Conecte-se Conosco

Cinema

Ministério da Cultura e Ecofalante apresentam mostra de cinema

Publicado

em

MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA CHEGA À 12ª EDIÇÃO COM 101 FILMES
MAIS IMPORTANTE EVENTO AUDIOVISUAL SUL-AMERICANO DEDICADO À TEMÁTICA SOCIOAMBIENTAL APRESENTA PRODUÇÕES DE 39 PAÍSES

* evento ocupa as telas de 25 salas, incluindo o Espaço Itaú de Cinema – Augusta, Centro Cultural São Paulo e Galeria Olido
Questões relacionadas aos povos indígenas e ao racismo estão em destaque na 12ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais, que acontece em São Paulo de 1 a 14 de junho, com entrada gratuita. O evento acontece em salas, incluindo o Espaço Itaú de Cinema – Augusta, Centro Cultural São Paulo e Galeria Olido

No cardápio cinematográfico, composto por 101 filmes, estão obras premiadas em festivais como Cannes, Berlin, Cinéma du Réel, CPH:DOX e Tribeca, ao lado de produções em pré-estreia mundial ou inéditas no Brasil. Estão presentes também títulos assinados por cineastas consagrados, como Jorge Bodanzky, Gabriela Cowperthwaite, Eduardo Coutinho, Paul Leduc, Gillo Pontecorvo, Ousmane Sembène, Safi Faye, Marta Rodríguez, Jorge Sanjinés, William Klein.

Na programação estão as tradicionais seções Panorama Internacional Contemporâneo, Competição Latino-americana e Concurso Curta Ecofalante. A Mostra Histórica é dedicada este ano ao tema “Fraturas (pós-)coloniais e as Lutas do Plantationoceno” e traz 17 títulos icônicos realizados de 1966 a 1984, que discutem a herança do colonialismo em diferentes partes do planeta. Cunhado nos anos 2010 pelas teóricas norte-americanas Donna Haraway e Anna Tsing, o termo Plantationoceno, que está no título da mostra, se contrapõe ao difundido Antropoceno ao reconhecer os fundamentos coloniais e escravagistas da globalização e do sistema socioeconômico hegemônico hoje.

Completam a programação estreias mundiais, uma sessão especial e um programa infantil, um trabalho em realidade virtual, uma série de atividades paralelas que incluem uma masterclass com o pensador martiniquês Malcolm Ferdinand, que também explora em sua obra o conceito de Plantationoceno, e uma oficina de cinema ambiental com Jorge Bodankzy, além de um ciclo de debates.

Na sessão de abertura, exclusiva para convidados, em 31/05, às 20h00, no Espaço Itaú de Cinema – Augusta, é projetado o impactante longa-metragem “Nação Lakota Contra os EUA”, de Jesse Short Bull e Laura Tomaselli. A obra utiliza rico material de arquivo e entrevistas íntimas com ativistas veteranos e jovens líderes. O resultado, segundo a crítica, é lírico e provocativo. Exibido nos festivais de Tribeca, Cleveland e Denver, o filme tem entre seus produtores executivos os atores Marisa Tomei (vencedora do Oscar por “Meu Primo Vinny”, 1992) e Mark Ruffalo, três vezes indicado ao Oscar e conhecido por interpretar o personagem Hulk.

No Panorama Internacional Contemporâneo, com 27 filmes de 26 países, destaca-se uma seleção de títulos que abordam sobretudo questões ligadas ao racismo, mas que também não deixam de falar do legado do colonialismo e suas muitas consequências socioambientais presentes até os dias de hoje. Entre eles estão “Filhos do Katrina”, longa-metragem que discute racismo ambiental a partir das consequências do furacão Katrina; “Duas Vezes Colonizada”, sobre o ativismo de uma defensora dos direitos humanos inuíte no parlamento europeu; “Uma História de Ossos”, sobre a luta de uma consultora africana para dar um fim digno aos restos mortais de mais de oito mil ‘africanos libertos’, descobertos durante a construção de um aeroporto na remota ilha de Santa Helena.

A seção traz abordagens de fluxos migratórios em títulos como “Recursos”, elogiado no importante festival de documentários IDFA-Amsterdã; “O Último Refúgio”, filme premiado no festival dinamarquês CPH:DOX, que registra um abrigo temporário de migrantes na África; e “Xaraasi Xanne (Vozes Cruzadas)”, filme de arquivo que lança luz sobre a violência da agricultura colonial no continente africano, premiado no tradicional festival Cinéma du Réel, na Suíça.

Discussões econômicas – sempre presentes no Panorama Internacional Contemporâneo – estão no centro de títulos da seção. Filme mais recente de Gabriela Cowperthwaite, diretora de “Blackfish”, o trepidante “A Apropriação” revela os esforços secretos de governos e multinacionais para controlar comida e água no mundo. Em “Amor e Luta em Tempos de Capitalismo”, produção francesa exibida no CPH:DOX e no Festival de Documentários DMZ com direção de Basile Carré-Agostini, o casal midiático formado pelos sociólogos Monique Pinçon-Charlot e Michel Pinçon, conhecido por suas pesquisas de mais de cinco décadas sobre os ultra-ricos, é retratado no auge do movimento dos Coletes Amarelos. Sobrinha-neta de Walt Disney e herdeira da The Walt Disney Company, Abigail Disney é documentarista e ativista social. Em “O Sonho Americano e Outros Contos de Fadas”, codirigido por Kathleen Hughes, ela aborda a profunda crise de desigualdade nos Estados Unidos, usando o legado de sua família como um estudo de caso para explorar criticamente a intersecção entre racismo, poder corporativo e o sonho americano. Em “O Retorno da Inflação, de Matthias Heeder, diretor que causou forte impressão com o premiado documentário “Pre-Crime” (2017), discute-se os mecanismos que contribuíram para o retorno da inflação que atualmente atinge o mundo com força total e como pessoas de diferentes meios sociais reagem a ela. “A Máquina do Petróleo”, filme britânico de Emma Davies, toma o exemplo da óleo-dependência do Reino Unido para falar sobre como as principais economias contemporâneas – principalmente no hemisfério norte – se apoiam em boa parte sobre a indústria do petróleo. Já “Deep Rising: A Última Fronteira” revela as intrigas em torno da obtenção de recursos naturais no solo dos oceanos.

Uma programação é dedicada às estreias mundiais em salas de cinema de três títulos brasileiros que abordam o embate entre indígenas e garimpeiros, queimadas em quatro biomas do país e deslocamento de toda uma população.

“Cinzas da Floresta”, de André D’Elia, registra uma expedição com o ativista Mundano que percorreu mais de dez mil quilômetros por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica como o objetivo de produzir uma cartela em tons de cinza a partir do carvão e das cinzas de restos de árvores e de animais carbonizados. Com esse material foi pintado um painel a partir da famosa obra modernista do artista plástico Candido Portinari (1903-1962) “O Lavrador de Café”.

O filme “Escute, A Terra Foi Rasgada”, de Fred Rahal Mauro (de “BR Acima de Tudo”) e Cassandra Mello, registra o acampamento Luta pela Vida, em Brasília, no qual lideranças dos povos Mebêngôkre (Kayapó), Munduruku e Yanomami se uniram para escrever uma carta-manifesto em repúdio à atividade garimpeira. Na sessão promovida pela 12ª Mostra Ecofalante de Cinema têm presença confirmada as lideranças indígenas da “Aliança em Defesa dos Territórios”: Davi Kopenawa, Beka Munduruku e Maial Kayapó.

“Parceiros da Floresta”, de Fred Rahal Mauro, percorre três continentes evidenciando casos de parcerias entre setores privado, público e comunidades locais que geram soluções para a proteção e restauração de florestas tropicais globais aliando tecnologia, negócios e conhecimento tradicional para gerar benefícios verdadeiramente compartilhados.

Na Mostra Histórica “Fraturas (pós-)coloniais e as Lutas do Plantationoceno”, são exibidos clássicos da cinematografia militante do período das décadas de 1960 a 1980 que refletem sobre as marcas do colonialismo nos diversos territórios, sobretudo do sul global. É o caso de “A Batalha de Argel”, de Gillo Pontecorvo, que a mostra exibe em versão restaurada em 4K pela Cinemateca de Bolonha e Instituto Luce Cinecittà. A obra, que foi proibida pela censura da ditadura militar brasileira, ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza e foi indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro, melhor diretor e melhor roteiro.

A aculturação de uma minoria mexicana inspirou o cineasta Paul Leduc a realizar o crítico e irônico “Etnocídio”. Marco do documentarismo brasileiro e referência mundial, “Cabra Marcado para Morrer”, de Eduardo Coutinho, também está incluído. Com passagens pelos festivais de Cannes e Berlim (onde foi premiado), “Emitaï” traz as marcas do cinema político de seu diretor, o senegalês Ousmane Sembène, um dos pioneiros do cinema africano. Três filmes dirigidos por mulheres e restaurados pelo Instituto Arsenal, de Berlim, também fazem parte do programa: “Eu, Sua Mãe” (Senegal/Alemanha, 1980), da recém falecida pioneira do cinema senegalês e africano Safi Faye; “Nossa Voz de Terra, Memória e Futuro” (Colômbia, 1982), de Marta Rodríguez e Jorge Silva, e “A Zerda e os Cantos do Esquecimento” (Argélia, 1982), um dos dois filmes dirigidos pela poeta e escritora argelina Assia Djebar e que era considerado perdido antes que uma cópia dele fosse redescoberta nos arquivos do Arsenal há alguns anos. A mostra também traz uma preciosidade recém restaurada pelo Harvard Film Archive, “I Heard It through the Grapevine” (1981), documentário de Dick Fontaine estrelado por James Baldwin, em que o escritor viaja pelos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que faz um balanço das lutas pelos direitos civis e melhora das condições de vida das comunidades negras em seu país.

Temáticas relativas aos povos indígenas e seus territórios marcam parte das produções selecionadas este ano para a Competição Latino-americana, havendo espaço nos 33 selecionados para discussões sobre racismo, migração e trabalho. Destaca-se “A Invenção do Outro”, de Bruno Jorge, que narra uma eletrizante jornada na Amazônia para tentar encontrar e estabelecer o primeiro contato com um grupo de indígenas isolados da etnia dos Korubo, tendo merecido quatro prêmios no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, inclusive o de melhor filme. Consagrado diretor já homenageado na 4ª Mostra Ecofalante de Cinema, Jorge Bodanzky (de “Iracema – Uma Transa Amazônica”, 1975) assina “Amazônia, A Nova Minamata?”, no qual acompanha a saga do povo Munduruku para conter o impacto destrutivo do garimpo de ouro em seu território ancestral, enquanto revela como a doença de Minamata, decorrente da contaminação por mercúrio, ameaça os habitantes de toda a Amazônia hoje. No inédito “Mamá”, uma obra de cunho intimista com elaborada narrativa e técnica, o realizador de descendência maia Xun Sero relata como, sendo mexicano tzotzil, cresceu cercado pela sacralidade da Virgem de Guadalupe e da Mãe Terra – e sendo ridicularizado por não ter pai. Já o doc observacional peruano “Odisseia Amazônica”, de Terje Toomistu, Alvaro Sarmiento e Diego Sarmiento, testemunha o trabalho feito nos barcos que constituem o principal meio de transporte de mercadorias e pessoas no rio Amazonas.

Uma sessão especial exibe “Mulheres na Conservação”, dirigido pela jornalista Paulina Chamorro e pelo fotógrafo João Marcos Rosa. O documentário, desenvolvido a partir da websérie homônima, mostra na prática o trabalho realizado por sete mulheres que lutam pela conservação da biodiversidade no país e que são referência em suas áreas de atuação.

O Concurso Curta Ecofalante promove competição entre curtas-metragens realizados em universidades e cursos audiovisuais. Em 2023, participam 18 produções, representando os estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Destaca-se na programação ainda um trabalho em realidade virtual, assinado por Estêvão Ciavatta (de “Amazônia Sociedade Anônima”, exibido na 9ª Mostra Ecofalante de Cinema). Trata-se de “Amazônia Viva”, no qual a cacica Raquel Tupinambá, da comunidade de Surucuá (Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns, no Pará), guia o espectador em uma viagem pelo rio Tapajós, em um passeio virtual em 360º.

Uma sessão infantil está incluída na programação da 12ª Mostra Ecofalante de Cinema. Nela, ganha projeção o longa “A Viagem do Príncipe”, de Jean-François Laguionie e Xavier Picard, obra exibida nos festivais de Locarno, Roterdã, BFI Londres e na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Todas as informações sobre exibições e demais atividades do evento poderão ser encontradas na plataforma Ecofalante: www.ecofalante.org.br.

A Mostra Ecofalante de Cinema é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Ela tem patrocínio da White Martins, da Valgroup, do Mercado Livre e da Spcine, empresa pública de fomento ao audiovisual vinculada à Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e apoio da Evonik e da Drogasil. Tem apoio institucional do WWF-Brasil, da Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, do Institut Français e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A produção é da Doc & Outras Coisas e a coprodução é da Química Cultural. A realização é da Ecofalante e do Ministério da Cultura.

Serviço:

12ª Mostra Ecofalante de Cinema

www.ecofalante.org.br

de 1 a 14 de junho de 2023

Gratuito

Espaço Itaú de Cinema – Augusta (Salas 3 e 4) – Rua Augusta 1475, Consolação – São Paulo

Circuito Spcine Lima Barreto (Centro Cultural São Paulo) – Rua Vergueiro 1000, Paraíso – São Paulo

Circuito Spcine Olido (Centro Cultural Olido) – Av. São João 473, Centro – São Paulo

Circuito Spcine Roberto Santos – Rua Cisplatina 505, Ipiranga – São Paulo

E ainda unidades do Centro Educacional Unificado – CEU, Casas de Cultura, Fábricas de Cultura e Centros Culturais

Evento viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura

Patrocínio: White Martins, Valgroup, Mercado Livre e Spcine

Apoio: Evonik e da Drogasil

Apoio institucional: WWF-Brasil, Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, Institut Français e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

Produção: Doc & Outras Coisas

Coprodução: Química Cultural

Realização: Ecofalante e Ministério da Cultura
redes sociais

www.facebook.com/mostraecofalante

www.twitter.com/mostraeco

www.youtube.com/mostraecofalante

www.instagram.com/mostraecofalante

Ciência

Sustentabilidade na Saúde: como a tecnologia transforma Santas Casas e Hospitais Filantrópicos.

Publicado

em

De

A redução de custos sem perdas operacionais através de soluções digitais será destaque no 17º Seminário Femipa, que acontecerá entre os dias 25 e 27 de março no Paraná

As Santas Casas e os hospitais filantrópicos enfrentam inúmeros desafios operacionais, especialmente devido à sua missão de oferecer atendimento de qualidade a todos. Esses desafios serão tema de debate no 17º Seminário Femipa (Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná), que acontece entre os dias 25 e 27 de março na Associação Médica do Paraná. Diante desse cenário, a adoção de tecnologias tem se mostrado uma grande aliada na busca por um futuro mais sustentável e equilibrado.

De acordo com a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), mais de 500 instituições fecharam suas portas nos últimos cinco anos, e o déficit do setor já chega a impressionantes R$ 10,9 bilhões. Essas instituições são responsáveis pela manutenção de 169 mil leitos hospitalares e 26 mil leitos de UTI, o que torna ainda mais preocupante o impacto da crise na continuidade dos tratamentos.

Neste contexto, a tecnologia surge como uma aliada poderosa para enfrentar esses desafios. Soluções de gestão hospitalar, como sistemas integrados de informação, podem otimizar processos, reduzir desperdícios e melhorar a eficiência operacional. Ferramentas de telemedicina e prontuários eletrônicos também contribuem para um atendimento mais ágil e eficaz, além de possibilitar um melhor controle dos custos.

Empresas como a MV, multinacional que impulsiona a transformação digital no setor da saúde, estão de olho no futuro para permitir que essas instituições continuem a cumprir sua missão de cuidar da saúde da população.

“Sabemos dos desafios que o setor enfrenta, principalmente no aspecto de recursos financeiros. E, para isso, a MV está atuando em diversas frentes, reduzindo glosas, perdas de medicamentos e demais custos operacionais que inclusive impactam na jornada do paciente. Precisamos realizar esse movimento para garantir o futuro das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e o atendimento massivo e de qualidade para a população”, diz Jeferson Sadocci, Diretor Corporativo de Mercado e Cliente da MV.

Tanto a MV quanto o Ecossistema liderado por ela têm desempenhado um papel fundamental na otimização de custos e na potencialização de receitas em Santas Casas e hospitais filantrópicos. Ao implementar soluções integradas de gestão, essas instituições têm aprimorado seus processos internos, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência operacional.

Com a adoção das soluções do Ecossistema MV, instituições do setor passaram a operar de forma integrada, otimizando processos e evitando retrabalhos, além de realizar faturamento online e reduzir o tempo do ciclo de compras, resultando em informações mais confiáveis para tomadas de decisão.

 

Presença no 17º Seminário Femipa

 

O tema será destaque durante o 17º Seminário Femipa (Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná), que acontece entre os dias 25 e 27 de março na Associação Médica do Paraná. A MV marca presença no evento, levando uma série de inovações que prometem transformar o setor. Além da participação no seminário, a empresa contará com um estande durante os dias de evento.

Entre os destaques, a multinacional apresentará soluções voltadas para a transformação digital no setor, incluindo a gestão hospitalar através de softwares reconhecidos internacionalmente e que lideram o segmento na América Latina.

Serviço

Data: 25 a 27 de março de 2025
Horário: 8h30 às 18h
Local: Associação Médica do Paraná

Saiba mais em: www.mv.com.br

Sobre a MV

Com o propósito de empoderar a sociedade no cuidado da saúde, a MV é uma multinacional que impulsiona a transformação digital no setor da saúde. Líder no mercado da América Latina, a companhia desenvolve há 37 anos, softwares inovadores para facilitar a gestão de hospitais, clínicas, operadoras de planos de saúde, centros de diagnóstico e redes de atendimento público. À frente de um ecossistema robusto de empresas e soluções, a MV atende diretamente mais de quatro mil clientes usuários, assegurando eficiência, agilidade, precisão e segurança nos serviços de saúde.

Descubra mais em www.mv.com.br.

 

Continue lendo

Ciência

Cinemateca Brasileira recebe, entre 20 e 23 março, a Retrospectiva José Rubens Siqueira| Programação Gratuita.

Publicado

em

De

14 filmes restaurados e digitalizados, inéditos ao público, entre eles o primeiro de filme de Sônia Braga e clássico protagonizado por José Wilker.

 

A Cinemateca Brasileira apresenta, entre os dias 20 e 23 de março, a Retrospectiva José Rubens Siqueira, uma homenagem ao cineasta paulista falecido no último dia 17 de fevereiro. A mostra exibe quase a totalidade de sua filmografia, inédita há décadas e praticamente desconhecida pelo público.

Nascido em Sorocaba, em 1945, José Rubens Siqueira, ou Zé Rubens, como era conhecido, é mais lembrado por sua carreira no teatro. Dramaturgo, diretor, ator, cenógrafo, figurinista, ele foi responsável pela montagem de algumas peças que marcaram a história do teatro paulista nas décadas de 1980 e 1990. Ou mesmo por sua atuação como tradutor, que atravessa mais de 200 livros, oferecendo aos leitores brasileiros autores como Salman Rushdie, J.M. Coetzee, Toni Morrison, Pedro Juan Gutiérrez, entre muitos outros.

O que poucos sabem é que Zé Rubens teve também uma inventiva carreira cinematográfica ao longo das décadas de 1960 e 1970, assinando a direção de 18 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens que foram exibidos e premiados em grandes festivais, como o de Gramado, Brasília, Tehran e Berlim.

Entre os filmes exibidos destacam-se: “Atenção: Perigo” (1967), a primeira incursão de Sônia Braga no cinema; “Amor e Medo” (1974), longa-metragem protagonizado por Irene Stefânia e José Wilker, exaltado por críticos como José Carlos Avellar, Jairo Ferreira e Carlos Reichenbach; e “Clepsuzana” (1969), fotografado por Jorge Bodanzky e que integra o filme coletivo “Em cada coração um punhal”, hoje um clássico do cinema marginal paulista.

            Após um período de exílio em Londres com o acirramento da Ditadura Militar, Zé Rubens, exímio desenhista, retorna ao Brasil e realiza uma série de curtas-metragens de animação que marcaram o desenvolvimento do gênero no país, exibidos à época no emblemático programa da TV Cultura “Lanterna Mágica”. Destacam-se o premiado “Pequena História do Mundo” (1974); exibido em festivais no Irã e na União Soviética; “Hamlet” (1975), eleito pela ABRACCINE como um dos 100 melhores filmes de animação brasileiros de todos os tempos; e “Sonho de Glória” (1975), filme encomendado por Elis Regina para a turnê do icônico espetáculo “Falso Brilhante”, que era projetado atrás da cantora durante os shows.

A mostra conta ainda com um debate com Fernando Severo, cineasta e amigo de longa data de Zé Rubens, que idealizou o projeto de restauro e digitalização de sua obra há mais de 20 anos, e mediação de Matheus Rufino, produtor da Mostra. A iniciativa finalmente tornou-se realidade no início de 2024 através do financiamento do Ministério da Cultura via Lei Paulo Gustavo, a partir de um edital da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo. O processo foi supervisionado pelo próprio Zé Rubens e realizado pelos laboratórios da Cinemateca Brasileira e da Link Digital.

As novas cópias digitais elaboradas especialmente para a Retrospectiva José Rubens Siqueira garantem não apenas a preservação, mas a redescoberta de um um artista multifacetado cuja filmografia, agora resgatada, se posiciona como peça fundamental da história do cinema brasileiro.

No dia 20 de março, às 18h30, a Cinemateca Brasileira recepciona o público com um coquetel para marcar a abertura da mostra e celebrar a vida e obra de Zé Rubens.

 

 

José Rubens Siqueira dirigindo Sônia Braga em  “Atenção: Perigo” (1967)

acervo pessoal

 

Serviço

Retrospectiva José Rubens Siqueira

Local: Cinemateca Brasileira | Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana

Data: 20 a 23 de março de 2025

Entrada: Gratuita | os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada sessão

Assessoria de imprensa: Atti Comunicação

 

 

 

Continue lendo

Celebridades

Protagonizado por Thalita Carauta e dirigido por Clara Linhart, “Os Sapos” divulga trailer e cartaz oficial.

Publicado

em

De

A Livres Filmes & Artes acaba de divulgar o cartaz e o trailer oficial de “Os Sapos”, longa-metragem protagonizado por Thalita Carauta, dirigido por Clara Linhart e com roteiro original de Renata Mizrahi.

 

*** estreia nos cinemas no dia 06 de fevereiro

 *** assista ao trailer oficial: youtu.be/xB4B1zUjnAk

Na trama, Paula (Thalita Carauta), uma mulher de 40 anos, chega a uma casa isolada no meio do mato para um reencontro de amigos, mas descobre que a confraternização foi cancelada. Presa no local até o dia seguinte, ela convive com Marcelo e sua namorada Luciana, além de um casal de vizinhos. À medida que as tensões aumentam, surgem reflexões sobre amor, autoestima e o impacto dos relacionamentos tóxicos.

Baseado na peça teatral homônima premiada e inspirada em uma história real, a obra traz no elenco nomes como Karina Ramil, Verônica Reis, Pierre Santos e Paulo Hamilton.

Com produção da Gamarosa Filmes, coprodução do Canal Brasil e Telecine e a distribuição da Livres Filmes & Artes, “Os Sapos” estreou em 2024 no Festival Internacional de Cinema de João Pessoa, onde recebeu os prêmios de Melhor Roteiro (Renata Mizrahi), Melhor Direção (Clara Linhart) e Melhor Montagem (Nina Galanternick).

 

Nas redes sociais

www.instagram.com/ossapos.ofilme/

www.instagram.com/livresfilmes

 

Material de divulgação:

Cartaz:: AQUI  | Trailer: AQUI | Trailer na vertical: AQUI | Fotos: AQUI

 

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Atti Comunicação – (11) 3729 1455
Eliz Ferreira| eliz@atticomunicacao.com.br| (11) 99110.2442
Valéria Blanco| valeria@atticomunicacao.com.br| (11) 99105.0441

 

 

Continue lendo

Destaque