Cinema
CINEBH EXIBE PRODUÇÃO AUTORAL LATINO-AMERICANA E REALIZA SUA PRIMEIRA EDIÇÃO COMPETITIVA COM A MOSTRA TERRITÓRIO

Ao longo de seis dias de evento, 17a edição da Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte vai apresentar 93 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, divididos em nove seções temáticas
A programação de filmes da 17a CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte conta com 93 filmes nacionais e internacionais (39 longas, 51 curtas e 3 médias), de 13 países (Alemanha, Argentina, Brasil, Catar, Chile, Colômbia, Cuba, França, México, Paraguai, Peru, Romênia) e 12 estados brasileiros (Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo), a serem exibidos em 56 sessões em oito espaços da cidade mineira. De 26 de setembro a 1o de outubro, Belo Horizonte se torna a capital mundial do audiovisual com sessões de pré-estreias, mostra-homenagem, sessões infantis e escolares e dois recortes dedicados à produção latino-americana – inclusive inaugurando em 2023 a primeira edição de uma mostra competitiva internacional, a Mostra Território.
Para não se perder nessa quantidade de títulos e saber onde pode ser sua próxima parada na CineBH, confira a seguir que tipo de filme vai rolar em cada mostra, com seus perfis e estilos.
SESSÃO DE ABERTURA
A sessão de abertura da 17a CineBH vai ser na noite de 26 de setembro, no hipercentro de Belo Horizonte, com “Zé”, ficção inspirada na vida do militante de esquerda José Carlos da Mata Machado, morto pela ditadura militar em 1973. O filme integra a Mostra Homenagem desta edição, sendo dirigido por Rafael Conde, cineasta mineiro que receberá o reconhecimento pela sua trajetória, junto à outra homenageada desta edição, a diretora e atriz Yara de Novaes.
MOSTRA TERRITÓRIO | COMPETITITVA
Inaugurando o recorte competitivo na CineBH, a Mostra Território conta com 8 longas-metragens de 7 países latinos, a serem avaliados por um júri oficial formado pelo cineasta André Novais Oliveira (MG), pela pesquisadora e curadora Carla Italiano (MG), pela jornalista e pesquisadora Mariana Queen Nwabasili (SP), pelo professor e crítico Roberto Cotta (RS/BA) e pela prosutora Sara Silveira (RS/SP). “São filmes avessos a estereótipos de latinidades genéricas e expressivos das múltiplas possibilidades de se atentar a um território concreto, local antes de nacional, e não deixar as pressões pelas justas representações asfixiar as autoralidades”, destaca Cléber Eduardo, coordenador curatorial. Além de Cléber, participaram da seleção Leonardo Amaral e Ester Fér.
Cléber aponta que nenhum dos títulos na Mostra Território é necessariamente representativo dos cinemas feitos em seus países, e sim propostas alternativas ao que se supõe serem elementos típicos destes cinemas nacionais. Em diálogo coerente com a CineBH, parte dos selecionados é fruto de coproduções com outros países. “A visibilidade a esses filmes é nossa contribuição no desejo e dever de compartilhar aquilo que vislumbramos com empolgação”.
Os títulos da Mostra Território são: “Guapo’y” (Sofia Paoli Thorne, Paraguai/Catar); “Otro Sol” (Francisco Rodriguez Teare, Chile/França/Bélgica), “Moto” (Gastón Sahajdacny, Argentina), “Llamadas desde Moscu” (Luis Alejandro Yero, Cuba), “A La Sombra de la Luz” (Isabel Reyes e Ignacia Merino, Chile), “Diogenes” (Leonardo Barbuy, Peru), “Puentes en el Mar” (Patricia Ayala Ruiz, Colômbia) e “Toda Noite Estarei Lá” (Tati Franklin e Suellen Vasconcelos, Brasil).
MOSTRA CONTINENTE
Mais um recorte de filmes latinos na CineBH, a Mostra Continente, com curadoria de Cléber Eduardo, Ester Fér, Leonardo Amaral e Marcelo Miranda, reúne um total de 14 longas selecionados, reunidos sob o título da temática desta edição, “Territórios da Latinidade”. Em medidas variáveis, todos tratam espaços, ambientes e territórios nos quais vivem e se movem pessoas de diferentes gêneros, identidades, ocupações, experiências e faixas etárias, tanto das cidades como dos campos, com essas figuras centrais ocupando posição central e mobilizadora em cada obra.
“É um time de autorias e um elenco de filmes no mínimo instigante e no máximo fundamental para se vislumbrar uma variedade de potências e de possibilidades cinematográficas no cinema da América Latina”, destaca a curadora Ester Fér. “Há uma força coletiva calcada no pertencimento a um tempo e a um lugar, apesar da coprodução como modo de viabilização de uns tantos”.
O conjunto reúne filmes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, transitando por questões mais declaradamente políticas e por enfoques mais subjetivos, sem necessariamente abrir mão das relações com o momento histórico-social. São eles: “El Reino de Dios” (Claudia Sainte-Luce, México), “Las Preñadas” (Pedro Wallace, Argentina/Brasil), “Rejeito” (Pedro de Filippis, Brasil), “Vieja Viejo” (Ignacio Pavez, Chile), “El Grossor del Polvo” (Jonathan Hernández, Mexico), “Utopia” (Laura Gómez Hinchapié, Colômbia), “Nada Sobre meu Pai” (Susanna Lira, Brasil), “Sean Eternxs” (Raúl Perrone, Argentina), “Amanhã” (Marcos Pimentel, Brasil), “Propriedade” (Daniel Bandeira, Brasil), “Tan Inmunda” (Wince Oyarce, Chile), “Anhell69” (Theo Montoya, Colômbia), “O Estranho” (Flora Dias e Juruna Mallon, Brasil) e “A Longa Viagem do Ônibus Amarelo” (Julio Bressane e Rodrigo Lima, Brasil), este último exibido no segmento chamado “Cinema de Fôlego”, por conta de suas 7h10 de duração.
MOSTRA HOMENAGEM
Em 2023 a CineBH relembra as trajetórias de dois artistas mineiros: o diretor e roteirista Rafael Conde e a atriz, dramaturga e diretora Yara de Novaes. Vários filmes com participações de ambos estão na programação, incluindo alguns que contaram com o trabalho dos dois. Dirigidos por Conde, o longa “Samba Canção” (2002) tem Yara como atriz, os curtas “A Hora Vagabunda” (1998) e “Françoise” (2001) tem Yara como assistente de direção e o longa “Fronteira” (2008) tem ela como atriz e diretora de elenco.
Outros trabalhos de Conde na mostra são os curtas “Rua da Amargura” (2003), “A Chuva nos Telhados Antigos” (2006), além de “Zé” (2023) na sessão de abertura. De Yara o público poderá conferir sua faceta de atriz também na comédia “Depois a Louca sou Eu” (2021), de Julia Rezende.
DIÁLOGOS HISTÓRICOS
A mostra Diálogos Históricos, que anualmente exibe filmes conectados sob alguns determinados aspectos e acompanhados de comentários de críticos ou pesquisadores especialistas nos temas e formas em cena, celebra este ano a memória e o talento do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa (1937-2023). Os títulos, selecionados por Cléber Eduardo e Marcelo Miranda, são: “Prata Palomares” (André Faria, 1970), no qual Zé Celso foi roteirista; “O Rei da Vela” (1982), único filme em que ele assina direção, em parceria com Noilton Nunes; e “Fedro” (Marcelo Sebá, 2021), no qual surge de corpo, alma e voz com o ex-pupilo Reynaldo Gianecchini num longo e intenso papo íntimo sobre arte, sexo, vida e política.
MOSTRA CINEMUNDI
A seleção, feita pelo crítico Pedro Butcher, reúne filmes brasileiros que tiveram projetos apresentados no programa Brasil CineMundi em edições anteriores do evento. Este ano serão mostrados “Mato Seco em Chamas”, de Joana Pimenta e Adirley Queirós; “Paterno”, de Marcelo Lordello; e “Tia Virgínia”, de Fábio Meira, recentemente premiado com cinco troféus no Festival de Gramado, incluindo melhor atriz para Vera Holtz.
MOSTRA PRAÇA
Em filmes de apelo popular e em conexão com a cidade para um diálogo imediato com o público, os títulos da Mostra Praça em 2023 são documentários apresentando histórias reais e instigantes para o público presente no cinema instalado na Praça da Liberdade, um dos principais cartões postais da capital mineira. Dois títulos tratam de figuras importantes no cenário cultural brasileiro. “Andança – Encontros e Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz, debruça sobre robusto material de arquivo da artista para traçar um recorte único, íntimo da carreira e da vida dessa singular figura da cultura nacional. Por sua vez, “Lô Borges – Toda Essa Água”, de Rodrigo de Oliveira, repassa a trajetória de brilhos, medos e sonhos deste celebre compositor mineiro.
Uma dupla de curtas-metragens da mostra A Cidade em Movimento, ambos tratando e visibilizando figuras e ambiências mineiras que se aprofundam nas próprias origens de um conceito de nação brasileira, “Senhores de Aruanda – Umbanda e Resistência”, de Caio Barroso, e “Folia dos Anjos”, de Kdu dos Anjos; e o documentário mineiro “Gerais da Pedra”, do trio Diego Zanotti, completam a seleção do Cine Praça.
A CIDADE EM MOVIMENTO
Com curadoria de Paula Kimo, a mostra este ano tem o tema “Olhar o Horizonte”, com filmes que apresentam formas de mundos imaginados, com frescor de novidade, a partir da ideia de que a linha de um horizonte como o que se tem na capital mineira e região denota distintas paisagens numa região cercada por montanhas e interrompida por grandes edifícios, o que revela os conflitos e as camadas históricas e sociais que habitam uma metrópole clamando por visibilidade. Ao todo são 16 filmes realizados em Belo Horizonte e região metropolitana, com pouco ou nenhum recurso financeiro, em cinco sessões na sala, sempre seguidas de rodas de conversa com convidados especiais sobre os assuntos dos filmes em questão.
MOSTRA DE CURTAS
Sob curadoria de Tatiana Carvalho Costa e Marcelo Miranda, a seleção de curtas-metragens na 17a CineBH apresenta um cenário estimulante de novas descobertas e constantes surpresas. Se a seleção não necessariamente se pautou pela temática dos “Território(s) da Latinidade”, ela acabou por se relacionar diretamente a isso e aos caminhos gerais por justamente estar em contato com outras obras, imaginários e estímulos do continente – afinal, a América Latina também somos nós.
O conjunto de realizadores reunidos nas sessões em 2023 articulam experiências fílmicas da espacialidade urbana e de paisagens interiores de um país plural, abordam questões sociais urgentes e promovem mergulhos profundos em subjetividades diversas. Para ecoar a temática geral da CineBH deste ano, a territorialidade desses filmes é tanto geográfica, por estar fincada na língua, na vivência e nos espaços brasileiros; e também é afetiva, por remeter a processos internos de personagens, situações e registros que fazem parte de mapas interiores únicos.
MOSTRINHA DE CINEMA
Duas sessões para toda a família compõem a Mostrinha de Cinema, este ano com longa-metragens de animação realizados em Minas Gerais. “Placa Mãe”, de Igor Bastos foi produzido em Divinópolis e é o primeiro trabalho do gênero feito no interior do estado. Por sua vez, “Chef Jack”, de Guilherme Fiuza Zenha, teve produção na capital e também será um ótimo programa para o público infantojuvenil.
SESSÕES CINE-ESCOLA
A 17ª CineBH conta também com a realização do programa Cine-Expressão – A Escola vai ao cinema, iniciativa que pretende aproximar o universo cinematográfico de crianças, adolescentes e educadores da rede pública através das sessões Cine-escola. Crianças e adolescentes, de cinco a 14 anos, poderão assistir a produções nacionais voltadas para sua faixa etária, e participar de um bate-papo sobre os filmes e os temas neles abordados. Ao todo, serão seis sessões de cinema com 13 filmes brasileiros que apresentam temas universais e educativos para a formação de crianças e jovens.
SOBRE A 17ª CINEBH – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE BELO HORIZONTE
O CINEMA BRASILEIRO EM CONEXÃO COM O MERCADO INTERNACIONAL E A CAPITAL MINEIRA
A CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, o evento de cinema da capital mineira, chega a sua 17ª edição entre os dias 26 de setembro a 1º de outubro e acontece em oito espaços de Belo Horizonte – Casa da Mostra, Cine Theatro Brasil Vallourec, Fundação Clovis Salgado (Cine Humberto Mauro, Sala João Ceschiatti, Sala Juvenal Dias, Jardim Interno), Salas de Cinema Minas Tênis Clube, Cine Sesc Palladium, Cine Santa Tereza, Teatro Sesiminas, Praça da Liberdade.
A CineBH oferece uma programação intensa e gratuita com exibição de mais de 90 filmes nacionais e internacionais, pré-estreias e mostras retrospectivas, programa de formação com a oferta de oficinas, workshops, laboratórios, , debates e painéis, promoção do fomento ao empreendedorismo, dissemina a informação, produz e difunde conhecimento, cria oportunidades de rede contatos e negócios, reúne a cadeia produtiva do audiovisual numa programação abrangente e gratuita.
A 17ª CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e o 14º Brasil CineMundi integram o Cinema sem Fronteiras 2023 – programa internacional de audiovisual idealizado pela Universo Produção e que reúne também a Mostra de Cinema de Tiradentes (centrada na produção contemporânea, em janeiro) e a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto (que difunde o audiovisual como patrimônio e ferramenta de educação, em junho).
Acompanhe o programa Cinema Sem Fronteiras 2023.
Participe da Campanha #EufaçoaMostra
Na Web: www.brasilcinemundi.com.br / www.cinebh.com.br / www.universoproducao.com.br
No Instagram: @universoproducao
No Youtube: Universo Produção
No Twitter: @universoprod
No Facebook: brasilcinemundi/cinebh / universoproducao
No LinkedIn: universo-produção
Informações pelo telefone: (31) 3282-2366
Site oficial do evento: cinebh.com.br
SERVIÇO
17a CINEBH – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE BELO HORIZONTE
26 de setembro a 1º de outubro de 2023
LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA
ESTE EVENTO É REALIZADO COM RECURSOS DA LEI MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA DE BELO HORIZONTE
Patrocínio: ITAÚ, PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, MATER DEI, COPASA, CEMIG/GOVERNO DE MINAS GERAIS
Parceria Cultural: SESC EM MINAS, CASA DA MOSTRA, INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL, CIRCUITO PRAÇA DA LIBERDADE, FUNDAÇÃO CLOVIS SALGADO
Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS
MINISTÉRIO DA CULTURA | GOVERNO FEDERAL – UNIÃO E RECONSTRUÇÃO
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Universo Produção-Laura Tupynambá– (31) 3282.2366 –imprensa@universoproducao.com.br
Eliz Ferreira – (11) 991102442 –eliz@atticomunicacao.com.br
Jozane Faleiro – (31) 992046367 –jozane@luzcomunicacao.com.br
Wandra Araújo – (31) 999645007 –imprensa@luzcomunicacao.com.br
Produção de textos: Marcelo Miranda e Luz Comunicação
Celebridades
8ª Mostra de Cinema de Fama exibe mais de 40 filmes e homenageia o ator Fernando Alves Pinto.

O evento celebra os 80 anos do maestro e compositor Wagner Tiso, que se apresenta na abertura, ao piano, acompanhado por um quinteto de cordas da Filarmônica de Varginha.de 14 a 17 de agosto, com toda programação gratuita
** Encontro do Fórum dos Festivais, de Exibidores de Minas Gerais, além de oficinas, debates e rodas de conversas
De 14 a 17 de agosto de 2025, a cidade mineira de Fama, às margens do Lago de Furnas — o conhecido Mar de Minas — se transforma novamente em território de cinema, arte e encontros. A 8ª Mostra de Cinema de Fama reafirma sua vocação como espaço de celebração da diversidade cultural, da escuta coletiva e da potência audiovisual que pulsa fora dos grandes centros.
A edição deste ano irá homenagear o ator Fernando Alves Pinto, que tem um carreira que transita entre o cinema autoral, experimental e popular; o maestro e compositor Wagner Tiso, referência na música brasileira e integrante do Clube da Esquina; e Pedro Paulo Alves, figura essencial da memória cultural de Fama, idealizador da tradicional encenação da Paixão de Cristo e guardião das artes comunitárias da cidade.
Com o tema “Territórios do Olhar”, a 8ª Mostra de Cinema de Fama apresenta um total de 43 filmes que concorrem em cinco categorias: Mostra Mineira, com 8 produções de diferentes regiões do estado de Minas Gerais; a Mostra Animação Nacional, com 7 filmes vindos de diversos estados brasileiros; a Mostra Animação Internacional, com 15 títulos de países da Europa, Ásia, África e América Latina; e a Mostra Fama, com 13 filmes vindos do norte, nordeste, sul e sudeste do país, reforçando a pluralidade de vozes e narrativas no cinema nacional que expressam diversidade estética e temas urgentes do Brasil contemporâneo.
As exibições acontecem em sua maioria na Praça Sagrado Coração de Jesus, de forma gratuita e ao ar livre — reforçando a ideia de que o cinema deve ser acessível e propondo um mergulho profundo na sua capacidade de construir pertencimento, reinventar espaços e reencantar o cotidiano.
Segundo Aryanne Ribeiro, diretora da Mostra Fama, o evento nasceu como um gesto coletivo, enraizado no interior de Minas e movido pelo desejo de fortalecer o cinema em nosso território. É fruto de resistência, de muitas mãos e encontros. “Seguimos apostando na escuta, na formação e na valorização de quem faz cultura longe dos grandes centros. Nesta 8ª edição, reafirmamos nosso compromisso com o cinema como ferramenta de pertencimento, memória e transformação.” observa.
Abertura e Programação
A Mostra abre no dia 14/08, quarta-feira, com uma cerimônia especial às 18h, apresentada pela atriz Paula Braun e pela socióloga Daniela Rosa. Um dos homenageados deste ano, o maestro e compositor Wagner Tiso, que celebra seus 80 anos, se apresenta ao piano acompanhado por um Quinteto de Cordas da Filarmônica de Varginha, em um momento histórico que une música, território e emoção.
Ainda na abertura, o ator Fernando Alves Pinto será homenageado com a exibição dos curtas “La Lona” e “Instant Doctor”. Logo após, será exibido o longa “Mortina: Uma aventura que vai fazer você morrer… de rir!”, realizado por estudantes do Colégio Atenas, da cidade de Alfenas (MG), dirigido por Eliane Rogatto Pupin e Gustavo Mariano — um exemplo do potencial criativo das juventudes do interior mineiro.
A programação segue no dia 15/08, sexta-feira, com o Encontro do Fórum dos Festivais, reunindo realizadores e curadores de todo o país para debater os caminhos do audiovisual no Brasil, às 13h30, no Casarão Fiúza. No mesmo dia, às 15h, acontece a Sessão Minas Play (curadoria a definir), no Casarão Paradiso, e à noite, a praça se torna novamente sala de cinema com duas sessões: a Mostra Mineira (19h), com curtas de Belo Horizonte, Araxá e Contagem que abordam cultura popular, invisibilidade social e encontros noturnos, e a Mostra Fama (20h20), que exibe sete curtas nacionais de diferentes estados — filmes potentes que tratam de memória, resistência, espiritualidade e meio ambiente.
No sábado, dia 16/08, a Mostra destaca o papel das redes culturais no Encontro dos Pontos de Cultura Exibidores de Minas Gerais, às 13h30 no Casarão Fiúza, fortalecendo a articulação entre territórios que promovem o cinema como ferramenta de transformação social. No Casarão Paradiso, às 15h, acontece a Sessão Fernando Alves Pinto, com a exibição do longa “Para Minha Amada Morta”, de Aly Muritiba, seguida de bate-papo com o ator ao fim da sessão. E à noite, o público assiste a Mostra Animação (20h), com sete curtas animados de diferentes regiões, que encantam por suas linguagens visuais e narrativas sensíveis, e a Mostra Mineira (21h15): com quatro produções do interior de Minas, reafirmando a potência do audiovisual mineiro.
No domingo ,17/08, último dia do evento, a programação começa às 18h30 com a Mostrinha das Escolas, sessão dedicada à exibição dos filmes produzidos por estudantes da Escola Municipal Olinto Magalhães, Escola Municipal Teodoro Rocha e Escola Estadual Maria Olímpia de Oliveira. Como reconhecimento e estímulo à criação audiovisual no ambiente escolar, a Mostra de Cinema de Fama concederá a cada instituição um prêmio de R$1 mil destinado ao melhor curta realizado por seus alunos, reforçando o vínculo entre arte, educação e protagonismo jovem. No mesmo dia, às 19h, acontece a última Mostra Fama, com oito curtas-metragens nacionais — obras que abordam questões indígenas, deficiência, solidão, ancestralidade, violência urbana e reencontros.
A cerimônia de encerramento e premiação ocorre às 21h30, seguida de show da banda Dru e a Luz Azul, que também lança, em primeira mão, o videoclipe “Um Dentro do Outro”.
Realizada pelo Instituto Gesto, com a consultoria de Mónica Trigo e o apoio da Prefeitura Municipal de Fama, a 8ª Mostra de Cinema de Fama, mais que um festival, é um gesto coletivo, uma experiência estética, política e afetiva. Nas margens do Lago de Furnas, o cinema floresce como prática de resistência, pertencimento e celebração.
Cada filme, cada conversa, cada abraço compartilhado sob o céu do sul de Minas é parte de um território vivo — onde o olhar se transforma em caminho, e o afeto vira semente.
A programação completa está disponível no site: www.mostrafama.com.br
Redes sociais: @mostrafama
SERVIÇO:
8ª Mostra de Cinema de Fama
14 a 17 de agosto de 2025
Entrada Gratuita
Para mais informações, visite o site oficial: www.mostrafama.com.br
Informações para a imprensa:
Atti Comunicação
Eliz Ferreira – eliz@atticomunicacao@gmail.com | (11) 11 99110-2442
Valéria Blanco – valeria@atticomunicacao.com.br | (11) 99105-0441
8ª MOSTRA DE CINEMA DE FAMA
PROGRAMAÇÃO
14/08 – Quinta-Feira
18h – Cerimônia de Abertura – local: Praça Sagrado Coração de Jesus
Homenagem aos 80 anos de Wagner Tiso
Wagner Tiso com Quinteto de Cordas da Filarmônica de Varginha
19h – Sessão Homenagem
Homenagem ao Pedro Paulo Alves
Homenagem Fernando Alves Pinto
com exibição dos filmes:
La lona, de Daniel Gomez, 1995, 7 min
Instant Doctor, de Diogo Gameiro + Youth, 2020, 7 min
20h40 – Exibição do longa:
Mortina: Uma aventura que vai fazer você morrer… de rir!, de Eliane Rogatto Pupin e Gustavo Mariano, 2024, 80 min.
Encerramento: 22h
15/08 – Sexta-Feira
13h30 – Encontro Fórum dos Festivais – local:Casarão Fiúza
15h – Sessão Minas Play – local: Casarão Paradiso
19h – Mostra Mineira (74 min) – local: Praça Sagrado Coração de Jesus
Seu Vicente: o marcador de São Gonçalo, de Marina Araújo, Ana Luísa Cosse, Yolanda Ornellas e Sara Brito, Belo Horizonte, MG, 13 min
Invisuais, de Júlia Bárbara Rabelo, Araxá, MG, 13 min
No início do mundo, de Gabriel Marcos, Contagem, MG, 24 min
Um amigo na noite, de Vinicius de Castro Gomes e Filipe Coelho, Belo Horizonte, MG, 24 min
20h20 – Mostra Fama (138 min) – local: Praça Sagrado Coração de Jesus
Firmina, de Izah Neiva, SP, 15 min
Bijupirá, de Eduardo Boccaletti, RJ, 14 min
Alma negra, de Isadora Barbosa Carneiro e Izzy Motta, SP, 16 min
Bijupirá, de Eduardo Boccaletti, RJ, 14 min
Hasta siempre, Pepe Mujica, de Thiago Prado, RJ, 19 min
Depois do fim, de Pedro Paulo Dantas Maciel, SP, 20 min
O homem de água, de André Talamonte, SP, 20 min
Troncos velhos, de Rosane Gurgel, CE, 20 min
Encerramento: 22h40
16/08 – Sábado
13h30 – Encontro Pontos de Cultura exibidores/MG – local: Casarão Fiúza
15h – Sessão Fernando Alves Pinto – local: Casarão Paradiso
Para minha amada morta, de Aly Muritiba, 2016, 140 min
Café e conversa com ator após sessão
20h – Mostra Animação (72 min) – local: Praça Sagrado Coração de Jesus
Rheum, de Rayana França, BA, 2 min
Eu e o boi, o boi e eu, de Jane Carmen Oliveira, MG, 6 min
Procissão, de Álisson Pereira Flor, CE, 16 min
Tsuru, de Pedro Anias, BA, 6 min
Menino Gepeto, de Cláudio Constantino Barbosa e Rafael Pereira Guimarães, MG, 13 min
Pequeno B, de Lucas Borges, MG, 14 min
Kabuki, de Tiago Minamisawa, SP, 15 min
21h15 – Mostra Mineira (67 min) – local: Praça Sagrado Coração de Jesus
152 AB, de Daniel Jaber e Jelton Oliveira, Belo Horizonte, MG, 20 min
Espelho azul, de Elizeu Gonçalves Mol e Carlos Gomes, Timóteo, MG, 15 min
Isso dá um curta!, de Felipe Siqueira, Careaçu, MG, 15 min
Aruê, Jerônimos, de Matheus José Vieira, Passos, MG, 17 min
Encerramento: 22h30
17/08 – Domingo
18:15 Oficina de Canto e Coral da Prefeitura de Fama – local: Praça Sagrado Coração de Jesus
18:30 Mostrinha das escolas – local: Praça Sagrado Coração de Jesus
Exibição competitiva das Filmes das Escolas:Escola municipal Olinto Magalhães | Escola Municipal Teodoro Rocha | Escola Estadual Maria Olímpia de Oliveira
19h – Mostra Fama (131 min) – local: Praça Sagrado Coração de Jesus
Javyju – Bom dia, de Carlos Eduardo Magalhães e Kunha Rete, SP, 25 min
Rodinhas, de Guilherme Souza, RJ, 15 min
Márcia Antonelli: das palavras à sobrevivência, de Mariellen Kuma, AM, 15 min
Combustão não espontânea, de Boni Zanatta, SP, 14 min
A mulher invisível, de R.B. Lima, PB, 22 min
O que é de César, de Marcos José, SC, 22 min
Anunciação (enfim o mar…), de Chico Pelúcio, Marcelo Braga e Rodolfo Magalhães, MG, 18 min
21h10 – Pré-lançamento do videoclipe – local: Praça Sagrado Coração de Jesus
Um dentro do outro, de Banda Dru e a Luz Azul, 6 min
21h30 – Cerimônia de Encerramento e Premiação – local: Praça Sagrado Coração de Jesus
Show de encerramento
Banda Dru e a Luz Azul
Encerramento: 22h
Ciência
Sustentabilidade na Saúde: como a tecnologia transforma Santas Casas e Hospitais Filantrópicos.

A redução de custos sem perdas operacionais através de soluções digitais será destaque no 17º Seminário Femipa, que acontecerá entre os dias 25 e 27 de março no Paraná
As Santas Casas e os hospitais filantrópicos enfrentam inúmeros desafios operacionais, especialmente devido à sua missão de oferecer atendimento de qualidade a todos. Esses desafios serão tema de debate no 17º Seminário Femipa (Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná), que acontece entre os dias 25 e 27 de março na Associação Médica do Paraná. Diante desse cenário, a adoção de tecnologias tem se mostrado uma grande aliada na busca por um futuro mais sustentável e equilibrado.
De acordo com a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), mais de 500 instituições fecharam suas portas nos últimos cinco anos, e o déficit do setor já chega a impressionantes R$ 10,9 bilhões. Essas instituições são responsáveis pela manutenção de 169 mil leitos hospitalares e 26 mil leitos de UTI, o que torna ainda mais preocupante o impacto da crise na continuidade dos tratamentos.
Neste contexto, a tecnologia surge como uma aliada poderosa para enfrentar esses desafios. Soluções de gestão hospitalar, como sistemas integrados de informação, podem otimizar processos, reduzir desperdícios e melhorar a eficiência operacional. Ferramentas de telemedicina e prontuários eletrônicos também contribuem para um atendimento mais ágil e eficaz, além de possibilitar um melhor controle dos custos.
Empresas como a MV, multinacional que impulsiona a transformação digital no setor da saúde, estão de olho no futuro para permitir que essas instituições continuem a cumprir sua missão de cuidar da saúde da população.
“Sabemos dos desafios que o setor enfrenta, principalmente no aspecto de recursos financeiros. E, para isso, a MV está atuando em diversas frentes, reduzindo glosas, perdas de medicamentos e demais custos operacionais que inclusive impactam na jornada do paciente. Precisamos realizar esse movimento para garantir o futuro das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e o atendimento massivo e de qualidade para a população”, diz Jeferson Sadocci, Diretor Corporativo de Mercado e Cliente da MV.
Tanto a MV quanto o Ecossistema liderado por ela têm desempenhado um papel fundamental na otimização de custos e na potencialização de receitas em Santas Casas e hospitais filantrópicos. Ao implementar soluções integradas de gestão, essas instituições têm aprimorado seus processos internos, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência operacional.
Com a adoção das soluções do Ecossistema MV, instituições do setor passaram a operar de forma integrada, otimizando processos e evitando retrabalhos, além de realizar faturamento online e reduzir o tempo do ciclo de compras, resultando em informações mais confiáveis para tomadas de decisão.
Presença no 17º Seminário Femipa
O tema será destaque durante o 17º Seminário Femipa (Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná), que acontece entre os dias 25 e 27 de março na Associação Médica do Paraná. A MV marca presença no evento, levando uma série de inovações que prometem transformar o setor. Além da participação no seminário, a empresa contará com um estande durante os dias de evento.
Entre os destaques, a multinacional apresentará soluções voltadas para a transformação digital no setor, incluindo a gestão hospitalar através de softwares reconhecidos internacionalmente e que lideram o segmento na América Latina.
Serviço
Data: 25 a 27 de março de 2025
Horário: 8h30 às 18h
Local: Associação Médica do Paraná
Saiba mais em: www.mv.com.br
Sobre a MV
Com o propósito de empoderar a sociedade no cuidado da saúde, a MV é uma multinacional que impulsiona a transformação digital no setor da saúde. Líder no mercado da América Latina, a companhia desenvolve há 37 anos, softwares inovadores para facilitar a gestão de hospitais, clínicas, operadoras de planos de saúde, centros de diagnóstico e redes de atendimento público. À frente de um ecossistema robusto de empresas e soluções, a MV atende diretamente mais de quatro mil clientes usuários, assegurando eficiência, agilidade, precisão e segurança nos serviços de saúde.
Descubra mais em www.mv.com.br.
Ciência
Cinemateca Brasileira recebe, entre 20 e 23 março, a Retrospectiva José Rubens Siqueira| Programação Gratuita.

14 filmes restaurados e digitalizados, inéditos ao público, entre eles o primeiro de filme de Sônia Braga e clássico protagonizado por José Wilker.
A Cinemateca Brasileira apresenta, entre os dias 20 e 23 de março, a Retrospectiva José Rubens Siqueira, uma homenagem ao cineasta paulista falecido no último dia 17 de fevereiro. A mostra exibe quase a totalidade de sua filmografia, inédita há décadas e praticamente desconhecida pelo público.
Nascido em Sorocaba, em 1945, José Rubens Siqueira, ou Zé Rubens, como era conhecido, é mais lembrado por sua carreira no teatro. Dramaturgo, diretor, ator, cenógrafo, figurinista, ele foi responsável pela montagem de algumas peças que marcaram a história do teatro paulista nas décadas de 1980 e 1990. Ou mesmo por sua atuação como tradutor, que atravessa mais de 200 livros, oferecendo aos leitores brasileiros autores como Salman Rushdie, J.M. Coetzee, Toni Morrison, Pedro Juan Gutiérrez, entre muitos outros.
O que poucos sabem é que Zé Rubens teve também uma inventiva carreira cinematográfica ao longo das décadas de 1960 e 1970, assinando a direção de 18 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens que foram exibidos e premiados em grandes festivais, como o de Gramado, Brasília, Tehran e Berlim.
Entre os filmes exibidos destacam-se: “Atenção: Perigo” (1967), a primeira incursão de Sônia Braga no cinema; “Amor e Medo” (1974), longa-metragem protagonizado por Irene Stefânia e José Wilker, exaltado por críticos como José Carlos Avellar, Jairo Ferreira e Carlos Reichenbach; e “Clepsuzana” (1969), fotografado por Jorge Bodanzky e que integra o filme coletivo “Em cada coração um punhal”, hoje um clássico do cinema marginal paulista.
Após um período de exílio em Londres com o acirramento da Ditadura Militar, Zé Rubens, exímio desenhista, retorna ao Brasil e realiza uma série de curtas-metragens de animação que marcaram o desenvolvimento do gênero no país, exibidos à época no emblemático programa da TV Cultura “Lanterna Mágica”. Destacam-se o premiado “Pequena História do Mundo” (1974); exibido em festivais no Irã e na União Soviética; “Hamlet” (1975), eleito pela ABRACCINE como um dos 100 melhores filmes de animação brasileiros de todos os tempos; e “Sonho de Glória” (1975), filme encomendado por Elis Regina para a turnê do icônico espetáculo “Falso Brilhante”, que era projetado atrás da cantora durante os shows.
A mostra conta ainda com um debate com Fernando Severo, cineasta e amigo de longa data de Zé Rubens, que idealizou o projeto de restauro e digitalização de sua obra há mais de 20 anos, e mediação de Matheus Rufino, produtor da Mostra. A iniciativa finalmente tornou-se realidade no início de 2024 através do financiamento do Ministério da Cultura via Lei Paulo Gustavo, a partir de um edital da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo. O processo foi supervisionado pelo próprio Zé Rubens e realizado pelos laboratórios da Cinemateca Brasileira e da Link Digital.
As novas cópias digitais elaboradas especialmente para a Retrospectiva José Rubens Siqueira garantem não apenas a preservação, mas a redescoberta de um um artista multifacetado cuja filmografia, agora resgatada, se posiciona como peça fundamental da história do cinema brasileiro.
No dia 20 de março, às 18h30, a Cinemateca Brasileira recepciona o público com um coquetel para marcar a abertura da mostra e celebrar a vida e obra de Zé Rubens.
José Rubens Siqueira dirigindo Sônia Braga em “Atenção: Perigo” (1967)
acervo pessoal
Serviço
Retrospectiva José Rubens Siqueira
Local: Cinemateca Brasileira | Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana
Data: 20 a 23 de março de 2025
Entrada: Gratuita | os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada sessão
Assessoria de imprensa: Atti Comunicação