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FESTIVAL FAZ HOMENAGEM A DONA IVONE LARA, DEBATE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E EXIBE FILMES PRODUZIDOS NAS PERIFERIAS
Música, cinema e debates estão na programação da segunda edição do DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos, que acontece de 6 a 10 de dezembro.
Uma homenagem inédita à cantora e compositora Dona Ivone Lara (1921-2018), com participação de Nega Duda, Larissa Luz e da Escola de Samba X9 Paulistana; um encontro para discutir a intolerância religiosa no país, com presença do Padre Júlio Lancellotti e de Mãe Carmen de Oxum; e uma mostra com filmes assinados por cineastas e coletivos das periferias brasileiras, incluindo “Marte Um” e outras obras da produtora mineira Filmes de Plástico – estas são algumas das atrações do festival.
Programado no Sesc Bom Retiro, CineSesc e na plataforma Sesc Digital, o evento acontece na semana que antecede a data mais importante para a pauta dos direitos humanos no mundo. Celebrado em 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos foi instituído em 1950 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O 2º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos, é uma realização da Pardieiro Cultural, Instituto Vladimir Herzog e Sesc. A curadoria é assinada pelas equipes do Instituto Vladimir Herzog, do Sesc São Paulo, e por Francisco Cesar Filho e Leandro Pardí.
A abertura do 2º DH Fest que acontece no Sesc Bom Retiro, dia 6 de dezembro, terça-feira, às 18h30, contará com um encontro inédito, reunindo o escritor indígena Daniel Munduruku e a ativista Neon Cunha, mulher, negra e transgênera.
Em pauta, os processos de apagamento intelectual e simbólico de corpos e territórios considerados periféricos. Intitulado “Memória: Narrativas para Romper o Esquecimento”, o diálogo tem mediação da jornalista Semayat Oliveira, cofundadora do site Nós, Mulheres da Periferia e consultora do podcast Mano a Mano. A entrada é franca, com lugares limitados conforme lotação do espaço.
Para o encerramento do festival, no dia 10 de dezembro, às 20h, no Sesc Bom Retiro, acontece uma homenagem a Dona Ivone Lara, “Primeira Dama do Samba”. Caso único na história da música brasileira, Yvonne Lara da Costa (seu nome de batismo) foi pioneira atuação interseccional entre luta antimanicomial, gênero, negritude e direitos humanos.
Em apresentação exclusiva e inédita, o centenário de nascimento de Dona Ivone Lara é celebrado com participação da Escola de Samba X9 Paulistana, que junto com sua banda baile, toca um repertório com mais de 13 canções da artista homenageada. A escola apresenta ainda o samba-enredo escolhido para Carnaval de 2023, cujo tema é justamente Dona Ivone Lara.
A Homenagem a Dona Ivone Lara tem participação de Nega Duda e Larissa Luz. A primeira, “sambadeira”, cantora, compositora e escritora, é considerada como referência da música popular e do samba de roda baiano na cidade de São Paulo, onde também está à frente, há mais de uma década, do coro de mulheres do Bloco Afro Ilú Obá de Min. Já Larissa Luz é uma cantora, compositora e atriz que já esteve no festival Rock in Rio e se identifica com os movimentos estéticos afrofuturismo e afropunk.
Com valores de R$ 40 (inteira); 20 (meia-entrada) e 12 (credencial plena), a compra dos ingressos estará disponível em 29/11 às 12h em sescsp.org.br, e 30/11, às 17h, presencial no balcão das unidades do Sesc São Paulo. Classificação etária de 18 anos.
A mesa “Diversidade e Intolerância Religiosa”, que acontece na quarta-feira, 7 de dezembro, às 18h30, no Sesc Bom Retiro, reúne Mãe Carmen de Oxum, líder do terreiro Ilê Olá Omí Asé Opô Araká; Padre Júlio Lancellotti, autor, pedagogo e presbítero católico; Ventura Profana, compositora, escritora e artista visual; e Lusmarina Campos Garcia (mediação), pastora evangélica, teóloga ecofeminista e pesquisadora.
O encontro propõe uma reflexão sobre a intolerância religiosa no Brasil, historicamente associada ao colonialismo e, por isso, apontada para corpos que fogem ao padrão branco-hetero-cis normativo. Nos últimos anos, a fé tem sido associada ainda a projetos de autoritarismo e ao desrespeito às diferenças. Este diálogo pretende retomar o espaço comum entre diferentes religiões: o amor, a solidariedade, a justiça e a esperança. A entrada é franca.
A programação de filmes do 2º DH Fest, intitulada “Cinema e Direitos Humanos: Os Caminhos do Cinema de Quebrada”, traz 16 títulos, entre curtas e longas-metragens realizados entre os anos de 2001 e 2022, com exibições no CineSesc e disponibilização online na plataforma Sesc Digital.
São obras assinadas por cineastas e coletivos periféricos das cidades brasileiras. O destaque é “Marte Um”, longa de Gabriel Martins indicado oficialmente pelo Brasil para disputar o Oscar de melhor filme internacional. O diretor integra a produtora Filmes de Plástico, sediada em Contagem, periferia da Região Metropolitana de Belo Horizonte que tem mais outros quatro filmes na programação: “Ela Volta na Quinta”, “Fantasmas” e “Quintal”, todos de André Novais Oliveira, além de “Contagem”, de Gabriel Martins e Maurílio Martins.
Estão programados ainda produções de nomes de destaque dessa cena cinematográfica, como Adirley Queirós, cineasta de Ceilândia, no Distrito Federal, e Lincoln Péricles, realizador do bairro de Capão Redondo, periferia da cidade de São Paulo. Estão presentes também curtas-metragens frutos de oficinas de realização audiovisual promovidas Associação Cultural Kinoforum, Instituto Querô e pelo projeto É Nóis na Fita.
Um debate está agendado para o dia 9 de dezembro, sexta-feira, às 20h30, no CineSesc, para discutir essa produção, reconhecida pela crítica especializada como uma das novidades da cinematografia brasileira recente. Participam os realizadores Maurílio Martins, um dos produtores de “Marte Um”, e Stheffany Fernanda, do coletivo audiovisual Maloka Filmes e ativista negra, feminista e LGBTQIA+. A mediação é da jornalista e pesquisadora Mariana Queen Nwabasili.
Serviço:
2º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos
6 a 10 de dezembro de 2022
CineSesc – Rua Augusta 2075, Cerqueira César – São Paulo
Sesc Bom Retiro – Alameda Nothmann 185, Campos Elíseos – São Paulo
Sesc Digital – https://sesc.digital/
Programação online (plataforma Sesc Digital – https://sesc.digital/)
Atendimento à imprensa:
ATTi Comunicação e Ideias
Eliz Ferreira e Valéria Blanco (11) 3729.1455 / 3729.1456 / 9 9105.0441
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PALHAÇO PATRÃO o Multiartista Alvaro Neto expressa com sua arte a essência do ser humano.
Essa essência do ser humano, percebemos nas artes musicais, nas artes cênicas, e nas artes plásticas e visuais, como também podemos observar em seu desempenho no circo. Ao nos introduzir a esse mundo mágico, cheio de fantasia e imaginação, o artista tem como sua fonte de maior valor criativo para o circo: o Palhaço Patusko, de Lowry Landi, seu grande mentor.
Trazendo também outras formas de pesquisa e de interpretação artística, de artistas consagrados como: Chaplin, Jerry Lewis, Oscarito, entre outras, para o seu palhaço e seu trabalho, são perceptiveis através do seu caminhar, nos gestos, expressões, etc. Elas podem ser lidas como singulares e resultam e se desvelam nas apresentações como resultado da expressão artística: Patrão é um palhaço, mímico, cantor e dançarino. Sem conhecer barreira de público, tal como concebia seu orientador Lowry Landi, conhecido no circo como palhaço Patusko, o artista pode atuar tanto para uma ou duas pessoas, bem como para uma plateia maior com mais de cem, duzentas, mil pessoas. Não importa. Nos palcos da vida faz parte da essência do artista ter de ir aonde o povo está. Se a plateia é colossal não é diferente. Como já mostrou o seu mentor ao realizar suas apresentações através da mímica, Alvaro pode fazer o mesmo, em suas demonstrações utilizando ou lançando mão de recursos tecnológicos como, por exemplo, microfones e caixas acústicas.
Mesmo que não tenha tais recursos tecnológicos o palhaço Patrão realiza as suas apresentações trabalhando com a projeção de sua voz, caso haja a necessidade de uso, pois o mesmo aprendeu a arte da mimica com Landi.
O artista ao dar vida ao palhaço Patrão, como lhe ensinara seu mentor, trabalha com piadas inteligentes e sempre atualizadas, sem ofensas ou palavrões. Ele é um palhaço de muita simplicidade, que interage com a plateia por meio de brincadeiras e outras nuances e reações realizando improvisações.
Patrão aprendeu com Patusko técnicas tradicionais que foram consagradas com palhaços de picadeiro, como assim fazia seu professor de palhaçaria e maior inspirador, Patusko.
O palhaço Patrão nasceu em 2008 para uma apresentação no Dia das Crianças. Há um fato intrigante no seu nascimento, curioso mas ao mesmo tempo inspirador e poético: é que ele foi assim nomeado por crianças órfãs da cidade de Brasília, Distrito Federal. Consequentemente fazendo uma crítica social, pois Patrão remete aos patrões ou poderosos.
Este que era inicialmente um palhaço sem nome, apenas um mímico, dançarino e cantor. Sofreu influência das artes circenses e teatrais que, somadas a outras, por meio da sua fonte de busca, através, por exemplo, do cinema, da televisão, das artes ilustrativas, dos personagens de desenho animado e animações e dos quadrinhos, todas contribuíram para a criação do palhaço Patrão. Também utiliza como inspiração não somente os grandes mestres do circo antigo, mas também HQs, Mangás e palhaços da atualidade, como Mr. Been, de Rowan Atkinson, a Turma do Chaves e o Chapolim Colorado, de Roberto Gómes Bolaños, que serviram de motivação ao palhaço de Alvaro Neto.
Uma coisa importante a se destacar é que este nunca deixou de lado as origens do circo e dos grandes mestres, como Marcel Marceau, por exemplo inspirando-se na maquiagem com contornos em preto e branco nos olhos, sobrancelhas e nariz.
A vestimenta do Palhaço Patrão é composta por terno, paletó ou ousados suspensórios que remete à tradição dos palhaços franceses e aos palhaços do cinema mudo como: Charles Chaplin, O Gordo e o Magro e Os Três Patetas que influenciaram muito em seu desenvolvimento. O palhaço Patrão traz, assim, uma nova versão destes em seu processo criativo. A junção de todas essas inspirações aliadas à influência de seu professor de clownaria, Patusko, que é o palhaço de Lowry Landi, deram vida ao palhaço Patrão. Isso significa que o palhaço Patrão vem seguindo a mesma linha de seu professor de clownaria, Patusko – o palhaço de Lowry Landi.
A dupla Patrão e Patusko empreendeu uma grande jornada do ano de 2008 até o ano de 2022. As suas últimas exibições foram em 2019, onde se apresentaram tanto pelo Pueblo Cio da Arte quanto pelo IACAN – Instituto de Artes e Cultura Alvaro Neto.
Uma consideração importante é que, atuando juntamente com o palhaço Patusko, o palhaço Patrão, faz uso da persona de um doutore, igual na antiga Comedia dell”arte, o Palhaço Patrão trazendo também em suas apresentações a presença de um alter ego como da mesma forma trouxe uma mudança de personalidade, um outro eu, em sua raiz, não sendo vilão ou herói mas sim o que o espetáculo necessita.
Eles realizaram shows em festas e eventos, participaram de vários projetos sociais que até hoje podem ser vistos usando-se a internet. Enfim, Lowry Landi, e seu o palhaço Patusko, foi seu maior parceiro até hoje, além de um grande professor. Ele deixa muitas saudades em seu aprendiz, pois, assim como nas artes, na vida também eram parceiros inseparáveis. Abrilhantados por Alvaro Neto e Lowry Landi – dois multiartistas – eles apresentaram quando juntos as principais nuances das Artes (plásticas, visuais, cênicas e musicais).
Alvaro recebeu a triste notícia que Lowry Landi deixou o grande palco da vida mais ou menos às 12 horas do dia 20 de Junho de 2022, entretanto existem fontes que indicam que Lowry Landi deixou-nos no dia 19 de Junho de 2022. porém Patusko continua vivo dentro do seu legado que foi deixado para o palhaço Patrão, juntamente com todos os ensinamentos que foram passados por Lowry Landi para Alvaro Neto e muitos outros artistas formados por ele. Um legado passado na forma de projetos, ensinamentos, carinho e sonhos, muitos ainda pendentes, com a sua partida faz com que Alvaro Neto, seja obrigado a seguir levando adiante esse tesouro de ensinamentos. É um grande legado que o força a novas propostas e objetivos. E, claro, nunca esquecendo-se dos métodos e ensinamentos adquiridos pelo seu grande educador e amigo Lowry Landi o palhaço Patusko que é a maior inspiração para o palhaço de Alvaro Neto.
Release das últimas apresentações de Patrão & Patusko
Imagine dois palhaços da comédia Dell`Arte um Doutore – Patrão – e um Alerquino – Patusko –, um muito rico e o outro um mordomo muito trapalhão. Ao se encontrarem o que se revela é a alegria, desse encontro surge, pois, a felicidade e alegria em todos os corações, seja um coraçãozinho mais novo, de criança, seja um outro já pleno das experiências que a vida ensina.
São artistas como Alvaro Neto e Lowry Landi que nos fazem reviver o sonho da magia circense ao se apresentarem e trazerem em suas atuações esse mundo mágico do palhaço de circo. Como dissemos, eles se baseiam na comedia Dell´Arte, utilizando técnicas de improviso, dança, mímica e pantomima. Tendo como cenário qualquer lugar onde possam se apresentar para um público que esteja aberto para se encantar, eles fazem sua apresentação adaptando-se ao local desejado.
São artistas que se metamorfoseiam qual camaleão, são artistas, por isso mesmo, múltiplos. Ao criar seu personagem aparece, por um lado, o estereótipo do Doutore, cujas mãozinhas sujas são oferecidas ao mordomo que, por outro lado, ao limpá-las, mostra toda a sua graça de mordomo trapalhão, palhaço baseado no estereótipo do Arlequim que apronta muitas travessuras.
FONTE: Andrè
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Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo Celebra sua 10ª Edição com Homenagem à diretora Ursula Meier.
Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo Celebra sua 10ª Edição com Homenagem à diretora Ursula Meier – presença confirmada no evento . Blackbird, Blackbird, Blackberry, de Elene Naveriani, eleito Melhor Filme Suíço de Ficção no Swiss Film Award 2024, abre o evento no dia 05 de junho de 5 a 12 de junho, sessões presenciais no CineSesc, em São Paulo. Uma seleção de filmes disponíveis gratuitamente para todo o Brasil na plataforma Sesc Digital .
Em breve, programação completa em sescsp.org.br/panoramasuico
Programação especial, de 7 a 9 de junho, no CCBB Brasília
“Blackbird, Blackbird, Blackberry”, de Elene Naveriani | Divulgação
Com 15 anos de existência, o Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo celebra sua 10ª edição, com uma seleção de 12 filmes e uma homenagem à consagrada diretora suíça Ursula Meier – que estará presente no evento e ganhará uma retrospectiva de sua obra.
Entre documentários e ficções, o evento, que acontece em São Paulo de 5 a 12 de junho 2024 no CineSesc, apresenta produções recentes premiadas e selecionadas durante o Festival Jornadas de Soleure 2024. A programação reflete a diversidade linguística e cultural da Suíça, abordando temas relevantes para o mundo contemporâneo. Paralelamente, será apresentado no CCBB Brasília um programa especial, com 3 filmes, de 7 a 9 de junho.
A cerimônia de abertura acontece no dia 5 de junho, às 20h, no CineSesc, com a exibição do premiado “Blackbird, Blackbird, Blackberry” (2023), filme da diretora Elene Naveriani. A obra levou o prêmio de Melhor Filme Suíço de Ficção, além de Melhor Roteiro e Edição no Swiss Film Award 2024. O longa-metragem narra a história de uma mulher de 48 anos, que vive solteira em uma vila na Geórgia e se vê envolvida em fofocas locais enquanto enfrenta o dilema, ao se apaixonar, de manter um relacionamento ou buscar a independência
O Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, que também estará presente no evento, destaca “que o sucesso do Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, que comemora em 2024, sua 10ª edição e 15 anos de existência, é fruto das sólidas parcerias entre a Suíça e o Brasil. Consideramos o 10º Panorama uma ocasião para celebrar o apoio do Sesc São Paulo, desde sua 1ª edição, em 2009, fundamental para sua longevidade e uma referência para projetos culturais suíço-brasileiros. Este ano, também contamos com o apoio do CCBB Brasilia, que apresenta um programa especial do 10º Panorama na capital federal. Graças ao Centro Cultural do Banco do Brasil, tivemos a oportunidade em edições passadas de levar esta mostra a outras capitais brasileiras”.
Para o diretor do Sesc São Paulo, Luiz Deoclecio Massaro Galina, “as cooperações internacionais na produção cinematográfica são estratégias consolidadas para o desenvolvimento de projetos, em diferentes etapas, inclusive na distribuição. Neste cenário, a realização do 10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, parceria do Sesc São Paulo e Consulado Geral da Suíça em São Paulo, oportuniza ao público brasileiro visitar uma seleção de filmes suíços, constituída por uma curadoria com representação dos dois países, ambos reconhecidos pela multiculturalidade.”.
O Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo tem estabelecido importantes imersões no mundo cinematográfico suíço, por meio de colaborações com festivais como Journées de Soleure, Festival de Locarno, Festival Visions du Réel, Festival Filmar en América Latina. Seu principal parceiro na Suíça é a SWISS FILMS, Agência Pública de Cinema Suíço, de quem recebe a chancela e o apoio para sua realização.
A retrospectiva com a diretora suíça Ursula Meier traduz a importância de sua obra para o cinema suíço contemporâneo, assim como para a história do Panorama, que ao longo de suas edições, exibiu a maioria dos seus filmes e acompanha sua trajetória. A seleção traz o último filme da cineasta “A linha/La ligne” (2022), Prêmio de Melhor Direção, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Roteiro, no Swiss Film Award 2023, “Diário da minha cabeça/ Journal de ma tête” (2018), com Fanny Ardant, “Minha irmã/L’enfant d’en haut” (2012), com Léa Seydoux, Urso de Prata na Berlinale 2012 e o longa-metragem de estreia da diretora, “Home” (2008), com Isabelle Huppert, exibido na Semana da Crítica do Festival de Cinema de Cannes de 2008 e indicado em 3 categorias no Césars (Melhor Primeiro Filme, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro) e Prêmio de Melhor Roteiro e Melhor Ator no Swiss Film Prize 2029.
Complementando esta retrospectiva, o panorama exibe o curta “Kacey Mottet Klein, Nascimento de um Ator” (2015) protagonizado pelo ator Kacey Mottet Klein, que atuou nos filmes “Home”, “Sister”, e “Journal de ma tête”. A diretora estará presente em todas as sessões para apresentar seus filmes e participará de bate-papo com o público, na quinta-feira, dia 6/6, no CineSesc.
A equipe de curadoria do Panorama é composta por representantes do Sesc São Paulo, dos Consulados Gerais da Suíça em São Paulo e no Rio de Janeiro, e conta com o apoio da Embaixada da Suíça no Brasil.
On-line para todo Brasil (de 5 a 12/06/2024)
Na plataforma Sesc Digital estarão disponíveis gratuitamente para todo o país os filmes: “Bom dia Ticino/Bon Schuur Ticino” (2023), “Eu Sou Pretas/Je Suis Noires” (2022), “Manga da Terra/Manga D’Terra” (2023).
Serviço:
10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo São Paulo
05 a 12 de junho de 2024
Informações em sescsp.org.br/panoramasuico
Local: CineSesc – Rua Augusta, 2075, Cerqueira César
Ingressos: R$24,00 (inteira) R$12,00 (meia) e R$ 8,00 (trabalhadores do comércio)
Realização:
10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo Brasília
07 a 09 de junho de 2024
Local: CCBB Brasília às 19h (a confirmar sessões e horários)
Endereço: Asa Sul Trecho 2, Brasília – DF
Entrada franca
Assessoria de Imprensa: Atti Comunicação
Eliz Ferreira – (11) 991102442 – eliz@atticomunicacao.com.br
Valéria Blanco – (11) 991050441 – atticomunicacao1@gmail.com
Conheça os filmes do 10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo
sescsp.org.br/panoramasuico
Imagens de divulgação: _10 panorama suíço
A ESCUTA – DIE ANHÖRUNG
Dir.: Lisa Gerig | Suíça | 2023 | 81 min | Documentário | 16 anos
Quatro requerentes de pedido de asilo rejeitados revivem a audiência sobre as razões que os levaram a fugir de seus países de origem, revelando o cerne do procedimento de concessão de asilo. Os entrevistados serão capazes de descrever suas experiências traumáticas de uma forma que satisfaça os critérios oficiais? Pela primeira vez, o filme proporciona uma visão desta escuta sensível, questionando assim o próprio procedimento de concessão de asilo.
BLACKBIRD BLACKBIRD BLACKBERRY
Dir.: Elene Naveriani | Suíça Geórgia | 2023 | 110 min | Ficção | 16 anos
Etero, uma mulher de 48 anos que vive em uma pequena aldeia na Geórgia, nunca quis um marido. Ela valoriza sua liberdade tanto quanto seus bolos. Mas sua escolha de morar sozinha é motivo de muita fofoca entre as pessoas da vila. Inesperadamente, ela acaba se apaixonando por um homem e de repente se depara com a decisão de seguir com o relacionamento ou continuar com sua vida independente. Etero deve lidar com seus sentimentos e decidir como encontrar seu próprio caminho para a felicidade.
BOM DIA, TICINO – BON SCHUUR TICINO
Dir.: Peter Luisi | Suíça Itália | 2023 | 88 min | Ficção | 14 anos
Um referendo maluco coloca a Suíça em estado de emergência. No país, até então com 4 línguas nacionais e cuja maioria da população é pelo menos bilíngue, com a aprovação da iniciativa “No Bilingue” (Não ao Bilinguismo), deverá existir apenas uma língua nacional: o francês. Portanto, muitos suíços que falam alemão entram em crise. Incluindo Walter Egli, de 56 anos, que trabalha na Polícia Federal e deve garantir que a transição para o monolinguismo seja feita de maneira adequada. Embora ele próprio quase não fale francês, é enviado ao Ticino com um parceiro que fala francês para identificar um grupo de resistência que está combatendo a nova lei usando todos os meios necessários.
EU SOU PRETAS – JE SUIS NOIRES
Dir.: Rachel M’Bon, Juliana Fanjul | Suíça | 2022 | 52 min | Documentário | 16 anos
Na Suíça, uma terra de consenso e neutralidade, mulheres levantam suas vozes na luta pelo reconhecimento do racismo estrutural, desconstruindo estereótipos e reivindicando a sua dupla identidade suíça e negra. Neste contexto, Rachel Barbezat M’Bon, uma jornalista suíço-congolesa, inicia a sua própria busca pela identidade. Em seu caminho para a emancipação, ela questiona o seu passado, o seu presente e ergue um espelho para o seu país e seus pares.
MANGA DA TERRA – MANGA D’TERRA
Dir.: Basil Da Cunha | Suíça | 2023 | 96 min | Ficção | 16 anos
Rosa, de 20 anos, deixa os dois filhos em Cabo Verde e muda-se para Lisboa na esperança de lhes proporcionar uma vida melhor. Presa entre o assédio dos chefes gângsteres e a violência policial diária, Rosa tenta encontrar conforto nas mulheres da comunidade. Mas a sua verdadeira fuga é a música.
O AMOR DO MUNDO – L’AMOUR DU MONDE
Dir.: Jenna Hasse | Suíça | 2023 | 76 min | Ficção | 14 anos
Às margens do Lago Genebra, Margaux, de 14 anos, conhece Juliette, uma criança de sete anos que está sob seus cuidados, e Joël, um pescador que voltou recentemente da Indonésia. Unidos na recusa silenciosa de enfrentar a vida, os três ficam divididos entre a atração, a decepção e a saudade de lugares distantes.
O DESAPARECIMENTO DE BRUNO BRÉGUET – LA SCOMPARSA DI BRUNO BRÉGUET
Dir.: Olmo Cerri | Suíça | 2024 | 97 min | Documentário | 14 anos
Em junho de 1970, Bruno Bréguet, um estudante do ensino secundário de apenas 20 anos, é preso em Israel enquanto tentava contrabandear explosivos para a resistência palestina. Ele é condenado a sete anos de prisão. Em 1995, ele desaparece misteriosamente de uma balsa que viajava da Itália para a Grécia. Retrato de uma geração que tentou tudo o que estava ao seu alcance para tornar o mundo um lugar mais justo. Um exame crítico do significado da desobediência civil e da resistência militante.
RETROSPECTIVA URSULA MEIER
A LINHA – LA LIGNE
Dir.: Ursula Meier | Suíça França Bélgica | 2022 | 102 min | Ficção | 16 anos
Depois de uma violenta discussão com a mãe, Margaret, de 35 anos, com um longo histórico de infligir e sofrer violência, é sujeita a uma ordem de restrição rigorosa antes do julgamento: ela não tem mais permissão de fazer contato com a mãe ou se aproximar a menos de 100 metros da casa da família durante três meses. Mas esta separação apenas aumenta o seu desejo de ficar mais perto da família, levando-a a retornar todos os dias a esta fronteira invisível e intransponível.
DIÁRIO DA MINHA CABEÇA – JOURNAL DE MA TÊTE
Dir.: Ursula Meier | Suíça | 2018 | 70 min | Ficção | 16 anos
Poucos minutos antes de matar o pai e a mãe a sangue-frio, Benjamin Feller – um jovem de 18 anos – envia pelo correio seu diário pessoal, no qual confessa e explica o duplo homicídio, à sua professora de francês. A escolha de vincular esta mulher ao seu ato e arrastá-la consigo, ocorre vários meses depois de uma relação pedagógica em que os alunos foram incentivados a escrever diários pessoais.
KACEY MOTTET KLEIN – NASCIMENTO DE UM ATOR
KACEY MOTTET KLEIN – NAISSANCE D’UN ACTEUR
Dir.: Ursula Meier | Suíça | 2015 | 14 min | Documentário | 16 anos
Oito anos. Doze anos. Quinze anos. Um corpo que cresce diante da câmera, absorvendo sensações e emoções, confrontando seus limites e suas zonas mais obscuras. Um corpo que ao longo dos anos se entrega à personagem, transformando o que poderia ser visto como uma simples brincadeira (infantil) no verdadeiro trabalho de um ator. Um retrato de um adolescente que criado com a câmera.
MINHA IRMÃ – L’ENFANT D’EN HAUT
Dir.: Ursula Meier | Suíça França | 2012 | 97 min | Ficção | 16 anos
Simon mora com sua irmã mais velha em um complexo residencial situado em um vale abaixo de uma luxuosa estação de esqui suíça. Com a irmã entrando e saindo de empregos e relacionamentos, Simon, de 12 anos, assume a responsabilidade de sustentar os dois. Todos os dias, ele pega o elevador para o opulento mundo do esqui, furtando equipamentos de turistas ricos para revender às crianças locais no vale. Ele é capaz de garantir a subsistência com seus pequenos golpes, e sua irmã é grata pelo dinheiro que ele traz. Porém, quando Simon faz parceria com um trabalhador britânico corrupto, ele começa a perder o limite, afetando seu relacionamento com a irmã e mergulhando em um território perigoso.
HOME
Dir.: Ursula Meier | Suíça França Bélgica | 2008 | 98 min | Ficção| 16 anos
Em meio à uma área rural tranquila e deserta, estende-se a perder de vista uma rodovia inativa, abandonada desde sua construção. À beira do asfalto, há uma casa isolada onde vive uma família. As obras estão prestes a recomeçar e foi anunciado que a rodovia será aberta ao tráfego em breve…
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Salete Campari Confraterniza com Líderes Políticos, Incluindo o Presidente Lula
No feriado de celebração do Dia das Trabalhadoras e Trabalhadores na Arena Neo Química, a presença de Salete Campari trouxe uma dose extra de glamour e representatividade. A drag queen não apenas marcou presença, mas também teve a oportunidade de encontrar e conversar com líderes importantes do partido dos trabalhadores, incluindo o Lula, Presidente da República.
“Que dia incrível foi a comemoração do 1 de Maio na Arena Neo Química! Celebrar o Dia das Trabalhadoras e Trabalhadores junto ao Partido que representa este nome e propósito, acompanhado das Centrais Sindicais é um momento para reconhecermos a importância de cada trabalhadora e trabalhador em construir um Brasil melhor. E que honra poder compartilhar esse momento com o Presidente Lula, uma figura emblemática na luta pelos direitos das trabalhadoras e trabalhadores. Que essa celebração nos inspire a continuar lutando por um mundo mais justo e igualitário, garantindo direitos trabalhistas para todos e todas.”, expressou Salete Campari.
O encontro de Salete Campari com líderes proeminentes, como professora Bebel, Eduardo Suplicy, ministra Anielle Franco e o Presidente Lula, destacou a relevância da representatividade e do diálogo inclusivo na esfera política. Sua presença não apenas acrescentou brilho ao evento, mas também ressaltou a importância da diversidade e da inclusão em todas as esferas da sociedade.
A participação de Salete Campari foi um testemunho eloquente da intersecção entre arte, cultura e política na busca por uma sociedade mais justa e igualitária.
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