujos projetos passaram pelo maior programa de coprodução do audiovisual brasileiro, além de aguardadas pré-estreias. O recorte terá filmes em exibição em formato online, na plataforma do evento, e também presencialmente, na capital mineira. Os títulos a serem exibidos em formato presencial são: “Levante”, de Lillah Hallah (2023, RJ/SP); “Elon Não Acredita na Morte”, de Ricardo Alves Jr. (2016, MG); “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (2019, Brasil/França); “Benzinho”, de Gustavo Pizzi (2018, RJ); “Amor, Plástico e Barulho”, de Renata Pinheiro (2013, PE); “Tinta Bruta”, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher (2018, RS); “A Transformação de Canuto”, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho (2023, PE / SP/ RS); e “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges (2023, BA).
Confira títulos, sinopses e fichas técnicas de todos os filmes aqui.
MOSTRA DIÁLOGOS HISTÓRICOS
A proposta desta edição da Mostra Diálogos Históricos, sempre voltada a um olhar ao passado reconfigurado no presente, é prestar tributo aos 95 anos do cineasta chileno Alejandro Jodorowsky exibindo seus filmes de começo de carreira, todos produzidos no México: “Fando e Lis” (1967), “El Topo” (1970) e “A Montanha Sagrada” (1973). A ideia é retornar ao princípio da trajetória cinematográfica de Jodorowsky tendo por base sua forte relação com a América Latina. Estes três títulos foram os únicos dele feitos integralmente no continente.
Multiartista nascido no Chile em 1929, Jodorowsky trabalhou com circo, mímica, histórias em quadrinhos, teatro e tarô. Seu primeiro filme, inserido no meio de todas essas atividades, foi o curta-metragem “A Gravata” (1957), realizado na França, mas só dez anos depois ele de fato fez do cinema uma atividade mais constante. O primeiro longa-metragem foi “Fando e Lis” (1968), já no México, para onde se mudou em 1960 depois de se desiludir com os rumos políticos e sociais do Chile e de uma breve estada em Paris.
Todas as sessões serão acompanhadas de um bate-papo com o professor e pesquisador Estevão Garcia, um dos principais estudiosos no Brasil da obra de Alejandro Jodorowsky.
MOSTRA A CIDADE EM MOVIMENTO
A mostra A Cidade em Movimento exibe produções independentes de Belo Horizonte e região metropolitana em diálogo direto com a vivência nas cidades. Este ano, o tema é “Imagens de uma cidade criativa”, com filmes de distintos formatos e gêneros, de qualquer ano de produção, para o diálogo acerca de assuntos e questões da cidade do ponto de vista social, político, ambiental e cultural. O objetivo é expor as curvas, arcos e bordas e encontrar, nesse movimento, uma cidade que reconhece e reluz sua potência criativa, ao passo que historiciza e reivindica sempre novos amanhãs.
Foram selecionados 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, que serão exibidos em seis sessões acompanhadas de recortes temáticos e rodas de conversas com militantes e pesquisadores. Os temas, com respectivos participantes, são “Presença: maternidade solo e políticas de cuidado”, com Dera; “Corpo-território: lugar de memória e resistência”, com Robert Frank; “Existências trans e não-bináries: amor, deboche e futurismo”, com Túlio Colombo; “Arte e desejo: corpos em criação”, com Henrique Limadre; e “Entre(laços) e gerações”, com Cristina Tolentino.
Confira títulos, sinopses e fichas técnicas da Mostra A Cidade em Movimento aqui.
MOSTRA DE CURTAS-METRAGENS
Em 17 curtas-metragens, divididos por quatro sessões, o espectador da CineBH vai se deparar com filmes de tentativas poéticas que tensionam e modulam, cada qual a seu modo, um jeito de ser e estar no mundo, de olhar para o território e o país a partir de um princípio que foge do real propriamente dito para envergar-se em direção a suas tessituras, especulações e fendas. O curta-metragem, ainda que pessoal, ainda que autorreferencial, pode ser um reino de ficções — de si e do outro. Olhar para estes filmes é tentar dar vazão a obras de diferentes estados a partir de abordagens com a linguagem que conversam com momentos políticos atuais sem abrir mão de tentar inventar, com mais ou menos grana, um modo formal que queira, antes de tudo, encenar, reavivar uma práxis do cinema que existe enquanto tal a partir de uma desvinculação com a verdade.
Confira títulos, sinopses e fichas técnicas de todos os filmes aqui.
MOSTRINHA E CINE ESCOLA
Para toda família, a CineBH promove a Mostrinha de Cinema, com sessões no Minas Tênis Clube, no Cine Santa Tereza e na Praça da Liberdade. As sessões serão acompanhadas pelos personagens da Turma do Pipoca e intervenções circenses. Os filmes este ano são as animações “Teca e Tuti – Uma Noite na Biblioteca” e “Brichos 3: Megavírus” e uma série de curtas-metragens para todas as idades. Já as Sessões Cine-Escola são promovidas para estudantes e educadores em dez sessões de filmes, com exibição de produções brasileiras entre longa e curtas, programados por faixas etárias (5 a 7 anos, 8 a 10 anos, 11 a 13 anos e a partir de 14 anos) em três espaços da cidade: Teatro Sesiminas, Cine Santa Tereza e Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil Vallourec. As sessões são destinadas às escolas inscritas previamente pelo site cinebh.com.br.
PROGRAMAÇÃO ONLINE
Diversos títulos que integram a 18ª CineBH integrarão a programação online do evento, que vai reunir títulos, alguns exibidos apenas neste formato, na plataforma do evento cinebh.com.br. A seleção inclui títulos da Mostra CineMundi, da Mostra A Cidade em Movimento e da Mostra Homenagem e serão disponibilizados para visualização simultaneamente à realização da programação presencial da Mostra na capital mineira.
Além disso, um recorte especial com 7 curtas exibidos no evento farão parte da programação da Mostra Tiradentes na plataforma IC Play. Os filmes serão exibidos gratuitamente de 25 de setembro a 9 de outubro no site: https://www.itauculturalplay.com.br/.
ACESSE AQUI A SELEÇÃO DE FILMES DA 18ª CINEBH
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A 18ª CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e o 15º Brasil CineMundi integram o Cinema sem Fronteiras 2024 – programa internacional de audiovisual idealizado pela Universo Produção e que reúne também a Mostra de Cinema de Tiradentes (centrada na produção contemporânea, em janeiro) e a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto (que difunde o audiovisual como patrimônio e ferramenta de educação, em junho).
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SERVIÇO
18a CINEBH – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE BELO HORIZONTE
24 a 29 de setembro de 2024 | PROGRAMAÇÃO GRATUITA
LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA
Patrocínio: CLARO, AYMORÉ, ANCINE, ITAÚ, COPASA, CODEMGE/GOVERNO DE MINAS GERAIS
Parceria Cultural: INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL, CASA DA MOSTRA, CIRCUITO LIBERDADE/FUNDAÇÃO CLOVIS SALGADO/GOVERNO DE MINAS GERAIS
Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS
MINISTÉRIO DA CULTURA | GOVERNO FEDERAL – UNIÃO E RECONSTRUÇÃO
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Informações pelo telefone: (31) 3282-2366
No Instagram: @universoproducao
No Youtube: Universo Produção
No Twitter: @universoprod
No Facebook: brasilcinemundi/cinebh / universoproducao
No LinkedIn: universo-produção
Site oficial do evento: www.cinebh.com.br
Link para fotos |https://www.flickr.com/photos/universoproducao/
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Universo Produção- Laura Tupynambá– (31) 3282.2366 -imprensa@universoproducao.com.br
Jozane Faleiro – (31) 992046367 – jozane@luzcomunicacao.com.br
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Eliz Ferreira – (11) 991102442 – eliz@atticomunicacao.com.br
Valéria Blanco – (11) 991050441 – atticomunicacao1@gmail.com
Produção de textos: Marcelo Miranda e Luz Comunicação