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Saúde

Mês de combate ao câncer: médico patologista é o responsável pelo diagnóstico

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Sociedade Brasileira de Patologia alerta para a carência de profissionais dessa área no Brasil, o que pode prejudicar a efetividade do tratamento e o diagnóstico precoce dos pacientes oncológicos 

Em fevereiro, reconhecido mundialmente como o mês de combate ao câncer, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) alerta a sociedade civil, comunidade científica e poder público sobre o impacto da baixa disponibilidade de médicos patologistas no diagnóstico precoce da doença. Segundo a entidade, a falta desses profissionais no Brasil ameaça o rastreamento de todos os tipos de câncer, como os de próstata, mama, pele, cólon e reto, colo do útero, cavidade oral e pulmão, além de diversas outras doenças. Quanto mais rápido for feito o diagnóstico, maiores as chances de cura. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença, por exemplo, podem ser curados se diagnosticados e tratados precocemente.

Segundo o relatório “Demografia médica no Brasil”, feito pela Faculdade de Medicina da USP, os patologistas no Brasil correspondem a 0,8% dos médicos especialistas no País. Atualmente, o Brasil conta com apenas 1,79 médico patologista para cada 100 mil habitantes, quando o ideal seria uma proporção de seis patologistas para cada 100 mil habitantes, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

O patologista analisa tecidos retirados por biópsia ou removidos em cirurgia para fazer o diagnóstico preciso de um câncer — sendo esse passo essencial para sinalizar a escolha do melhor tratamento e para a cura em cada caso. Também é o patologista que classifica os tumores como benignos ou malignos, qual o seu subtipo e em que estágio de evolução se encontra.

O diagnóstico precoce de câncer tem estado em evidência por conta da divulgação de casos em pessoas famosas — que, ao revelarem sua condição, acabam contribuindo para os esforços de identificação dos tumores malignos, os tratamentos e as eventuais curas. Casos recentes, como o da influenciadora Fabiana Justus, filha do publicitário Roberto Justus (diagnosticada com leucemia mieloide aguda), e o do Rei Charles (diagnosticado com um câncer por ora não detalhado pela coroa britânica), chamam a atenção das pessoas para a maior conscientização sobre os sintomas e os fatores de risco das doenças, além de ressaltar a necessidade de um diagnóstico oncológico precoce — o que passa necessariamente pelo trabalho dos patologistas.

“Em uma equipe multidisciplinar para tratamento de câncer formada, por exemplo, por ginecologistas, oncologistas, hematologistas e urologistas, é o patologista quem conduz a investigação diagnóstica para determinar se o paciente passará por quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia. É ele que vai dizer se o câncer é mais ou menos agressivo e estimar as chances de cura”, explica o presidente da SBP, Dr. Clóvis Klock. “A jornada oncológica começa sempre com o patologista e dele depende para ser bem-sucedida”, completa.

Além da carência de médicos patologistas, a SBP menciona a reduzida cobertura dos procedimentos pelo SUS e a remuneração pouco atrativa desses profissionais em relação aos seus pares de outras especialidades como fatores que levam a uma demora no diagnóstico oncológico. “A baixa remuneração acaba impedindo que os procedimentos sejam ofertados com qualidade, já que o SUS muitas vezes não cobre sequer os custos de equipamentos e materiais básicos”, destaca o presidente da SBP. Outro obstáculo é a idade média dos profissionais, superior a 50 anos. “Estamos sobrecarregados e não temos substitutos”, acrescenta.

No fim de 2022, a SBP encaminhou ao Ministério da Saúde um ofício solicitando alterações nos parâmetros de codificação e remuneração do SUS para a Patologia. Segundo o documento, a defasagem dos valores chega a seis anos, decorrente de um hiato de 13 anos sem reajustes.

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Ciência

Dr Volnei Barboza fala sobre a acupuntura e seus benefícios substancial da medicina tradicional chinesa…

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As crenças iniciais da acupuntura se baseavam em conceitos que são comuns na medicina tradicional chinesa, como uma energia da vida chamada qi

 

Acreditava-se que o qi fluía dos órgãos primários do corpo (órgãos zang fu) para tecidos “superficiais” do corpo como pele, músculos, tendões, ossos e juntas através de canais chamados meridianos. Os acupontos se localizam, quase sempre, ao longo dos meridianos Os que não se localizam ao longo dos meridianos são chamados extraordinários, e aqueles que não têm localização específica são chamados pontos a-shi.

 

Os acupontos propriamente ditos ficam sob a pele, não na superfície, e para que sejam estimulados devidamente e com segurança, as agulhas são introduzidas em diferentes graus de inclinação conforme o caso. Yintang, por exemplo, um acuponto localizado entre as sobrancelhas, deve ser punturado perpendicularmente em relação à pele no sentido do topo da cabeça para baixo, pinçando-se a pele levemente entre os dedos no momento da introdução da agulha; VB30, por outro lado, um ponto localizado em ambas as nádegas, deve ser punturado profundamente em ângulo de 90º.

 

O sentido das agulhas, o tempo e a forma de estimulação também podem variar conforme o tratamento específico. Condições de excesso (de chi ou de xué) são tratadas com estimulações menos vigorosas e pouco demoradas, ao passo que condições de vazio ou deficiência pedem manobras de entrada e retirada (não se retira totalmente a agulha, apenas se dá pequenos solavancos para cima e para baixo), fricção (na parte áspera da agulha), giros de um lado para outro ou mesmo pequenos petelecos na ponta exposta da agulha.

 

É costume também utilizar um “mandril” para inserir as agulhas. Trata-se de um pequeno tubo plástico descartável dentro do qual corre a agulha. A leve pressão da ponta do mandril sobre a pele ajuda a reduzir a dor da entrada, mas acupunturistas muito experientes muitas vezes optam por inserir a agulha em um movimento rápido à mão livre até a profundidade indicada, o que não é possível com o mandril (a diferença entre o comprimento do mandril e da agulha é o quanto se conseguirá inserir da agulha no primeiro movimento).

 

Sensação de qi

De-qi (Chinês: 得气; pinyin: dé qì; “chegada de qi”) se refere a uma alegada sensação de torpor, distensão ou formigamento elétrico no local da agulha. Se essa sensação não ocorre, então se justifica dizendo que o acuponto não foi localizado corretamente, ou a agulha não foi inserida na profundidade correta, ou houve manipulação inadequada. Se o de-qi não é imediatamente sentido no local de inserção da agulha, várias técnicas de manipulação costumam ser empregadas para promovê-la, como arrancar, sacudir e tremer.[61]

 

Uma vez que o de-qi é observado, técnicas podem ser utilizadas para “influenciar” o de-qi: por exemplo, através de certa manipulação, o de-qi pode, supostamente, ser transferido do local da agulha para locais mais distantes do corpo. Outras técnicas objetivam “tonificar” (chinês: 补; pinyin: bǔ) ou “sedar” (chinês: 泄; pinyin: xiè) o qi.

As primeiras técnicas são usadas em padrões de deficiência, as últimas em padrões de excesso de energia.[61] O de-qi é mais importante na acupuntura chinesa, enquanto os pacientes ocidentais e japoneses podem não considerá-lo uma parte necessária do tratamento.[52]

 

Práticas relacionadas

 

Do-in, uma forma não invasiva de trabalho corporal, usa pressão física aplicada aos acupontos por meio das mãos, dos cotovelos ou de outros instrumentos.A acupuntura é, frequentemente, acompanhada de moxabustão, a queima de preparações cônicas de moxa (feitas a partir de várias espécies do gênero Artemisia secas) sobre ou próximo à pele, frequentemente porém nem sempre em acupontos ou próximo a eles. Tradicionalmente, a acupuntura é usada para tratar doenças agudas, enquanto a moxabustão é usada para tratar doenças crônicas.

A moxabustão pode ser direta (o cone é colocado diretamente sobre a pele e permite-se que ele queime a pele, produzindo uma bolha e, eventualmente, uma cicatriz) ou indireta (o cone é colocado sobre uma fatia de alho, gengibre ou outro vegetal, ou um cilindro de moxa é mantido acima da pele, perto o bastante para aquecer ou queimar a pele).

Ventosaterapia é uma antiga forma chinesa de medicina alternativa na qual é criada uma sucção local sobre a pele; os praticantes acreditam que isso mobiliza um curativo fluxo de sangue.

Eletroacupuntura é uma forma de acupuntura na qual as agulhas são ligadas a um aparelho que gera pulsos elétricos contínuos (isso já foi descrito como, essencialmente, estimulação nervosa elétrica transdermal TENS mascarada como acupuntura).

Acupuntura de agulha de fogo é uma técnica que envolve a rápida inserção de agulhas aquecidas por fogo em partes do corpo.

Sonopuntura é uma estimulação do corpo similar à acupuntura usando som ao invés de agulhas.  Isso pode ser feito usando transdutores que emitam ultrassom a uma profundidade de oito a seis centímetros em acupontos da pele. Alternativamente, pode ser usado um diapasão ou outros aparelhos emissores de som.

Injeção em acupontos é a injeção de várias substâncias (como remédios, vitaminas ou extratos herbais) nos acupontos.  Essa técnica combina acupuntura tradicional com a injeção de uma dose efetiva de um remédio aprovado, e seus defensores sustentam que ela é mais eficiente que qualquer tratamento isolado, especialmente para o tratamento de alguns tipos de dor crônica. Entretanto, um estudo de 2016 revelou que a maior parte dos trabalhos publicados sobre o tema era de pouco valor devido a problemas metodológicos, e que testes em escala mais ampla seriam necessários para chegar a conclusões mais precisas.

Com base no conceito de microssistemas de acupuntura e sob os mesmos fundamentos da medicina tradicional chinesa que caracterizam a acupuntura, se desenvolveram técnicas explorando as possibilidades terapêuticas de regiões específicas do corpo como o pavilhão auricular (orelha) e as mãos.

Dentre estas, a mais antiga e difundida é a auriculopuntura ou auriculoterapia, já registrada no Neijing (500-300 a.C.). Tal técnica conta hoje com mais de uma escola: a chinesa clássica e a francesa, tendo sido esta última fundada pelo neurocirurgião francês Paul Nogier em 1957. Bem mais recente, o microssistema de acupuntura dos pontos das mãos – Korio Soo-Ji-Chim (Acupuntura de Mão, Coreana) foi desenvolvida apenas em 1975, por Tae Woo Yoo.[75] Os microssistemas são identificados seguindo a mesma lógica da reflexologia, ou seja, uma determinada área do corpo traz pontos reflexos de todo o corpo. Na auriculoterapia, por exemplo, visualiza-se um feto invertido sobre o pavilhão auricular para saber a que parte do corpo se refere cada região da orelha. Não há evidência científica, no entanto, de que a auriculoterapia possa curar doenças. A acupuntura do couro cabeludo, desenvolvida no Japão, é baseada em considerações reflexológicas do couro cabeludo.

A acupuntura cosmética é o uso da acupuntura numa tentativa de reduzir as rugas do rosto.

A acupuntura de veneno de abelha é a injeção de veneno de abelha purificado e diluído nos acupontos.

 

Colin A. Ronan, em sua “História ilustrada da ciência da Universidade de Cambridge”, assinala o período histórico de surgimento/consolidação de algumas das ideias básicas da ciência chinesa que eventualmente levaram ao desenvolvimento da técnica da acupuntura, como a concepção de Yin / Yang (陰陽) no princípio do século IV a.C. e a teoria dos Cinco elementos Wu Xing (五行), entre 370 e 250 a.C. por Tsou Yen (Zou Yan), o membro mais destacado da Academia Chi-Hsia (Zhi-Xia) do príncipe Hsuan (Xuan).

 

Na medicina tradicional chinesa, a doença é, geralmente, percebida como uma desarmonia em energias como yin, yang, qi, xuĕ, zàng-fǔ e meridianos, e na interação entre o corpo e o ambiente.[62]:77 A terapia se baseia em quais “padrões de desarmonia” podem ser identificados.[80][81]:1 Por exemplo, acredita-se que algumas doenças são causadas quando meridianos são invadidos por excesso de frio, vento e umidade.[81]:169-73 Visando a determinar qual é o padrão existente, os praticantes examinam itens como cor e formato da língua, a força relativa dos pontos de pulsação, o odor da respiração, a qualidade da respiração e o som da voz.[82][83] A medicina tradicional chinesa não diferencia claramente causa e efeito dos sintomas.[84]

 

FONTE: http://drvolneibarboza.com.br/

 

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Cultura

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Ciência

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma: Dr. Marcelo Taveira alerta para a importância do diagnóstico precoce.

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Celebrado no dia 26 de maio, o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma tem como objetivo chamar a atenção para uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo. Silencioso na maior parte dos casos, o glaucoma afeta o nervo óptico de forma progressiva e pode comprometer a visão de maneira definitiva se não for diagnosticado e tratado a tempo.

Segundo o oftalmologista Dr. Marcelo Taveira, membro da Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa (ABCCR) e da International Society of Refractive Surgery, o principal desafio no combate ao glaucoma é justamente o fato de que, nos estágios iniciais, a doença não apresenta sintomas. “O glaucoma é traiçoeiro porque rouba a visão de forma lenta e silenciosa. Muitas vezes, o paciente só percebe quando já perdeu parte importante da capacidade visual”, afirma.

O que é o glaucoma e quem está mais propenso a desenvolver a doença?

De acordo com Dr. Marcelo, o glaucoma é caracterizado pelo dano irreversível ao nervo óptico e o principal fator desencadeante é o aumento da pressão intraocular. “Existem diferentes tipos de glaucoma, mas o mais comum é o glaucoma de ângulo aberto, que evolui lentamente e sem dor”, explica.

Fatores como idade acima de 40 anos, histórico familiar, hipertensão ocular, diabetes e miopia elevada aumentam o risco de desenvolver a doença. “Se você se encaixa em algum desses grupos, é fundamental realizar consultas oftalmológicas periódicas”, orienta.

A importância do diagnóstico precoce

O oftalmologista reforça que a única forma de detectar o glaucoma precocemente é através de exames oftalmológicos de rotina, como a tonometria (medição da pressão intraocular) e a avaliação do nervo óptico. “Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de controlar a doença e preservar a visão”, afirma Dr. Marcelo.

Ele lembra que, embora o glaucoma não tenha cura, seu avanço pode ser freado com tratamento adequado. “O controle pode ser feito com o uso de colírios, procedimentos a laser ou cirurgias, dependendo do estágio da doença e da resposta ao tratamento”, explica.

Conscientização para preservar a visão

Para Dr. Marcelo Taveira, campanhas como o Maio Verde — mês de combate ao glaucoma — e a data de 26 de maio são essenciais para mudar o cenário da cegueira evitável. “O glaucoma é responsável por uma parcela significativa dos casos de cegueira que poderiam ser evitados. Informação e prevenção são nossas melhores armas”, conclui.

 

FONTE: Sarah Monteiro

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