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125 FILMES EM EXIBIÇÃO NA 18a CINEOP DESTACAM A MÚSICA PRETA NO BRASIL

Programação audiovisual da 18a CineOP será gratuita e realizada no Centro de Convenções e na Praça Tiradentes; entre as sessões, a Mostra Histórica resgata uma raridade, “Uma Nêga Chamada Tereza”, enquanto o recorte contemporâneo exibe filmes dedicados a grandes nomes da arte
A CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto chega à 18ª edição entre os dias 21 a 26 de junho, consolidada no calendário e circuito de mostras e festivais do Brasil como único evento a enfocar o cinema como patrimônio, preservação, história e educação. A cidade mineira, Patrimônio Mundial da Humanidade, será a capital do cinema e sediará uma programação intensa e gratuita que inclui sessões de cinema, homenagem ao ator Tony Tornado, oficinas, workshops, masterclasses, Mostrinha de Cinema, Mostra Valores, Lançamento de Livros, exposição e atrações artísticas. Uma seleção de curtas, médias e longas-metragens estão conectados com os três eixos curatoriais.
Serão exibidos 125 filmes em pré-estreias e mostras temáticas – (30 longas, 9 médias e 86 curtas-metragens), vindos de 5 países (Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, EUA) e de 14 estados brasileiros ( AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, PB, PR, RJ, RN, RS, SC, SP) distribuídos em nove mostras – Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Valores, Mostrinha e Cine-Escola.
A grade ainda será acompanhada de debates, diálogos, rodas de conversa e atividades que dialogam direto com a experiência dos filmes. As exibições vão ser no Centro de Artes e Convenções e na Praça Tiradentes, tudo com entrada gratuita. Além das sessões presenciais, o público poderá assistir a filmes na plataforma do evento – cineop.com.br, na plataforma do Itaú Cultural Play, na TV UFOP e no Canal Educação, ampliando as janelas de exibição para quem não puder estar em Ouro Preto
MOSTRA HISTÓRICA
Sob o recorte “Imagens da MPB (Música Preta no Brasil)”, a Temática Histórica enfatiza a presença da criação musical de artistas pretas e pretos nas trilhas sonoras e nos elencos dos mais variados filmes. A curadoria de Cleber Eduardo e Tatiana Carvalho Costa buscou colocar as sonoridades pretas em evidência dentro de contextos históricos e culturais nos séculos XX e XXI como formas de invenção de universos populares. A ascensão do soul, a chegada do funk e vários outros momentos importantes dessa trajetória estarão representados numa série filmes.
Entre eles, o filme de abertura da CineOP, na noite de 22 de junho, dá o ritmo: “Baile Soul”, de Cavi Borges, documenta um período entre anos 1960 e 70 quando as equipes de som realizavam bailes blacks em centenas de clubes espalhados pelo subúrbio do Rio de Janeiro, dando origem ao movimento “Black Rio”. O fenômeno colaborou para a consolidação do movimento negro em todo o país. Tony Tornado, ator e cantor, homenageado este ano pela Mostra, teve participação fundamental nesse processo e aparece no longa-metragem.
Outros títulos da Mostra Histórica resgatam especialmente grandes nomes da música, mas não sob o viés hagiográfico ou apenas biográfico, como destaca a curadora Tatiana Carvalho Costa: “A proposta é de fabulação preta nos filmes, de arte reformuladora e inventiva, tendo a música como afirmação de um modo de vida e de uma vitalidade existencial e coletiva não apenas no mundo, como também no cinema”.
Clássicos como “Rio Zona Norte” (Nelson Pereira dos Santos, 1957) e o raro “Uma Nêga Chamada Tereza” (Fernando Coni Campos, 1973) dividem a programação com títulos contemporâneos, entre eles “Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor” (Alfredo Manevy, 2022), “Paulinho da Viola: Meu Tempo é Hoje” (Izabel Jaguaribe, 2003) e “Simonal: Ninguém Sabe o Duro que Dei” (Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, 2008).
Para a celebração a Tony Tornado, além da abertura com “Baile Soul”, a CineOP exibe mais um clássico, “Quilombo” (Carlos Diegues, 1984), no qual interpreta a figura histórica de Ganga Zumba, líder de Palmares e de uma revolta dos escravizados contra a opressão dos brancos que se confronta com o herdeiro e afilhado Zumbi.
Confira a programação completa: https://cineop.com.br/index.
MOSTRA CONTEMPORÂNEA
Os filmes da Mostra Contemporânea são assinadores pelos curadores Cleber Eduardo (longas e médias), Camila Vieira (longas e médias) e Tatiana Carvalho Costa (curtas). Ainda que não seja essencial, a presença de trabalhos com pensamentos em torno de arquivos ou de reflexões sobre o passado aparecem bem evidentes na Mostra, devido a seu caráter de valorizar a preservação e o debate sobre o presente a partir do olhar para a história. Além disso, a temática também afetou a escolha de alguns títulos, em especial a relação com a música.
“Há um enfoque em filmes que lidam com memória, com arquivos, com a relação do presente e do passado. Também se buscou obras que tivessem força de experiência e irradiação na versão presencial do evento”, diz Cleber Eduardo. Entre os selecionados em longa-metragem, estão retratos documentais de figuras importantes da cultura brasileira, casos de “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente; “Lô Borges: Toda essa Festa”, de Rodrigo de Oliveira; e “Antunes Filho: Do Coração para o Olho”, de Cristiano Burlan.
Para além dos retratos, filmes como “Amanhã”, de Marcos Pimentel; “Caixa Preta”, de Saskia e Bernardo Oliveira; “Filme Particular”, de Janaina Nagata; e “Zé”, de Rafael Conde, reconfiguram imagens de arquivo para reinterpretareme refletirem acontecimentos e relações que, num grande conjunto, formam uma história oculta do Brasil. O cinema em si mesmo é também tema de alguns trabalhos, casos de “Confissões de um Cinema em Formação”, de Eugenio Puppo, e “O Cangaceiro da Moviola”, de Luís Alberto Rocha Melo.
Os curtas-metragens seguem caminho semelhante, equilibrando-se entre filmes mais conceituais a outros de relação imediata com o espectador – nos dois casos, a relação com as imagens de ontem e de hoje são fundamentais. Alguns dos títulos são “Nada Haver”, de Juliano Gomes; “A Jornada do Valente”, de Rodrigo de Janeiro; “Nossa Mãe Era Atriz”, de André Novais Oliveira e Renato Novaes; e “Temos Muito Tempo para Envelhecer”, de Bruna Schelb Corrêa.
Além disso, uma programação exclusiva de cinco curtas-metragens foi selecionada para ser exibida na TV UFOP, numa parceira da Mostra com a universidade.
Confira a programação completa:
https://cineop.com.br/index.
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MOSTRA PRESERVAÇÃO
Os filmes da Mostra Preservação expandem as atividades dos Encontros de Arquivo, que este ano vão debater o Plano Nacional de Preservação e ainda reflexões uma série de questões surgidas a partir da temática “Patrimônio Audiovisual Brasileiro em Rede”, proposta pela curadoria de Fernanda Coelho e Vitor Graize.
O “case de preservação” esse ano é o clássico “Rainha Diaba” (Antônio Carlos da Fontoura, 1974), que tem circulado numa nova cópia e feito bastante sucesso inclusive em circuito comercial. Outros filmes trafegam pelo retrato reflexivo tal como alguns da Mostra Contemporânea, retrabalhando os arquivos para uma nova sobrevida, como o ensaio audiovisual “Ligya Pape”, de Paula Gaitán; “Perto de Clarice”, de João Carlos Horta; e “Mira, um Imigrante”, de Rubens Gerchman e João Carlos Horta.
Um programa especial da Mostra Preservação em 2023 é a sessão do Brazilian Film and Video Preservation Project (BFVPP), iniciativa de preservação do Ostrovsky Family Fund (OFF) dedicada a salvaguardar imagens em movimento realizadas de 1960 até 1984 ligadas à arte contemporânea e à videoarte e que tenham usado diferentes suportes (filme super-8, U-matic, 1/4 de polegada, dentre outros). Será exibido o filme dedicado à artista plástica Anna Bella Geiger, realizado dentro do projeto com direção de Sônia Andrade.
MOSTRA EDUCAÇÃO
Na temática “Cinema e educação digital: Deslocamentos”, as curadoras Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga põem em destaque os desafios das redes e da tecnologia no processo de ensino e aprendizado. Desafios tanto em termos de novos ganhos e possibilidades quanto em riscos e vulnerabilidades provocados por uma realidade cada vez mais virtualizada. Os filmes, muitos deles produzidos em ambiente de sala de aula ou de ensino, devem ilustrar em detalhes muito do que estará nos debates.
Um dos recortes adotados são os processos, educacionais ou de criação com o cinema, que se relacionam a uma aproximação com a terra. Projetos de educação audiovisual, de mídia e de comunicação que colocam as formas de produção em relação com outros seres vivos e com a política estarão no centro de algumas conversas e sessões. A relação da cultura digital com a produção também estará representada em vários trabalhos de alunos e professores, apresentados ao longo do evento.
Confira a programação completa: https://cineop.com.br/index.
MOSTRA VALORES
A Mostra Valores é o espaço da programação da 18a CineOP planejado para valorizar e destacar filmes, projetos, ações e personalidades de Ouro Preto que fazem a diferença na cena da cidade, em Minas Gerais e no Brasil. Para edição, foi escolhido para integrar este recorte de programação, o filme mineiro “As Linhas da Minha Mão”, de João Dumans, que foi o título vencedor de melhor longa-metragem da Mostra Aurora na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes realizada em janeiro de 2023. Um documentário sensível, que aposta no corpo, na voz e no carisma de sua personagem para falar de afetos, vivências, saúde e relações urbanas.
O prêmio foi concedido pelo Júri Oficial, formado por críticos, pesquisadores e profissionais do audiovisual. No texto de justificativa, apontou-se, entre os méritos do “As Linhas da Minha Mão”, “um cinema que convida a desenquadrar o sujeito para além de uma categoria, de conceito ou signos fechados. O quadro se torna a abertura de uma pessoa que a todo momento desafia a noção de bordas, expande limites e se prova uma fabuladora maior que a vida”.
João Dumans é roteirista, pesquistador, montador, realizador. E o público vai conhecer o premiado documentário que foi realizado e produzido na cidade de Ouro Preto.
CINE-ESCOLA E MOSTRINHA
Espaço de confraternização e aprendizado entre estudantes a partir do cinema, o Cine-Escola segue no objetivo de formação de novos públicos e olhares para a produção. As sessões, agendados diretamente pelas escolas da região de Ouro Preto, contêm curtas adequados para cada uma das faixas etárias montadas na seleção: entre 5 e 7 anos; de 8 a 10 anos; e entre 11 e 13 anos. A sessão Mostrinha tem objetivo similar, incluindo pais e familiares que estejam em Ouro Preto para poderem acopmpanhar a programação com os pequenos. Esse ano será a animação “A Ilha dos Ilus”, de Paulo G. C. Miranda, uma produção de Goiás.
SOBRE A 18a CINEOP
Durante seis dias de evento, o público terá oportunidade de vivenciar um conteúdo inédito, descobrir novas tendências, assistir aos filmes, curtir atrações artísticas, trocar experiências com importantes nomes da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação, participar do programa de formação e debates temáticos de forma gratuita.
ABERTURA OFICIAL
EXIBIÇÃO DE FILMES – LONGAS, MÉDIAS E CURTAS
PRÉ-ESTREIAS E MOSTRAS TEMÁTICAS
HOMENAGEM
MOSTRINHA
MOSTRA VALORES
SESSÕES CINE-ESCOLA
18o ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS E ACERVOS AUDIOVISUAIS BRASILEIROS
ENCONTRO DA EDUCAÇÃO: XV FÓRUM DA REDE KINO
DEBATES, DIÁLOGOS E RODAS DE CONVERSA
OFICINAS
MASTERCLASSES INTERNACIONAIS
PERFORMANCE AUDIOVISUAL
EXPOSIÇÃO
LANÇAMENTO DE LIVROS
CORTEJO DA ARTE
SHOWS
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SERVIÇO
18ª CINEOP – MOSTRA DE CINEMA DE OURO PRETO | 21 A 26 DE JUNHO DE 2023 | PRESENCIAL E ONLINE
LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA
Patrocínio Máster: Instituto Cultural Vale
Patrocínio: Itaú, Cemig/Governo de Minas Gerais
Parceria Cultural: Universidade Federal de Ouro Preto, Sistema Fecomércio MG Sesc Senac Sindicatos Empresariais, Instituto Universo Cultural
Apoio: Prefeitura de Ouro Preto e Casa da Mostra
Idealização e realização: Universo Produção
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS
MINISTÉRIO DA CULTURA/GOVERNO FEDERAL/ UNIÃO E RECONSTRUÇÃO
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Universo Produção | (31) 3282.2366/ 9 9534-6310 – Laura Tupynambá | imprensa@universoproducaocom.
Luz Comunicação
Jozane Faleiro – (31) 992046367 – jozane@luzcomunicacao.com.br
Wandra Araújo – (31) 999645007 – imprensa@luzcomunicacao.com.br
Eliz Ferreira – (11) 991102442 – eliz@atticomunicacao.com.br
Valéria Blanco – (11) 991050441 – atticomunicacao1@gmail.com
Produção de textos: Marcelo Miranda e Luz Comunicação
Celebridades
DE TIRADENTES PARA FRANÇA MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES GANHA PROGRAMAÇÃO ESPECIAL EM PARIS, CAPITAL MUNDIAL DO CINEMA.

Iniciativa integra a programação do festival francês “Regards Satellites” vai promover sessões e debates em quatro espaços da cidade francesa entre dias 3 e 7 de abril, com presença de filmes, cineastas e críticos do Brasil.
De Tiradentes para a França. A Mostra de Cinema de Tiradentes, um dos mais importante evento do cinema brasileiro contemporâneo, vai ganhar uma edição especial na mítica cidade de Paris, capital da França e a terra onde o cinema foi inventado.
Entre os dias 3 e 7 de abril, o público parisiense terá a oportunidade de conhecer uma seleção de 12 filmes brasileiros que representam a diversidade, experimentação e ousadia da produção do país nos últimos anos. As sessões acontecem em diferentes espaços culturais da cidade, entre eles o Cinéma L’Ecran, Cinéma Le Méliès, a Cinemateca Francesa e a Salle Langevin, e integram a programação do festival francês “Regards Satellites”
A sessão de abertura será em Paris no Cinéma L’Ecran, no dia 3, quando serão exibidos o curta mineiro “Fantasmas”, de André Novais Oliveira, e o longa cearense “Estrada para Ythaca”, de Guto Parente, Luiz Pretti, Ricardo Pretti e Pedro Diógenes.
A programação ainda traz o longa “É Rocha e Rio, Negro Leo”, de Paula Gaitán (SP), que consiste numa imersão sensorial na musicalidade de Negro Leo e na paisagem do Rio de Janeiro, os curtas “A Maldição Tropical”, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ), “Quando Aqui”, de André Novais Oliveira (MG), “Vando Vulgo Vedita”, de Leonardo Mouramateus e Andréia Pires (CE), e os longas “O Quadrado de Joana”, de Tiago Mata Machado (MG), “Pacific”, de Marcelo Pedroso (PE), “A Vizinhança do Tigre”, de Affonso Uchôa (MG), Baronesa”, de Juliana Antunes (MG), “Kickflip”, de Lucca Filippin (SP) e “Batguano”, de Tavinho Teixeira (PB) e a sessão “Saint-Denis por Lincoln Péricles, uma cinexperiência cinematográfica em curso”, atração especial que integra o projeto do cineasta, morador do Capão Redondo, na periferia de São Paulo, e artista residente em Saint-Denis.
Encerrando as atividades no dia 9 de abril, a Salle Langevin recebe, das 18h às 20h, uma conversa especial com os curadores Cléber Eduardo e Francis Vogner dos Reis intitulada “No coração da Mostra de Tiradentes: Que convergências existem entre a prática crítica e a programação deste festival de cinema?”
Aprogramação completa e informações sobre os debates estão disponíveis no site oficial da Mostra de Tiradentes –
www.mostratiradentes.com.br
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Fernando Boi, o sambista que traduz em sua música o amor, a consciência social e a modernidade.

O cantor lança neste domingo (26), em todas plataformas de streaming e em seu site oficial, os álbuns “Urbano” e “Consciência”, obras que abordam questões atuais de maneira sensível e impactante
Em uma trajetória que atravessa duas décadas, o cantor, compositor e sambista Fernando Boi construiu uma carreira sólida marcada por uma ligação profunda com suas raízes, um processo criativo fascinante e uma discografia que traduz sentimentos, vivências e questionamentos da sociedade. Agora, neste domingo, 26 de janeiro, Fernando dá um passo importante em sua jornada no meio musical ao lançar dois álbuns complementares: “Urbano” e “Consciência”, obras que, juntas, reforçam sua relevância no cenário do samba brasileiro. As obras estarão disponíveis nas principais plataformas de streaming e em seu site oficial, www.fernandoboisamba.com.br.
Os álbuns “Urbano” e “Consciência”, complementares em seus temas e arranjos, abordam questões atuais de maneira sensível e impactante. “Urbano”, como o nome sugere, explora as complexidades da vida nas grandes cidades. “Falo das modernidades virtuais, principalmente da relação com as redes sociais, das dificuldades financeiras, da simplicidade, da vida boêmia, da malandragem e do amor”, explica o cantor. Com arranjos assinados pelo pianista Higor Alves, o álbum apresenta uma linguagem contemporânea e uma musicalidade rica que dialoga com a vida urbana e seus desafios.
Já “Consciência” mergulha em questões sociais, políticas e ambientais. “Falo da natureza, da diversidade, da miscigenação, da consciência do amor próprio, do respeito à natureza. É uma obra que busca despertar o ser humano para o meio ambiente, para a aceitação de coisas que não se pode mudar, das relações humanas e a importância de cuidar de si e da vivência do samba”, destaca Fernando.
Lançados juntos, os dois álbuns se complementam de forma intencional, oferecendo ao público uma experiência profunda e reflexiva. A inspiração para os álbuns, segundo Fernando, é a vida humana, a importância da preservação do meio ambiente, do respeito a diversidade e o amor.
Com 20 faixas no total, as músicas trazem temáticas que vão desde a boemia das cidades até o apelo pela preservação do planeta, sempre com uma poesia rica e arranjos sofisticados. “Espero que, entre essas 20 músicas lançadas nos dois álbuns, pelo menos um toque o coração das pessoas e desperte uma nova consciência para o milagre da vida e para nossa responsabilidade coletiva de cuidar da saúde mental e preservação do nosso planeta”, completa o artista.
De Goiânia para o mundo
Nascido na Vila São José, em Goiânia, Fernando Marques Faustino, carinhosamente conhecido como Fernando Boi, cresceu em meio à influência musical de sua mãe, Dona Leonice, que embalava a rotina da família com clássicos do samba e da MPB. “Minha mãe tinha um gosto peculiar pelo samba. Paulinho da Viola, Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Beth Carvalho eram presenças constantes em nossa casa. Isso certamente foi minha primeira e mais marcante influência no samba”, relembra Fernando.
Para ele, o samba é mais do que um gênero musical, é um agente de transformação social e política. “O samba sempre foi um agente transformador na sociedade. Ele tem um papel fundamental de contestação e de transformação da sociedade, principalmente no campo político. Não há isenção no samba politicamente. O samba não é uma música apenas de entretenimento. Ele é dinâmico, faz acontecer mudanças na sociedade e está intimamente ligado com a realidade brasileira, seja registrando o nosso cotidiano, seja como agente modificador. É um patrimônio brasileiro que brota em cada Estado e cidade do Brasil e extrapola as fronteiras, conferindo identidade ao povo brasileiro, com o poder de comunicação da arte”, reflete o sambista.
Ainda jovem, ele mergulhou de vez no universo do samba, frequentando rodas de samba e absorvendo a essência desse patrimônio cultural brasileiro. Essa paixão inicial se transformou em uma carreira brilhante, marcada pelo lançamento de diversos álbuns, singles e a realização de shows e festivais que o consagraram como um dos grandes nomes do gênero no estado de Goiás.
Ao longo de sua caminhada, Fernando lembra que enfrentou desafios importantes, que lhe trouxeram muitos ensinamentos e lhe permitiram a construção de uma discografia rica e variada, na qual Fernando explora temas como amor, questões sociais, natureza e a vivência humana. Apesar das dificuldades, ele mantém uma produção constante e criativa, o que faz de sua obra um testemunho da resistência e da força do samba no Brasil contemporâneo.
Mantendo-se fiel às tradições do samba, Fernando busca também atualizá-lo, trazendo uma linguagem moderna e conectada aos tempos atuais. “Tento manter viva as tradições do samba, fugindo das banalidades e primando pela poesia, mas sempre atento e de olho na linguagem moderna, para comunicar com uma juventude sedenta de coisas novas. É um trabalho de garimpeiro e bem amplo, mas compensa cada gota de suor. Sinto que muita gente gosta do meu trabalho e procura aprofundar no universo do samba em razão desses estímulos que faço através da minha música. Isso me deixa muito feliz e realizado”, afirma.
E o processo criativo, como Fernando mesmo descreve, é uma espécie de “tempestade divina”. As ideias surgem de forma inesperada, seja em momentos do cotidiano ou até mesmo durante os sonhos. “Já acordei no meio da noite com músicas prontas na cabeça. Corro para gravar no celular antes que desapareçam”, revela.
Esse fluxo criativo é transformado em obras musicais produzidas em parceria com o pianista e produtor Higor Alves. “O Higor tem um talento ímpar e contribui com arranjos magníficos, que eleva cada faixa a um nível superior. Ele é um parceiro essencial nesse processo”, afirma o cantor.
Sonhos, projetos e legado
Com 20 anos de carreira, Fernando é grato pelas conquistas em sua trajetória. “Sou muito feliz por tudo que o samba me proporcionou até hoje. Tenho orgulho de ter participado de festivais e encontros maravilhosos”, afirma.
Mas apesar das conquistas até aqui, ele afirma que ainda tem muitos planos para o futuro. Entre eles estão a gravação de novas composições, a realização de turnês pelo Brasil e pelo exterior, a produção de DVDs e até mesmo o lançamento de um musical. “Quero gravar as inúmeras músicas autorais que tenho prontas, compor novas, gravar obras de outros compositores, principalmente aqueles que não foram muito gravados ou conhecidos, realizar a divulgação do trabalho já realizado através de shows, manter a constância de rodas de samba e apresentações na minha cidade”, declara.
Recentemente, sua música começou a ganhar destaque internacional, com o álbum “As Faces do Amor” sendo lançado no Japão em parceria com a produtora @tudomudamusic. Esse é apenas o início de uma jornada que promete levar o samba de Fernando Boi a novos públicos e culturas. “Muita coisa já foi feita e temos muita coisa por fazer. Vamos trabalhar para isso! É sempre bom mostrar a diversidade do samba, da música, da arte e do Brasil”, afirma.
Quando questionado sobre o legado que deseja deixar, Fernando é claro: “Gostaria que minha música fosse lembrada como uma voz preocupada com as relações sociais, com o planeta, com a existência humana. Quero que ela sirva de consolo para quem sofre, que inspire o amor, a empatia e o cuidado com o mundo”, conclui.
FONTE
Assessoria de Imprensa:
Aldair dos Santos (34) 99108-3995
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Protagonizado por Thalita Carauta e dirigido por Clara Linhart, “Os Sapos” divulga trailer e cartaz oficial.

A Livres Filmes & Artes acaba de divulgar o cartaz e o trailer oficial de “Os Sapos”, longa-metragem protagonizado por Thalita Carauta, dirigido por Clara Linhart e com roteiro original de Renata Mizrahi.
*** estreia nos cinemas no dia 06 de fevereiro
*** assista ao trailer oficial: youtu.be/xB4B1zUjnAk
Na trama, Paula (Thalita Carauta), uma mulher de 40 anos, chega a uma casa isolada no meio do mato para um reencontro de amigos, mas descobre que a confraternização foi cancelada. Presa no local até o dia seguinte, ela convive com Marcelo e sua namorada Luciana, além de um casal de vizinhos. À medida que as tensões aumentam, surgem reflexões sobre amor, autoestima e o impacto dos relacionamentos tóxicos.
Baseado na peça teatral homônima premiada e inspirada em uma história real, a obra traz no elenco nomes como Karina Ramil, Verônica Reis, Pierre Santos e Paulo Hamilton.
Com produção da Gamarosa Filmes, coprodução do Canal Brasil e Telecine e a distribuição da Livres Filmes & Artes, “Os Sapos” estreou em 2024 no Festival Internacional de Cinema de João Pessoa, onde recebeu os prêmios de Melhor Roteiro (Renata Mizrahi), Melhor Direção (Clara Linhart) e Melhor Montagem (Nina Galanternick).
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Material de divulgação:
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