Cultura
Como serão os lugares do futuro?
Lançamento hoje, em São Paulo!
O arquiteto e urbanista Caio Esteves desvenda, em seu quarto livro, como os lugares, cidades e países podem se preparar para cenários futuros possíveis, se tornando atraentes para investimentos e próspero para as comunidades
“Se você fala futuro, no singular, é um sinal de que você está falando no passado”.
O Place branding (marca lugar, em tradução livre) é uma disciplina que vem crescendo no Brasil. O tema, liderado por Caio Esteves, especialista em futuros das cidades, é usado para ajudar empresas, incorporadoras, construtores e o poder público no desenvolvimento de projetos urbanos que levem em conta as necessidades da população, ou seja, é a soma dos atributos físicos, culturais e sociais de um lugar tornando os ambientes melhores para todos.
Em sua quarta obra, “Lugares Futuros”, Place Branding, Placemaking, Strategic Foresight para fortalecer lugares, cidades e países, que será lançada hoje, às 18h30, na Livraria Eiffel, em São Paulo, pela editora Homo Urbanos, Caio resgata as disciplinas de suas obras anteriores como “Cidade Antifrágil” e “Place Branding” e apresenta a evolução com o “strategic foresight” destacando como os lugares podem se preparar para os novos comportamentos e adversidades que certamente irão acontecer antecipando aos diferentes futuros possíveis.
O autor explica que o strategic foresight e os estudos de futuros desempenham um papel fundamental na criação de lugares, bairros, cidades e países mais prósperos e atraentes para investimento, turismo e talentos, além de fundamental no fortalecimento da própria comunidade local, ao preparar os lugares para o amanhã. Foresight é explorar os futuros para influenciar a tomada de decisão hoje. Começa com o mapeamento do ambiente incerto, com a compreensão do cenário futuro, das tendências emergentes e das incertezas.
Uma cidade em que a economia local gira em torno apenas do turismo e da extração de minério, por exemplo e não está planejada para movimentos e situações adversas dos futuros possíveis estão mais vulneráveis e sofrem os impactos sejam econômicos, ambientais e sociais, assim como aconteceu em contextos como o isolamento social no período pandêmico ou com rompimento da barragem de Mariana (MG). A abordagem como o place strategic foresight permite entender melhor o presente, captar sinais de futuros e preparar os lugares para vários futuros possíveis mapeando oportunidades diversas de desenvolvimento e crescimento.
Caio destaca ainda o quanto é essencial engajar mais pessoas em pensar sobre os futuros dos lugares em que se vive e o quanto levará a melhores decisões. A participação comunitária se traduz em legitimidade e autenticidade. “É fundamental fugir dos processos tediosos como as audiências públicas tradicionais e migrar para criar formas interativas de trabalho coletivo que estimulem a cocriação, para se alcançar os resultados”, explica.
No prefácio, assinado por Lilia Porto, economista e fundadora do O Futuro das Coisas, destaca o potencial da leitura na expansão da mentalidade de gestores urbanos, arquitetos, urbanistas e todos aqueles que buscam reimaginar e co-criar lugares para as pessoas, com as pessoas e dotados de significados.
Ao longo das 204 páginas, o Caio destaca “Como são os lugares do futuro?”; “Qualificação: placemaking e sua qualificação para as marcas-lugar”; “Marcas: branding e place branding”; “Futuros: place branding, placemaking e place strategic foresight” para fortalecer lugares, cidades e países.
Trechos da obra:
Página 18 e 19 | Como são os lugares do futuro
“[…] Provavelmente a parte mais importante desta discussão é a compreensão de que um lugar é composto por significado, sendo, por sua vez, relativo àquele a quem o confere significado, ou de forma mais direta, o que é um lugar para mim não é necessariamente um lugar para você, ou seja, aquele lugar que o emociona, que remete a uma memória afetiva para mim, pode parecer só um terreno baldio e não o lugar onde o seu avô o ensinou a soltar pipa. Nossas experiências e, ainda mais, nossas identidades, são os elos de reconhecimento com os lugares.
“[…] O que pode parecer algo completamente desconexo ou distante passa a fazer sentido quando nos apoiamos nas questões simbólicas: se um lugar é significado, será que o lugar virtual não compartilha desse mesmo princípio? Ou, ainda, será que o lugar não é virtual há tempos, pelo menos desde a popularização da internet?
Página 170 | Futuros
As tendências são o hoje e o amanhã, os sinais fracos são fragmentos/indícios de futuros que podemos captar no presente. Enquanto a primeira cria uma base sólida identificável e palatável, o segundo aponta para os possíveis caminhos futuros e disrupções, ajudando a projetar potenciais futuros.
Página 188 | Futuros: Framework Place Strategic Foresight
“[…] Framework resultado da reflexão sobre o material disponível, em busca de elementos, processos e ferramentas que se adequem ou possam ser adaptados aos lugares, e é resultado da junção desses elementos aos processos e abordagens envolvidos no place branding e placemaking, sempre com a orientação conceitual e estratégica da Cidade Antifrágil. Muito distante de rein ventar a roda, como temia Sardar (2010), o objetivo aqui é mais curatorial do que propriamente criativo. Todos os frameworks anteriores, bem como a experiência acumulada ao longo dos anos de prática profissional com os lugares, contribuíram para a criação do Place Strategic Foresight.
FICHA TÉCNICA:
Título: Lugares Futuros Place Branding, Placemaking, Strategic Foreshigh para fortalecer lugares, cidades e países
ISBN: ISBN 978-65-982627-0-9
Autor: Caio Esteves
Categoria: Não ficção
Páginas: 204
Cultura
Um grande aumento nas vendas online. Uma empresa que destaca-se em criação de lojas online e sites á a Mox Mídia do Brasil.
Hoje em dia, podemos afirmar que é fundamental ter um site profissional para vender online seus produtos e serviços, além de contextualizar o público sobre a sua empresa. Além disso, para grande parte dos negócios, o segmento online representa uma quantidade significativa das vendas, tanto orgânicas quanto via campanhas.
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Um website precisa ter um conteúdo único, explicativo, vendedor e bem escrito. Mas não podemos esquecer de manter a estrutura perfeito para buscadores. Este é o segundo fator mais importante para o sucesso da sua empresa no Google.
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Cinema
A partir de 31 de outubro, paulistanos poderão iniciar uma imersão no mundo do cinema e da gastronomia.
A partir de 31 de outubro, paulistanos poderão iniciar uma imersão no mundo do cinema e da gastronomia. Um prato cheio para quem aprecia entretenimento, uma boa comida e uma boa conversa
Nesta terceira edição o Festival propõe onze dias de encantamento e profundidade para os amantes do cinema, da gastronomia e dos temas contemporâneos ligados à alimentação.
Os filmes serão exibidos de forma híbrida e gratuita na cidade de São Paulo e, ao longo da jornada, os espectadores terão a oportunidade de participar de degustações de pratos inesquecíveis do cinema após algumas das exibições presenciais, ciclos de debates, além de aulas show com algumas chefs icônicas do Brasil. Nesta edição o Festival trará as chefs Tainá Marajoara, de Belém do Pará, e a Chef Tereza Paim da Bahia, proporcionando novos sabores e perfumes na cidade de São Paulo. Alê Luvisotto e Elisa Mafra, chefs residentes na cidade, completam o time com a aula show sobre a história do cuscuz.
O Festival
O evento acontecerá entre os dias 31 de outubro e 10 de novembro nas salas do Reserva Cultural e do Centro Cultural São Paulo e trará filmes como o brasileiro “Estômago 2 – o poderoso chef”, onde quinze anos após o primeiro filme, Raimundo Nonato (João Miguel) é o chef dos chefs na prisão, encantando com seu talento culinário e sua saborosa lábia tanto o diretor do presídio quanto o veterano líder dos detentos (Paulo Miklos); “A Viúva Clicquot – A Mulher que Formou um Império”, uma co-produção EUA, Reino Unido e França, que conta a história de Barbe-Nicole Ponsardin, a viúva de 27 anos que, após a morte prematura do marido, desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Há 250 anos, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor.
Outro destaque é a exibição de Pulp Fiction: O tempo da violência, de Quentin Tarantino, que comemora 30 anos de seu lançamento. O Festival traz também o dinamarques “Druk – Mais uma rodada”, que conta a história de quatro professores com problemas em suas vidas, que testam a teoria de que, ao manter um nível constante de álcool em suas correntes sanguíneas, suas vidas irão melhorar. No início, os resultados são animadores, porém, no decorrer da experiência, eles percebem que nem tudo é tão simples assim; e a co-produção franco tunisiana “O Segredo do Grão”, onde Slimane Beiji, aos 60 anos de idade, sonha em abrir um restaurante num barco abandonado no porto de Sète. Desempregado após uma vida inteira dedicada ao trabalho nas docas, recém-divorciado e sem dinheiro, o projeto parece uma tarefa inalcançável.
O festival também conta com duas ficções inéditas na América Latina: “Grand Maison Paris”, que conta a história do famoso chef japonês Obana (Takuya Kimura) que abre um novo restaurante em Paris em busca de sua cobiçada terceira estrela Michelin. No entanto, Obana descobre que a vida como forasteiro na Cidade Luz é muito difícil, e até mesmo encontrar ingredientes se torna um desafio. Quando seu menu para um jantar de gala se mostra um desastre, Obana promete a seu antigo mentor que, se não conseguir as três estrelas Michelin, ele fechará o restaurante e deixará Paris. Já o espanhol “Esperando Dali”, de David Pujol, conta a história de Fernando, um talentoso chef, que chega na década de 70 à vila de Cadaqués, residência do internacionalmente conhecido Salvador Dalí. Os caminhos do chef e do artista se cruzam e provocam o nascimento de um novo talento culinário.
Além das ficções, o SPFFF oferecerá documentários incríveis para quem gosta do tema. Desde o canadense “Born Hungry”, inédito no Brasil, que conta a história inspiradora de coragem e determinação de uma criança fugitiva das ruas da Índia que é adotada por uma família e se torna um dos melhores chefs do mundo, até o brasileiro “Garapa”, do cineasta José Padilha, que tem como tema a fome no mundo e é fruto de mais de 45 horas de material filmado por uma pequena equipe que, durante quatro semanas, acompanhou o cotidiano de três famílias no estado do Ceará em estado de insegurança alimentar grave. Alguns dos documentários exibidos serão disparadores de reflexões importantes sobre como os Sistemas Alimentares contemporâneos contribuem para a atual Sindemia Global, um conceito cunhado pelo médico e antropólogo Merrill Singer, que descreve a interseção complexa de múltiplas epidemias interconectadas: obesidade, desnutrição, doenças crônicas não transmissíveis e mudanças climáticas, e como essas epidemias não são apenas interdependentes, mas também exacerbam umas às outras, criando um ciclo de saúde adversa que afeta indivíduos e comunidades em todo o mundo.
Para as degustações ao final de algumas sessões, contaremos com a presença de Chefs parceiros. São eles: André Henrique Graziano, Beto Jr., Cintia Sanches, Daniela Guariba, Francisco Sant’Ana, Gui Cardadeiro, João Salinas, Leila D’Barsoles, Lilian Souza, Luis Guadanicci, Marcella Bolzan, Simone Gomes e Telma Shiraishi.
O convite que o Festival faz neste ano, para além do encantamento com as obras relacionadas a comida, é podermos pensar nos modelos de produção e consumo atuais usando o alimento como fio condutor para estas reflexões. Afinal, comer e pensar … é só começar.
O Festival é viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, patrocinado pelo Mercado Livre e tem apoio da Spcine, Águas Prata, Casillero del Diablo. É uma produção da Drop Produções, com coprodução da Química Cultural e realizado pela Doc e Outras Coisas, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Serviço:
Quando: 31 de outubro a 10 de novembro de 2024
Onde:
- Reserva Cultural – Avenida Paulista, 900 – Bela Vista
- Centro Cultural São Paulo (CCSP) – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso
- Alguns filmes estarão disponíveis na plataforma Spcine Play, a partir de 31 de outubro. O cadastro poderá ser realizado em: spcineplay.com.br
Os ingressos serão distribuídos 1 HORA antes de cada sessão nas salas de cinema.
Gratuito
Programação: www.spfoodfilmfest.art.br
Redes sociais:
https://www.instagram.com/spfoodfilmfest/
https://www.youtube.com/@saopaulofoodfilmfest
Idealizadores e diretores:
Daniela Guariba
André Henrique Graziano
Atendimento| Imprensa:
Atti Comunicação| Eliz Ferreira e Valéria Blanco
(11) 3729.1455 / 3729.1456 / 9 9105.0441
Cultura
Escritora Glaucia Afonso lança livro “Ativismo Religioso”
Livro faz um chamado contracultural de combate às distorções, aos abusos e às feridas na vida da Igreja
A cantora e escritora Glaucia Afonso acaba de lançar seu terceiro livro. A obra aborda desde a sua inspiração, nascedouro, desenvolvimento, impactos e implicações na vida dos fiéis.
“O livro é uma conversa sobre a necessidade de repensarmos a cultura relacional sistêmica que fez do ativismo um instrumento facilitador para abusos em várias esferas no contexto religioso”, afirma Glaucia.
Morando nos Estados Unidos há nove anos, a autora conta que as experiências relacionais abusivas vivenciadas no ambiente ativista a adoeceram gravemente.
“O auxílio terapêutico me ajudou a abrir algumas janelas de reflexão e, na medida que fui organizando meus pensamentos, tentei encontrar materiais que pudessem me auxiliar no meu processo de cura, e percebi uma escassez imensa de livros e materiais acadêmicos nessa área. Foi então que decidi fazer pequenas anotações sobre o meu processo de superação diariamente e contribuir com pessoas que estejam sofrendo com as consequências do ativismo religioso que eu sofri. Percebi que mais do que nunca a urgência de contribuir com um material que nomeia crenças e comportamentos que precisam ser repensados na comunidade igreja.”
A escritora mineira, que tem Diane Langberg (A Redenção do Poder), Peter Scazzero (O Líder Emocionalmente Saudável) e Sara Hagerty (Invisível) como inspiração literária, conta o desafio que foi escrever o exemplar: “Lidar com os gatilhos emocionais que apareceram durante o percurso da redação, pois, remontam momentos de dor. Algumas noites foram difíceis de dormir”.
Em paralelo ao lançamento do livro, Glaucia oferece apoio e acolhimento terapêutico e diz que já pensa no próximo projeto:
“Algum material que possa auxiliar pessoas a acolher as vítimas de abuso com base nos dados que estou colhendo nos grupos de atendimento terapêutico”.
Sobre a autora
Casada com Silas, mãe de Pedro e Asaph. Conciliando a maternidade e a profissão de Cosmetologista, em 2015 titulou-se Bacharel em Direito pela PUC Minas, com foco em pesquisa em Arbitragem e Mediação. Formada em Teologia pela International Institute of Theology and Leadership. Capelã pela AMINS-USA. Conselheira Cristã, pela Boston Theological School. Terapeuta de casal e família, pelo ITFMG (em formação). Atuou como líder de mulheres por quatro anos, na Hope Church Cape Cod (IEQ Hyannis) de 2016 a 2020.
Durante o seu ministério em 2018 publicou dois livros: identidade pelas lentes do autor da Vida. Um livro direcionado ao resgate do valor da mulher, através do plano redencional e uma Antologia: Identidade Delas. Uma junção de testemunhos de várias mulheres que pela fé e pelo conhecimento do seu valor superaram: o trauma da perda de um filho, abusos, depressão, ideação suicida, abandono, timidez, milagres de cura e libertação de vícios.
Link para aquisição do Livro: https://www.livrepress.com.br/ativismo-religioso
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